28 fevereiro 2015

Os Druidas

Os Druidas


 Eles formavam a classe de sacerdotes entre os celtas, povo originário da Europa oriental que, no primeiro milénio a.C., se espalhou por quase todo o continente, até a Grã-Bretanha. "Os druidas eram considerados intermediários entre os homens e os deuses e actuavam também como juízes, magos e professores", afirma Pedro Paulo Funari, professor de História e Arqueologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"Como os celtas não deixaram obras escritas - apenas inscrições em objectos como taças e moedas - o que sabemos sobre eles vem de relatos dos romanos, surpresos com o fato de os druidas serem sacerdotes em tempo integral - pois em Roma essa função era acumulada por políticos, generais e magistrados", diz o historiador.
A principal fonte sobre os druidas é o próprio imperador Júlio César, que conta que eles tinham o privilégio de não pagar impostos e nem servir ao exército. Seus rituais incluíam sacrifícios humanos e, principalmente, o culto à natureza, toda ela considerada encantada por espíritos das árvores, bosques, lagos, fontes, cachoeiras e animais.
O druida, na religião dos antigos povos celtas, especialmente os galos, era a pessoa que exercia as funções de sacerdote, poeta, juiz e legislador.

Etimologicamente, a palavra druida deriva do galo dru-(u)id, que tinha o sentido de 'dono da ciência' ou 'muito sábio' entre os galos, povo pertencente ao tronco celta situado principalmente nos territórios das actuais, França, Bélgica e Luxemburgo a partir do ano 1000 a.C., aproximadamente.
O historiador romano Plínio o Velho, entretanto, relacionou etimologicamente a voz druida com o nome grego drãj 'carvalho', certamente pela importância que nos cultos religiosos druídicos tinham esta e outras árvores.
 Os druidas desempenhavam várias funções, eram sacerdotes, bardos, poetas e magos sem distinções como os historiadores gregos pensavam, inclusive Lucano.
O homem sábio que em muitas ocasiões se ocupava das questões religiosas desempenhava também o papel de conservar por tradição oral o património histórico, cultural e religioso ancestral, além de compor poemas satíricos em determinadas festas e celebrações.
 Os druidas mais famosos da história, presentes em todas as sociedades celtas, foram os estabelecidos nas Galias e nas Ilhas Britânicas, onde eram os depositários de toda a tradição oral dos povos celtas.
 Sua crença principal era a imortalidade do ser, visto que seus mortos continuavam vivendo em outro mundo, identificado como subterrâneo, onde o morto acompanhava seus deuses; os enterros celtas não eram diferentes. O corpo do morto era enterrado com todo tipo de objectos quotidianos, pois seu uso continuaria para sempre.

Apesar de sua elevada posição social, a estrutura social dos povos celtas fez com que participassem de todos os trabalhos da comunidade, tanto nos agrícolas como nas campanhas militares, embora sua principal ocupação era a educação dos jovens, a arbitragem nos litígios ocorridos entre as diversas tribos e a celebração dos diferentes ritos religiosos (especialmente os sacrifícios).
 O hermetismo destes ritos, assim como seu carácter oral, fazia com que a capacidade mais admirada pelos druidas fosse sua memória, por isso seus sucessores na tribo deviam se destacar desde jovens nesse sentido, além de jurar honrar sempre aos deuses (o conhecimento era secreto), não obrar imprudentemente e estar sempre disponíveis para os serviços que demandasse a comunidade.
A vida quotidiana de um druida estava apoiada na estrita subserviência a estas regras e na observação da natureza, onde descobriram os usos medicinais; o respeito pelos bosques como lugares sagrados era outra de suas ocupações, para o qual contaram com o apoio da aristocracia militar das comunidades celtas.
São muito escassos os escritos sobre antigos galos, a maioria dos textos foi escrita em grego, embora alguns deles tenha relação directa com as actividades druídicas. Segundo estudiosos, os druidas não tinham livros sagrados, pois transmitiam sua doutrina e sua sabedoria de forma oral.
De acordo com registros, em 1971 foi encontrado um texto em doze linhas de uma oração a uma divindade desconhecida inscrita em uma prancha de chumbo na fonte de Chamalières, perto de Clermont-Ferrand (França). Em 1983, encontrou-se na aldeia do Veyssière (Aveyron, França), o chamado Chumbo do Larzak, de 57 linhas, inscrito uma mensagem para o outro mundo que devia levar até ali uma druidesa morta.
Muito importante também é o chamado Calendário de Coligny, encontrado no final do século XIX, gravado em uma prancha de bronze de quase um metro e meio de comprimento e 80 centímetros de largura, fonte da fé dos profundos conhecimentos astronómicos dos druidas galos.
 Até ao momento, tudo o que conhecemos sobre os cultos e as actividades druídicas, devemos aos historiadores gregos e, sobretudo, latinos, cuja visão sabemos que às vezes estava muito deformada pela hostilidade entre o povo romano e o galo. Por outro lado, têm-se muitos mais dados a respeito dos druidas e, em geral, dos povos galos assentados na área continental que nas Ilhas Britânicas, já que o contacto mantido pelos romanos com os galos foi muito mais contínuo e intenso.


Uma das mais importantes fontes históricas para o conhecimento das atividades druídicas é o tratado historiográfico De Belo Gallico 'Da guerra das Galias', de Júlio César, quem afirmou que os druidas constituíam uma espécie de casta de iniciados que deviam receber uma formação esotérica, muito rigorosa e prolongada, nas Ilhas Britânicas.
César também assinala que os druidas se encarregavam de presidir todos os sacrifícios públicos e privados, as actividades religiosas e, as que se estendiam as suas funções aos âmbitos político e judicial, já que eram eles os encarregados de impor sentenças e castigos judiciais.
Um druida era, segundo César, um homem considerado sábio, conhecedor dos segredos da astronomia, a geografia e da natureza, além dos religiosos, e que ostentava um prestígio máximo dentro de sua comunidade, o que lhe permitia estar isento de pagar tributos e de praticar o serviço militar.
Alguns dos dados contribuídos por César sobre o conteúdo da religião druídica são especialmente interessantes; por exemplo, quando afirma que "os druidas ensinam a doutrina segundo a qual a alma não morre, mas sim depois da morte passa de um a outro", em clara referência à doutrina da metempsicose ou transmigração das almas.
O sistema religioso galo druídico devia ser muito complexo e poderoso, já que o mesmo Suetônio o chamou "religião druida", é de nossa sabedoria que alguns de seus cultos exerceram grande fascinação e inclusive influíram e impregnaram em alguns cultos romanos. Entre as funções do druida, tinha em especial relevância à preparação e presidência de todos os sacrifícios.
 O geógrafo grego Estrabão, nascido na Ásia Menor, estudou em Roma, viajou por diversos países e escreveu um tratado de Geografia em dezassete livros que chegou até nós praticamente na íntegra; afirmava que os druidas faziam sacrifícios humanos cujas vítimas eram homens consagrados, embora nenhum indivíduo pertencente à casta druídica podia ser sacrificado. Os sacrifícios humanos estavam estreitamente relacionados com a adivinhação.
Plínio o Velho, autor e naturalista clássico, escreveu Naturalis Historia, um vasto compêndio das ciências antigas distribuído em 37 livros em 77 d.C., recordava que "terminados os preparativos necessários para o sacrifício e o banquete sob a árvore (um carvalho), levam ali dois touros brancos".
Sabe-se, além disso, que entre os conhecimentos transmitidos de forma oral e esotérica pelos druidas estavam os relativos à magia, ao uso de ervas, cabelos e águas medicinais e a determinação de dias fastos e nefastos, etc.
Este tipo de conhecimento druídico, afirmavam alguns historiadores antigos, se relaciona também com as rituais pitagóricos gregos.
De acordo com estudiosos, a autoridade do druida estava muitas vezes acima da autoridade do rei, com o qual os sacerdotes druidas desempenhavam um papel importante, a primeira palavra era sempre a deles, e nas eleições, eram os druidas que regulamentavam e orientavam.
Sacerdotes druidas de maior prestígio podiam converter-se eles mesmos em reis. Sabe-se que o druida Mog Ruith foi chamado pelos galos do Munster, ofereceram-lhe grandes recompensas, mas Mog Ruith recusou a realeza.
O druida, além de desempenhar normalmente as funções de juiz penal e de juiz legislador, podia exercer também em muitas ocasiões o papel de árbitro de qualquer questão política ou conflito interno que tivesse lugar dentro da comunidade, e inclusive de mediador entre várias comunidades.
 Em alguns lugares chegaram a fundar centros de culto druídico de especial relevância, como o santuário britânico de Anglesey, cuja destruição ocorreu no século I d.C. pelo exército romano, descreveu Tácito.
Existem notícias, embora muito escassas e confusas, a respeito da existência de druidesas (ou druidas femininas).
Há dados, por exemplo, de uma comunidade de sacerdotisas femininas que Pomponius Mela localizou em Sena, à beira do Mar Britânico: conforme parece, estava formada por nove sacerdotisas virgens especializadas em profetizar o futuro e realizar curas mágicas, mas também em provocar tempestades e em transformar pessoas em animais, acções deste tipo contribuíram para associarem as druidesas às bruxas.
É possível que ecos destes cultos druídicos femininos sobrevivessem, por exemplo, nos ritos realizados pelas monjas do monastério irlandês do Kildare, que mantinham um fogo perpétuo em honra da Santa Brígida, Santa cristã, continuação de uma antiga divindade indo-européia.
 Os druidas combateram com feroz resistência a dominação romana da Gália, mesmo com a união de todas as tribos celtas, a vitória de Júlio César (52 a.C.) foi inevitável, e segundo estudiosos, eliminou a civilização celta.
A cultura e a religião druídica mantiveram quase plenamente sua vitalidade até que foram progressivamente marginalizadas e perseguidas.
O cristianismo fez todo o possível para erradicar qualquer tipo de culto religioso pagão, apesar de esquecer de erradicar também a sua influência, especialmente no terreno da religiosidade popular, pois muitas das crenças mágicas antigas ainda sobrevivem, modificando apenas os seus nomes.
Além disso, aceitou a continuidade da figura do antigo bardo ou poeta, que após, e durante boa parte da Idade Média, seguiu sendo o depositário da memória oral e do património poético dos povos de ascendência celta.
Facto é que, a influência dos druidas deve ter sido considerável, pois três imperadores romanos tentaram extinguí-los por decreto como classe sacerdotal num prazo de 50 anos - sem sucesso. O primeiro foi Augusto, que impediu os druidas de obter a cidadania romana.
Em seguida, Tibério baixou um decreto proibindo os druidas de exercerem suas actividades e finalmente Cláudio, em 54 d.C., extinguiu a classe sacerdotal. Certo mesmo é que, 300 anos mais tarde, os druidas ainda continuavam a ser citados por autores como Ausonio, Amiano Marcelino e Cirilo de Alexandria, como uma classe social e religiosa de extrema importância e respeitabilidade.

A partir do século XVI vieram à luz diversas correntes de pensamento religioso que tentaram restaurar as antigas crenças e ritos druídicos e opô-los à ortodoxia cristã dominante. Estas seitas neo-druídicas têm um fundo ideológico apegado à magia natural e ao culto panteísta à natureza, e conta com comunidades como a Druid Order 'Ordem Druida', fundada em 1717, que se mantém viva até a actualidade.
Outros nomes deste tipo de seitas são os de Antiga Ordem dos Druidas, Confraternidade Filosófica dos Druidas, Ordem Druida, Fraternidade dos Druidas, Bardos e Poetas ou Igreja Celta Renovada.
Actualmente, esses tipos de movimentos religiosos se acham em pleno processo de expansão, devido à decepção de muitas pessoas diante das religiões tradicionais, à tendência ao retorno a formas de pensamento e de mística naturalista, e ao renovado auge do celtismo e de sua estética musical e cultural.




 (Fonte: internet. Autoria: Compilado e Traduzido por Luciana Bocchetti. Fontes : Enciclopedia Universal Micronet ; The Druid. - Bill Worthington ; Salmer - Nick Beale, 1995 - James Alexander, 1995; The Druidess. – LaRoche )






27 fevereiro 2015

Os Orixás e os Quatro Elementos

Os Orixás e os Quatro Elementos



O PODER DA TERRA
A Terra corresponde à figura da “Grande Mãe”, sentida ao mesmo tempo como fonte de vida e de ameaças, pois dela provém os seres vivos e é para ela que estes retornam. É também chamada de princípio passivo ou feminino e, segundo os mitos sobre o surgimento do mundo, foi o Céu que fecundou a Terra.
Não poderíamos existir da forma que somos sem a Terra, o nosso planeta é simplesmente uma manifestação deste elemento. A verdadeira energia da Terra existe também dentro de nós e em todo o universo.
No candomblé a Terra e os seus elementos são essencialmente associados aos Orixás:Ogum, Omolú, Nanã, Oxóssi e Ossain, que enfatizam questões sobre ecologia, saúde e a casa.
Ogum: é o lado masculino da Terra e tem uma personalidade impaciente, obstinada e agressiva. É considerado o deus da guerra e da tecnologia, sabendo trabalhar o metal para a fabricação de máquinas e armas.
Omolú: representa os aspectos negativos da vida e tem uma personalidade tímida e vingativa. É considerado o deus das epidemias e das doenças da pele, conhecendo os mistérios da morte, do renascimento e da cura. É considerado o médico dos pobres.
Nanã: representa o poder autoritário e rigoroso de um orixá considerado o mais velho de todos. Tem uma personalidade vingativa e mascarada e é considerada a deusa da lama e dos pântanos. Está constantemente associada à fertilidade, às doenças e à morte.
Oxóssi: como “o rei das florestas” só admite a caça se for como alimento. Tem uma personalidade intuitiva e emotiva e é considerado o deus da caça e o protector dos animais. É o patrono do candomblé brasileiro.
Ossain: é o que tem o conhecimento dos segredos das florestas e plantas para fins curativos. Tem uma personalidade instável e emotiva e é considerado o deus das folhas e ervas medicinais, conhecendo seus poderes para a vida ou a morte.



O PODER DA ÁGUA
No candomblé a Água é essencialmente associada aos Orixás: Oxum, Oxumaré eIemanjá que estão directamente ligados à saúde, física ou mental, à fertilidade e à abundância.
Oxum: representa o feminino passivo, o amor, a fecundação e a gravidez. Tem uma personalidade maternal, vaidosa e tranquila e é considerada a deusa das águas doces, do ouro e do jogo de búzios.
Oxumaré: representa o pacto entre os deuses e os homens sendo ao mesmo tempo de natureza masculina e feminina. Tem uma personalidade sensível e tranquila e é considerado o deus da chuva e do arco-íris, transportando a água entre o céu e a terra.
Iemanjá: é a “Grande Mãe” que devido ao seu amor e compreensão não vê os defeitos de seus filhos. Tem uma personalidade maternal, complacente e super protectora é considerada a deusa dos mares e oceanos, por ser a mãe de todos os orixás, simboliza a maternidade, inclusive acolhendo todas a crianças rejeitadas.

O PODER DO FOGO
No candomblé o Fogo é especialmente associado aos Orixás: Exú, Iansã e Xangô que estão relacionados com qualquer processo de transformação.
Exú: é o emissário responsável pela comunicação deste mundo com o mundo dos deuses. Tem uma personalidade atrevida, agressiva e temperamental e é considerado o guardião da porta da rua e das encruzilhadas, sendo que só através dele é possível invocar os outros orixás.
Iansã: ela é uma mulher activa, muitas vezes parecendo-se com as amazonas, e conhece as coisas difíceis da vida. Tem uma personalidade impulsiva, imprevisível e perspicaz e é considerada a deusa dos ventos e das tempestades, sendo a senhora dos raios. É também a dona da alma dos mortos.
Xangô: ele resolve as questões de justiça e não dá descanso aos que mentem, cometem crimes ou injustiças. Tem uma personalidade atrevida e prepotente e é considerado o deus do fogo e do trovão. É viril, violento e justiceiro, castigando os mentirosos e protegendo os advogados e juízes.

O PODER DO AR
No candomblé o Ar é essencialmente associado ao Orixá Oxalá, embora outros Orixás pertençam a este elemento, que é geralmente envolvido com questões de ética e de bom carácter. Oxalá é o Orixá que trás em si o princípio simbólico de todas as coisas, sendo inabalável na sua autoridade e extremamente generoso na sua sabedoria. Tem uma personalidade equilibrada, tolerante, obstinada e independente e é considerado o deus da criação, pois criou os homens e gerou muitos Orixás. Pode ser representado de duas maneiras: Oxaguiã, quando ainda jovem ou Oxalufã, depois de velho.

(Fonte-web: http://ocandomble.wordpress.com/2008/09/03/os-orixas-e-os-quatro-elementos/)


26 fevereiro 2015

Ataques Psíquicos Como identificar?

Ataques Psíquicos
Como identificar?


Partimos do ponto onde compreendemos que de tudo no universo emana energia. De pedras a pessoas. Magia é lidar com as diversas energias que existem. A Bruxaria lida especificamente com a magia da natureza, o que inclui pessoas. E nós vivemos em meio a isso tudo. Logo, recebemos e enviamos energia o tempo todo.
Na maioria das vezes sem saber nos defender ou renovar nosso campo energético fortalecendo-o, acabamos criando um sistema de ataque x agressão, visando nossa defesa.
Ao sentirmos que nos sugam energeticamente criamos uma aura porco espinho que é uma forma de defesa x sugação.
Tornamos nosso campo áurico carregado de cor escura.
 As pessoas que sugam nossa energia o fazem:
através de um toque, com o qual nos sentimos mal;
nos agridem com palavras;
Nos olham com olhar de peixe morto, olhar vazio ou vidrado, olhar de sugação, passam a impressão que estão fora de si ou em consciência alterada, podem ser pessoas com problemas sérios, drogados, traumatizados ou mesmo problemas mentais e psicológicos, essas pessoas estão desligadas de sua fonte de sentimentos e não se abastecendo, buscam sugar os outros.
A sucção oral... a pessoa fala em excesso, não nos dando tempo para pensar, tentando nos convencer de seu ponto de vista, contando seus problemas, sua fala é tediosa e vamos sentindo uma canseira;
A sucção visual, a pessoa nos olha como se fosse um aspirador, a sensação deste olhar é que ela nos penetra e nos deixa vazios ou nus. pessoas masoquistas, pessimistas e que vivem apenas se queixando ou se lamentando de tudo.
A sucção verbal, através da palavra nos agridem ou nos ofendem, também conseguem nos humilhar, devemos nos cuidar para não entrar no ataque, pois é este o objetivo latente do agressor, e se nos dispusermos a discutir, despendemos mais forças e é isso que ele precisa e quer, mais energia.
explosões de raiva ou ataques histéricos, é o agredir e esvaziar, desta forma criam uma espécie de defesa e vão desgastando os outros.
Os ataques psíquicos podem ser causados por agentes físicos ou não... pessoas inimigas, invejosas, elas elaboram uma energia com o pensamento com a qual podem atingir suas vítimas.

Vale ressaltar, que estes ataques não precisam necessariamente serem propositais. Em geral, por mais dominadoras e possessivas ou dominadoras essas pessoas possam ser, normalmente são pessoas carentes e que desejam e merecem, sobretudo,  afeto e atenção.

24 fevereiro 2015

O senhor dos médicos

O senhor dos médicos


Vamos falar sobre um deus que poucos conhecem? Vamos falar do deus grego: Asclépio!
Asclépio ou Esculápio é o deus grego filho de Apolo e de uma mortal, a poucos mitos conhecidos sobre ele, o mais conhecido é o que irei contar.
Asclépio sendo filho de Apolo, sempre teve um dom para a medicina, sendo assim acabou por descobrir uma beberagem que trazia a vida a pessoas que morriam. Isso foi de grande auxilio em guerras.
Porem Hades (senhor dos mortos) ficou irado com isso, afinal estava indo contra a própria natureza, se algo já esta morto não pode voltar à vida, nisto Hades, exigiu que Asclépio fosse morto, porem seu pai (Apolo) negou que ô deveriam matar, nesta condição Zeus (senhor dos céus) tornou Asclépio em um deus “menor” Asclépio nisto não poderia mais fazer esta beberagem. Nisto os mortais continuavam morrendo normalmente.
Este é o mito mais comum de Asclépio, porem vemos que desde a antiguidade a imortalidade é algo que todos querem, quando pensamos nisso já imaginamos “eu queria ser imortal” em muitos casos, mais você aceitaria ver seus filhos morrendo? As pessoas que você ama? Enquanto você esta lá, vivo para sempre?
Asclépio possui uma filha Higeia, que é a deusa da higiene e boa saúde, sendo assim os dois são deuses que deveríamos lembrar sempre.
Agora vamos às associações de Asclépio:
É deus: dos médicos, da cura.
Cores: branco, verde, amarelo.
Símbolo: bastão com uma cobra (uma só, com duas é de Hermes)
Oferendas: remédios, serviço voluntario em hospitais.
Bem, creio que falei tudo agora, se tiverem com duvidas, já sabem só comentar aqui em baixo.
Antes que me esqueça, curtam a pagina no facebook “Coven Mistérios do Carvalho” lá também temos o grupo, espero que todos tenham gostado, que os deuses lhe iluminem!

Raffi Souza 

23 fevereiro 2015

A mãe de todos

A mãe de todos



Vamos lá, mais uma deusa, essa em questão, eu, estou digamos, pouco familiarizado, afinal ela é muito antiga. Vamos falar da deusa: Tiamat!
Tiamat é a deusa Suméria, ou babilônica, da criação, em muitos mitos é tida como a primeira mulher, ou a deusa que criou tudo, vou falar um dos que eu conheço (resumidamente).
Tiamat, sendo mãe de tudo, deuses, homens, e da própria terra, foi muito “invejada” os deuses planejaram que ela deveria ser “morta” porem seu marido, sabendo do plano ajudou ela a se livrar, nisto muitos deuses foram “banidos” de seu convívio.
Bem isso é algo bem resumido mesmo, já que os mitos dela são longos e muito pouco, mais quando se fala de Tiamat, muitos se lembram daquele dragão de “a caverna do dragão” mais esse dragão foi inspirado nesta deusa.
Tiamat é uma deusa bem feitora, afinal ela equivale a deusa tríplice, seja na wicca, ou em outra religião de adoração a deusa, no cristianismo, ela foi “sugada” para a forma de Lilith a primeira mulher (ou o primeiro demônio).
Mais quando pensamos uma deusa que criou o nosso mundo, que praticamente sumiu de tudo, só para que possamos viver, é má?
Bem os que “trabalham” com Tiamat na magia, utilizam a talvez famosa magia Draconiana, ou magia dos dragões, que é uma das linhas da magia, digo por mim mesmo que sou fascinado por ela, uma das mais lindas. A magia dos dragões nos ensina a ser mais bondosos, e mais caridosos, e bondosos, já que é uma das “exigências” por assim dizer, para se trabalhar com eles, ai você me pergunta “todos podem fazer magia com os dragões?” a resposta é sim e não, sim todos podem, e não porque se você é uma pessoa preguiçosa, que não esta nem ai para os outros nunca vai conseguir ter contato com esses seres mágicos.
Tiamat é uma deusa paciente, mais como todos os deuses tem seu lado “sombrio” ela não tolera que façam mal uso de seu nome, ou que queiram só “ver pra crer” com isso vamos as associações dela
É deusa: dos dragões, da água, da terra, da criação e da destruição.
Símbolo: imagens de dragões, a própria terra.
Cores: vermelho, branco, preto.
Oferendas: imagens de dragões, trabalho voluntários, meditações.
Agora já conhecem um pouco mais sobre essa deusa maravilhosa que é Tiamat, espero que se sintam acolhidos por ela, se meditarem com esta deusa magnífica, comentem a experiência aqui em baixo.
Espero que tenham gostado, ate o próximo deus\a, que os deuses lhe abençoes.

Raffi Souza

22 fevereiro 2015

Tarô 03/ Papisa/Sacerdotisa/ Dois de Paus

Tarô 03/ Papisa/Sacerdotisa/ Dois de Paus

Papisa/ Sacerdotisa


Sentado em seu trono, a Papisa – também conhecida como a grande Sacerdotisa – representa a grande divindade feminina do Tarô, rege a magia, é a poderosa feiticeira, a grande mãe idealizada.
A mulher perfeita, companheira do homem, ela tem vestes rituais envolvidas num manto para protegê-la da curiosidade profana (a cor vermelha por baixo, significa atividade escondida). Esse manto esconde parcialmente o livro que traz as mãos, simbolizando que detém todo o conhecimento e os registros do passado, tanto o consciente como o inconsciente, pois a Papisa é a personificação da memória.
No peito traz a cruz solar, símbolo da fecundação da matéria pelo espírito. No plano divino, ela exprime a ciência e seus três horizontes: passado, presente e futuro.


No plano físico ela se une ao homem para que o destino da humanidade se realize. Como o Mago, ela sabe o que quer, mas ao contrário dele, não precisa lutar para afirmar-se. É a representação do poder feminino.
Para o consulente, a Papisa é uma mensagem de realização, é o brilho da verdade e do mérito, portanto ele pode se entregar ao futuro com confiança, o sucesso será pleno se o consulente se dedicar e abrir os olhos, pois a carta significa sabedoria e reserva.
Ela indica que a melhor conduta é proteger os desejos e as fraquezas, para livrá-los de influências negativas. A Papisa indica portanto, sabedoria, julgamento correto, sagacidade, bom senso, habilidade para ensinar, segurança, ausência de sentimentalismo, emoções ocultas, relacionamentos platônicos e tendência para evitar envolvimentos emocionais.

Em pé – Segredos, uma ação escondida, energia lunar, intuição, mulher e mãe perfeita a moda antiga, passividade, fidelidade, paciência, compreensão, a vivência dela é a sabedoria, possibilidade de gravidez, gestação, sensualidade, significa conquista com o tempo, com jogo de cintura, em segredo vai “tecendo” por baixo dos panos, carta demorada, nunca perde a postura, carta de alquimia – semente, renascimento em busca da luz. Poder, discernimento, praticidade, habilidade para ensinar, bom senso, moralismo, sabedoria, segurança, estudo, serenidade, o brilho da verdade, relacionamento platônicos, emoções ocultas, intuição, silêncio ou necessidade de silêncio, sentimento religioso, mente poderosa, a sua figura serena recomenda calma e o melhor aproveitamento possível das nossas experiências. A moralidade e a fidelidade são marcantes em sua vida, se não forem, é bom começar a cultuar essas qualidades, só assim conseguirá a sabedoria necessária para seu sucesso.


Invertida – Ignorância, falsa puritana, domínio do supérfluo, egoísmo, presunção, preguiça, imaginação em excesso, intenções hostis, desenvolver a passividade, ela significa a rival estando na casa dos contras, pode significar que a consulente está sem estrutura ou escondida e veio pesquisar, na saúde indica problemas no útero.




Dois de Paus



O Equilíbrio/ Desequilibrio
Representa a energia material posta nas mãos do Homem para permitir que resista aos choques vindos do exterior e para servir de impulso na construção no plano físico.
O Dois de Bastões glorifica a coragem individual e a majestade. Esta carta produz a mesma energia do Mago, mas, com uma importante diferença. O Mago representa o arquétipo do poder – a energia impessoal de força e criatividade. O Dois de Bastões significa que o poder emanou da Terra e tornou-se pessoal. O poder pessoal é uma força revigorante que te abastece e te concede a coragem de se tornar grandioso. É como um ímã que atrai tudo ao seu redor.


O verdadeiro poder vem do Divino. Ele passa por nós e então emana para fora, no mundo. Quando entendermos essa relação, nos sentiremos abençoados, porque este fluxo traz um sentimento tremendo de expansão e satisfação. Sentimos como se pudéssemos fazer qualquer coisa. Os problemas acontecem quando nos esquecemos que não somos a fonte do poder, apenas um canal de condução. Devemos ser cuidadosos para não nos deixarmos intoxicar pelos sentimentos que vêm junto com o poder e podem subjugar nosso bom senso e cegar nossos verdadeiros desejos e intenções.


Nas leituras, indica que o poder é o principal elemento na situação. Você ou outro alguém tem ou quer tê-lo. Quando parecer esta carta, olhe cuidadosamente seus objetivos e atividades e tenha certeza de que está usando o poder sabiamente. Não o utilize de acordo com sua vontade própria, mas aproveite-o quando servir a propósitos que valham a pena. Agarre este presente e use-o para moldar sua rotina de maneira positiva. 


André Boneberg



21 fevereiro 2015

O Renascer da Bruxaria

O Renascer da Bruxaria




A partir da metade do século XIX, a Bruxaria tornou-se novamente objeto de discussão, graças ao renascer do interesse em mitologia, folclore e magia. Em 1862, Jules Michelet lançou sua obra “A Feiticeira” , na qual falou sobre a sobrevivência dos cultos pagãos nas Idades Média e Moderna e sobre o surgimento paralelo do satanismo. Apesar de importante, as principais intenções de seu livro eram políticas: pretendia provar que a Bruxaria era um culto surgido nas camadas inferiores da sociedade em protesto à repressão da classe dominante. Isso pode ser verdadeiro para o satanismo, mas não corresponde à realidade quando se trata de Bruxaria.
Mas isso não diminui a importância de seu livro: sua tese da sobrevivência dos cultos pagãos influenciou o trabalho de vários antropólogos e folcloristas do final do século XIX e do início do século XX. Um deles foi o norte-americano Charles Leland, um folclorista conhecido na época por suas pesquisas sobre cultura cigana. Em 1899, Leland lançou um livro intitulado “Aradia, ou o Evangelho das Bruxas”. Foi a primeira obra de grande importância para o renascimento da Bruxaria no século XX. Neste livro, Leland registrava as crenças reunidas por uma bruxa toscana chamada Maddalena, que ele conhecera em uma viagem pela Itália no ano de 1866. O livro fala da vecchia religione praticada naquela região: o culto à Deusa Aradia, filha de Diana com seu irmão Lúcifer. Aradia foi la prima strega (‘a primeira bruxa’), enviada à Terra por sua mãe para ensinar as artes da feitiçaria aos humanos. A idoneidade do livro é contestada atualmente por alguns historiadores da feitiçaria, que argumentam que Leland dirigiu sua pesquisa para enquadrar-se em suas concepções e nas idéias de Michelet. Outros dizem ainda que Maddalena traiu a boa fé do folclorista. O fato é que nada disto tira o mérito do livro, um clássico da Bruxaria moderna.
A década de 20 produziu dois importantes livros para a Bruxaria moderna: um deles foi “O Ramo de Ouro” (‘The Golden Bough’), gigantesca obra do antropólogo James Frazer, versando sobre rituais de fertilidade. As idéias que expôs em sua obra, juntamente com o conhecimento passado por Leland em ‘Aradia’ levaram a antropóloga Margaret Murray a lançar seu importante livro “O Culto de Bruxaria na Europa Ocidental” (‘The Witch-Cult in Western Europe’), em 1921. Nele Murray sustentava que a Bruxaria era uma antiqüíssima religião organizada, presente em toda a Europa, baseada no culto a um deus chifrudo da fertilidade, que ela denominou de Dianus (ela falou mais sobre ele em seu livro ‘The God of the Witches’). De acordo com ela, essa religião havia sobrevivido à perseguição e continuava com suas práticas, de maneira oculta.
Muitas críticas já foram feitas à Murray, e a maioria se baseou na fraqueza de alguns de seus argumentos para defender a suposta ‘organização’ dessa religião. Hoje sabemos que ela não era tão organizada nem praticada em tantos lugares quanto Murray sustentava, mas indubitavelmente existia um culto pagão, praticado de formas diferentes em lugares diferentes, que sobreviveu à perseguição.
Em 1948 Robert Graves escreveu sua excelente obra ‘A Deusa Branca’ (‘The White Goddess’), no qual concordava com Murray quanto à existência de um culto pagão disseminado pela Europa, mas apoiava a tese de que sua divindade mais importante era uma Deusa-Mãe, e não o Deus de Chifres. Três anos depois, em 1951, caíram as últimas leis anti-feitiçaria da Inglaterra. A porta estava aberta para os bruxos.
Surge então Gerald Gardner, o mais importante personagem do renascimento da Bruxaria como religião. Gardner era um folclorista inglês, amigo pessoal do grande mago Aleister Crowley. Admirador de Frazer e Murray, realizava profundas pesquisas sobre os cultos de fertilidade pré-cristãos e sua sobrevivência. No decorrer destas pesquisas, em 1939, conheceu um grupo de pessoas que mais tarde descobriu fazerem parte de um Coven secreto (como o eram todos, na época). Gardner ficou fascinado: a existência destes bruxos confirmava as teses de Margaret Murray. Estabeleceu uma relação de amizade profunda com os membros deste Coven (denominado Coven de New Forest), e acabou por receber Iniciação.
O Coven de New Forest, dirigido por uma bruxa conhecida por ‘Old Dorothy’, era representante de uma tradição que havia sobrevivido às perseguições. Há quem insinue que Gardner inventou o Coven para dar bases à seu trabalho posterior, e que Old Dorothy nem ao menos existiu. Essas declarações foram refutadas com alegadas evidências históricas por Doreen Valiente, no ensaio “Em Busca de Old Dorothy”, publicado no livro “The Witches’ Way” (‘O Caminho dos Bruxos’), do casal Janet e Stewart Farrar.
Com o passar do tempo, Gardner preocupou-se com o futuro da Tradição, pois todos os membros do Coven eram idosos, e não havia previsão de aceitar novos iniciados. Ele não aceitou esse destino, e pediu permissão para publicar algumas práticas da religião. Relutantes, os Sábios do Coven negaram. Mesmo assim, Gardner publicou, em 1948, “High Magic’s Aid”, um romance no qual descrevia, sutilmente, alguns rituais da Arte. A publicação do livro causou polêmica entre o Coven de New Forest, e Gardner quase foi banido. Mas, com a queda das leis anti-feitiçaria, os Sábios do Coven reviram sua posição e deram permissão a Gardner para afirmar que a Bruxaria estava viva, desde que não revelasse nenhum segredo. Então, em 1954, Gerald Gardner publicou o primeiro livro da Bruxaria Moderna: “Witchcraft Today”, seguido de “The Meaning of Witchcraft” (1959). Neles, Gardner afirmava estarem certas as teorias de Murray, pois ele mesmo era um bruxo iniciado. Os livros falavam apenas superficialmente sobre a Tradição que lhe havia sido confiada, concentrando-se mais no aspecto histórico da religião.


Paralelamente à publicação dos livros, Gardner saiu do Coven de New Forest e iniciou seu próprio Coven, iniciando pessoas que lhe pareciam sinceras e dedicadas. A essas pessoas, transmitia integralmente o conteúdo de um manuscrito, por ele denominado de “Livro das Sombras”. Este livro continha integralmente a Tradição do Coven de New Forest, mesclada a práticas mágicas retiradas da Clavícula de Salomão e dos escritos de Crowley. Seu conteúdo, copiado por todo iniciado, passou a ser denominado de Tradição Gardneriana, a primeira Tradição da Bruxaria Moderna.
O ‘Livro das Sombras’ Gardneriano teve três versões, conhecidas pelas letras A, B e C. O texto que é utilizado atualmente pelos Covens Gardnerianos é o C, escrito por Gardner em conjunto com uma de suas iniciadas, Doreen Valiente, responsável por grandes mudanças no texto original.
Valiente ‘paganizou’ ao máximo os ritos e textos, retirando qualquer influência de magia judaico-cristã ou textos escritos por Crowley. Atualmente, a Gardneriana é a mais sigilosa de todas as Tradições modernas.
Gardner morreu em 1964, e o comando de seus Covens foi passado à Monique Wilson, conhecida como Lady Olwen. Na década de 60, surgiu outro personagem importante na história moderna da Arte: Alex Sanders, que recebeu o título de “Rei dos Bruxos”. Sanders era um grande interessado em bruxaria, que nunca havia conseguido ingressar em um dos Covens Gardnerianos. De algum modo que até hoje não está bem esclarecido, conseguiu tomar posse de um ‘Livro das Sombras’ Gardneriano. Uniu o conhecimento do livro (provavelmente cópia do texto A) ao que afirmava ter sido transmitido por sua avó, uma bruxa familiar. Sanders possuía um temperamento completamente antagônico ao de Gardner. Era um especialista em marketing pessoal, o que lhe deu extrema notoriedade. Milhares de pessoas foram iniciadas em seus Covens, e ele aparecia em entrevistas em TV, rádio e jornais. Era tão público que foi ameaçado de maldição por bruxos mais tradicionais, temendo que ele revelasse algum grande segredo da Arte. Mas isto nunca ocorreu: Sanders era um ‘show-man’, mas não era burro.
A Tradição Alexandriana, fundada por Alex Sanders, é muito semelhante à Gardneriana. Sua principal diferença é a maior ênfase mágico-cabalística, quase inexistente na Tradição de Gardner. Sanders morreu em 1988, mas sua Tradição é uma das mais difundidas no mundo. Existe também uma Tradição moderna denominada Alexandriana-Gardneriana (Al-Gard), que tenta conciliar os ensinamentos de ambas, com a inclusão de novos elementos, em sua maioria de origem céltica. Os maiores representantes públicos atuais da Al-Gard são Janet e Stewart Farrar, da Irlanda.
Nos EUA, o primeiro bruxo a se manifestar publicamente foi o anglo-gitano Raymond Buckland, iniciado por Gardner e Lady Olwen. Considerado pelo próprio Gardner um de seus herdeiros, Buckland migrou para os Estados Unidos logo após a morte do bruxo. Lá, ganhou notoriedade por seus livros sobre Ocultismo e por ser o fundador da Tradição Saxônica da Bruxaria, a Seax-Wicca. Nos Estados Unidos, com raras exceções, a Arte ganhou um novo aspecto, inexistente na Bruxaria Européia: o aspecto político.

A Bruxaria uniu-se ao feminismo para gerar uma nova forma da Religião. Surgiram então Covens denominados “Diânicos” , formados só por bruxas. Algumas das representantes da Bruxaria feminista americana são Starwahk, Zsuzsana Budapest e Laurie Cabot. Com exceção da primeira, nenhuma delas é levada muito a sério pelos bruxos tradicionalistas europeus, que julgam-nas produtoras de distorções no verdadeiro espírito da Arte.

20 fevereiro 2015

A Energia dos Cristais

A Energia dos Cristais




Cada cristal tem vários níveis de energia. Basicamente, seu nível mais interior - o núcleo - mantém sua integridade apesar das energias desarmônicas. Já os níveis secundários são relativamente sensíveis ao meio ambiente energético e, à medida que as energias estáticas se acumulam nestes níveis, podem bloquear a emissão energética do cristal. De forma geral, a força áurica de um cristal repelirá um percentual significativo de energia negativa. São as energias fortes e constantes que mais afetam o cristal. Assim sendo, quando estiver sentindo raiva, frustração, tristeza, ou quando ocorreu alguma briga ou discussão no local em que estão dispostos, não se afaste de seu cristal; mas assim que ele tiver cumprido com a sua missão de aliviar este sentimento, trate dele com carinho limpando-o e energizando-o. Lembre-se que ao adquirir um cristal antes de mais nada devemos limpá-lo.


Métodos de Limpeza:

a) Pegue uma bacia de vidro ou de plástico ( não pode ser de alumínio), coloque água e sal grosso, deixando os cristais submersos por 24 horas ou mais.
b) Separe os cristais a serem limpos, deixe-os exposto à chuva forte, desta maneira eles descarregarão as energias negativas para a terra.
c) Ascenda um incenso de seu gosto e assopre a fumaça em direção aos cristais. Faça este processo 3 vezes.


Métodos de Energização:

a) Para quem mora perto de um rio ou riacho, é uma ótima opção, deixar a água da correnteza cair sobre os cristais.
b) Deixe os cristais exposto à luz solar, no mínimo por seis horas, ou deixe exposto a luz lunar, ficando a noite inteira.
c) Pegue um ou dois cristais de cada vez. Segure-os na mão, deixando a água da torneira cobrir os cristais, imaginando uma luz dourada penetrando no cristal. Permaneça com os cristais na água por 2 minutos ou mais.
d) Enterre os cristais e deixe-os por 24 horas.
e) Deixe os cristais perto de uma Drusa (Quartzo transparente com várias pontas).
Normalmente, tudo aquilo que pode energizar o ser humano, também energiza o cristal: Sol/Lua; pirâmides (de preferência de cobre); arco-íris; tempestades. Alguns cristais não devem ficar muito tempo exposto a luz solar, são os casos da Ametista, do Quartzo Rosa, Quarto Verde e outros, pois a luz do sol os fazem perder sua tonalidade. Uma outra forma de energizar seria deixar o cristal exposto a luz do luar, ou exposto a tempestades, de preferência aquelas com relâmpagos e trovões .
Métodos de Programação
Depois de limpo e energizado, os cristais podem ser programados para determinados fins, para isso, olhe fixamente para o cristal e mentalmente peça a ele que realize uma tarefa específica, lembre-se que você deve estar em um ambiente calmo e tranquilo. A programação de um cristal nada mais é que a introdução de uma imagem energética na estrutura do cristal para que ele processe estas imagens e devolva ao seu emissor.
Para programar um cristal: Visualize claramente uma imagem, seja para harmonia, amor, segurança - sempre imagens positivas- e, quando a imagem estiver bem nítida, direcione-a para dentro do cristal. Para isso, segure o cristal em sua mão direita e leve-o à altura do seu terceiro olho (entre a sobrancelhas) e mande a imagem para dentro do cristal. Visualize claramente a imagem e, mantendo esta forma de pensamento, fale em voz alta para o cristal. Neste método, você estará utilizando tanto a forma mental quanto a vibração da sua voz. Sinta a emoção que você quer manter em seu cristal ou naquele que você irá presentear a alguém. A limpeza dos cristais não apaga a programação, porém podemos fazer uma nova programação para um cristal, tendo o cuidado para não realizar programações conflitantes. Os cristais são sensíveis a mente, por isso, tenha cautela e paciência ao iniciar uma programação. Caso durante a programação surgir alguma interrupção, recomece tudo novamente.


Usos Diversos


Banhos: Para obter um efeito de energização, escolha alguns cristais de sua preferência e coloque-os na banheira. Após o banho, você deverá limpá-los e energizá-los novamente.
Energização de ambientes: Escolha alguns cristais e coloque-os dentro de um vidro com água, um deles precisa ser quartzo. A medida que a água dentro do vidro for ficando escura, troque-a e lave os cristais.
Uso pessoal: Escolha um cristal e coloque-o dentro de um veludo, carregue-o na bolsa ou em qualquer outro lugar de sua escolha. O cristal também pode ser usado dentro do travesseiro enquanto você dorme.
Plantas: Coloque um cristal de sua preferência perto da raiz da planta a ser energizada.
Para ser absorvida a energia de um cristal, vire a ponto do cristal de modo que fique direcionado à você. Se for passar energia para outra pessoa, direcione a ponta do cristal para a pessoa que irá receber a energia.



Observação: Lembre-se que com a mão direita projetamos, enviamos energia para o cristal e com a mão esquerda estamos recebendo a sua energia.


19 fevereiro 2015

Mensageiro dos Deuses

Mensageiro dos Deuses




Mais um deus amado, agora vamos falar sobre outro deus mensageiro, o deus grego Hermes!

Hermes, o deus grego filho de Zeus e da ninfa Maia, e um dos 12 olimpianos, Hermes teve muitos mitos, e relacionamentos, quando falo o nome Dele o que vocês sentem? Ou imaginam? Aquele cara vestido de amarelo entregando suas cartas (carteiro)? Bem, Hermes não é nada disso.
O mito mais celebre de Hermes é o roubo do gado de Apolo (deus sol) pouco depois de nascer, Hermes com alguns dias de vida roubou cerca de 500 cabeças de gado de seu irmão Apolo, e usando um truque para que não descobrissem, fez com que o gado andasse de costas, dando a impressão que ele estava indo em outra direção, Apolo dando falta deste gado foi a seu pai Zeus, quando descobriu foram ate Hermes, chegando lá Hermes criou um instrumento musical tão belo que Apolo encantado esqueceu ate de seu gado, o instrumento? A famosa lira, que foi criada a partir do casco de uma tartaruga e as cordas, da crina de cavalo, este foi uma das muitas coisas que Hermes fez.
Hermes teve filhos, com uma deusa bem “poderosa” por assim disser, Hermes e Afrodite, são pais do deus\a Hemafrodita, sim hemafrodita, as pessoas que tem dois sexo, já ouviu falar? Tanto que o nome é uma junção de Hermes e Afrodite, portanto Hermes era um deus poderoso.
Quando pensamos em Hermes geralmente só o lembramos como deus mensageiro, o filho bastardo de Zeus, mais Hermes é mais do que isso! Quando Hermes chega à vida de um “bruxo” é pra abalar as estruturas mesmo! Vamos falar sobre as associações?!

Hermes é deus do: comercio, estradas, mensageiros, ladrões, lábia, caminhos.
Cores: vermelho e preto
Vela: bicolor (preta e vermelha)
Oferendas: moedas, baralhos (os normais), dados, imagens, cartas.
Como chamar o deus: corra, escreva, se movimente, seja literalmente um representante de Hermes, ou seja, nada de corpo mole (a não ser que seja um truque)

Bem isso foi o que sei sobre Hermes, esqueci algo? Comente, e espalhe ai para os amigos, ficou duvidas? Já sabem, estou à disposição de vocês espero que estejam gostando das matérias (tanto minhas como dos outros), ate o próximo deus\a.

Raffi Souza


CÍRCULO MÁGICO

CÍRCULO MÁGICO



            A origem do círculo mágico é incerta, o que se sabe é que  tem origem antiga, versões dele eram utilizadas na velha magia babilônica. Magos cerimoniais da Idade Média e da Renascença também o utilizavam, bem como muitas tribos indígenas americanas, apesar de o fazerem, provavelmente, por motivos diferentes.
A história nos mostra que os povos antigos comumente celebravam seus festivais religiosos em clareiras e círculos de pedras, utilizando sempre os simbolismos dos ciclos e discos lunares e solares.
Assim, é possível que a origem do círculo mágico wiccano seja alguma reminiscência de rituais pagãos aos quais Gerard Gardner teve acesso e incorporou no desenvolvimento da Wicca.
O círculo mágico é um templo bem definido, um espaço sagrado, não-físico, criado através da vizualização e do poder mental do bruxo, é o local onde acontecem rituais e trabalhos de magia. É marcado no solo ou no chão e são usados para criar barreiras contra energias prejudiciais e entidades. Ele é uma esfera de energia capaz de estabelecer uma conexão entre o nosso mundo e outros planos.
Os Círculos Tradicionais variam de dois metros e meio a cinco metros de diâmetro. Alguns círculos mágicos são marcados nos quatro quadrantes com símbolos associando-os a suas fontes de poder.
O Círculo Mágico é formado ao se derramar a energia, normalmente usando um athame , um ato frequentemente referido como traçar ou lançar o círculo. Um anel de energia é estabelecido ao redor do perímetro do círculo; depois através do poder da mente o círculo é fechado dentro de uma esfera de energia. Uma vez criado, encantamentos mágicos ou outros trabalhos podem ser realizados. O Círculo funciona para manter a energia elevada dentro dele até que seja a hora de liberá-lo.
O círculo define a área ritual, retém o poder pessoal, isola energias perturbadoras - em suma, cria uma atmosfera apropriada para os ritos.
Traçar o Círculo Mágico significa estabelecer uma ponte entre o mundo físico e o mundo visível e o invisível. No interior de um Círculo Mágico devidamente sacralizado, estamos além do tempo e do espaço.

Traçar um Círculo Mágico precede qualquer ato mágico. É uma forma de sacralizar a área a ser usada de forma que esta fique em sintonia com os Deuses e com as energias invocadas no decorrer de um ato mágico.
Eis alguns motivos pelo qual o Círculo é traçado:

* Proteger os praticantes de energias e espíritos nocivos a feitura do ritual;
* Intensificar e harmonizar as energias geradas pelos praticantes;
* Permitir a aproximação e participação no ritual dos deuses e guardiões, os seres responsáveis pelo direcionamento das alterações causadas pelos rituais.

* Alterar a consciência;
   *Estabelecer um Espaço Sagrado;
   *Proteger;
   *Filtrar;
   *Manter o poder de concentração;
   *Recortar um espaço entre os mundos (físico e astral);
   *Criar um "Ovo Akashico" (Aksha = energia pura. Ovo Akashico = Local de  energia pura);
   *Religar a Bruxa (o) com a Divindade;
   *Redifinir o "Eu";

No Círculo, existem oito portais que fazem a ligação entre o espaço sagrado e os reinos elemental e astral. Os Portais elementais estão localizados nas quatro direções: leste, sul, oeste e norte. Os Portais dos Guardiões ficam localizados exatamente do outro lado da Floresta entre Mundos, imediatamente em frente aos Portais Elementais. Desse modo, na WICCA utilizamos a força dos elementos para levantar o poder, mas a magia é cristalizada no astral e são os Guardiões os responsáveis por sua cristalização ou dispersão.


ABRINDO O CÍRCULO MÁGICO

A Wicca é uma religião que prega a liberdade, sendo assim, não poderia ser diferente em se tratando da abertura do círculo. Existem várias maneiras de se abrir o círculo, assim com o tempo você poderá adaptar-se a que melhor lhe agradar ou até mesmo criar a sua própria maneira de abrir o círculo, obviamente não se esquecendo dos preceitos básicos.
A forma tradicional, pela maneira Celta, é sempre começando pelo Norte. Na Tradição Celta o Norte é sagrado pois é pelo Norte que o guerreiro entra no círculo do conhecimento e foi pelo Norte da Terra que os Celtas vieram para Europa.
Vamos expor aqui uma das formas de traçar o Círculo.

1)    Antes de mais nada tome um banho normal e enquanto estiver no banho imagine imagine toda a sujeira e negatividade de seu corpo indo embora. Ao final jogue um pouco de água com sal grosso pelo corpo ( o sal grosso é bom para cortar a negatividade .

2)    Varra ritualisticamente todo o cômodo onde o círculo será traçado,  imaginando todas as energias negativas e contrárias indo embora, lembre-se que os pêlos da vassoura não devem encostar no chão.


3)    Pegue seu Athame e dirija-se ao Norte eleve-o com as duas mãos em sinal de apresentação e diga:

Abençoado seja este local que a partir de agora se torna sagrado. Eu traço este Círculo em nome da Deusa e do Deus. Nele nenhum mal poderá entrar e dele nenhum mal poderá sair.
Que assim seja!

            Enquanto diz isso imagine uma luz branca sendo enviada para meu athame como se fosse um raio.
4)    Dê três voltas no sentido horário por todo o percurso onde será seu círculo. Enquanto você caminha, imagine a luz do athame sendo enviada para o círculo e assim formando uma barreira energética.

5)    Após dar as três voltas retorno novamente ao Norte e invoque os Quatro Guardiões Elementais erguendo o athame a cada ponto cardeal. Enquanto invoca cada elemento, volte seu pensamento para a força da Natureza. Por exemplo, quando invocar Terra pense em árvores, rochas, montanhas, e assim com todos os outros três elementos. Isso direcionará sua mente para aquilo que é mais sagrado para as Bruxas (os): A Natureza!

No ponto Norte o poder a ser invocado é o da Terra.
            Terra que frutifica e gera! Eu invoco sua força poderes da Terra.
            Sejam Bem Vindos!
6)    Vá até o ponto Leste eleve seu athame e invoque os Poderes do Ar.
            Ar que sopra a inspiração! Eu invoco sua força poderes do Ar.
            Sejam bem vindos!
7)    Vá ao ponto Sul eleve seu athame e invoque os Poderes do Fogo.
            Fogo que traz calor e vida! Eu invoco sua força poderes do fogo.
            Sejam bem vindos !
8)    Vá até o ponto Oeste eleve seu athame e invoque os Poderes da Água.
            Água que lava e purifica! Eu invoco sua força poderes da água.
            Sejam bem vindos !

Feito isto o círculo mágico está traçado, agora você poderá realizar qualquer dos rituais no interior do círculo de força e poder.
Dentro de um círculo deve haver o desenho de um pentagrama e um símbolo em cada quadrante representando os Quatro Elementos. Se preferir pode-se substituir os símbolos de cada elemento por velas.
* Norte = Um pouco de terra, uma planta para a Terra ou uma vela preta representando a meia-noite.
* Leste = Uma pena ou incenso para o Ar ou uma vela vermelha representando o nascer do Sol.
* Sul = Uma pequena vasilha com Fogo para este elemento ou uma vela branca representando o Sol do meio-dia.
* Oeste = Uma vasilha com água, sal marinho ou qualquer objeto marinho para a Água ou uma vela cinza, azul ou púrpura representando o crepúsculo.


FECHANDO O CÍRCULO MÁGICO


Quando um Círculo Mágico é traçado no início de uma cerimônia, deve ser destraçado no final dela. Dessa forma, agradecemos todos os Deuses que foram invocados e enviamos as energias que cederam parte de seu poder para o nosso encantamento ao seu lugar de origem.
Sempre desfaça o Círculo após uma cerimônia. Isso é um fator importante e que não deve ser descartado ou esquecido em hipótese nenhuma.

1)     Ao término do ritual agradeça os Quatro Guardiões e dispense-os.
A cada ponto cardeal levante novamente seu athame com as duas mãos, começando pelo Norte dizendo :
            Poderes do Norte, elementais da Terra agradeço por sua presença e benção no rito realizado, senhores da concretização e do conhecimento sigam em Paz !
2)     Volte-se ao Leste e agradeça aos poderes do Ar:
            Poderes do Leste, elementais do Ar sua presença foi bem aceita e agradeço por proteger-me e abençoar-me no decorrer deste ritual realizado sigam em Paz !
3)     Volte-se ao Sul e agradeça aos poderes do Fogo:
            Poderes do Sul, elementais do Fogo agradeço por terem vindo e me abençoado neste ritual, agradeço por terem me protegido sigam em Paz !
4)     Volte-se ao Oeste e agradeça aos poderes da Água :
            Poderes do Oeste, elementais da Água agradeço por terem estado comigo neste rito mágico, senhores da transformação sigam em Paz !
5)     Voltando novamente ao Norte eleve novamente o athame e agradeça aos Deuses por terem auxiliado no rito. Em sinal de agradecimento você pode dar um beijo na lâmina e percorra novamente o espaço que abriu o círculo só que desta vez no sentido anti-horário dizendo:
Com o athame te construí, com o athame eu te desfaço, pela força mágica do athame eu te abro para que eu possa sair daqui livre de doenças, problemas e insatisfações, que este círculo seja enviado novamente ao Mundo dos Deuses. O círculo se desfaz mas ele nunca se rompe!




Grasi Marchioro