06 janeiro 2015

Circulo Mágico

Circulo Mágico 


O círculo mágico é um local protegido, onde o bruxo delimita seu espaço onde manterá sua energia concentrada e ao mesmo tempo o protege de influências exteriores, mantendo assim energias negativas do lado de fora. O círculo é aberto mais para rituais, onde haverá maior concentração de energia e maiores chances de acabar deixando que se dissipem. O círculo serve justamente prender a energia ali, junto ao bruxo, é usado também em feitiços, visualizações, meditações, orações e exercícios mágicos. Ao final da magia, o círculo deve ser fechado.
 Funciona como uma barreira protetora. Isso não significa que ao terminar o que está fazendo e desfazer o círculo, a magia ficará presa no local. A energia se concentra em nós quando estamos dentro do círculo, porém após trabalhá-las e desfazer o círculo a energia irá para onde determinamos.
Você não precisa estar dentro do círculo mágico. Dentro do círculo é possível consagrar e invocar.
Você pode consagrar objetos, tais como pedras, amuletos, tarot e assim por diante, lembrando que o objeto deve ser mantido dentro do círculo somente durante o ritual.
Você pode montar o círculo mágico da maneira que mais lhe agradar.  Pode ser um simples risco com giz ou carvão, com pedras, com flores ou com qualquer outra coisa, menos com a visualização, pois será com ela que iremos trabalhar. Sente-se no meio do círculo, observe-o bem e então feche os olhos. Enquanto está de olhos fechados, comece a tentar lembrar-se do círculo à sua volta. Agora comece a tornar essa imagem em apenas luzes. Veja-se sentado com um círculo de luz ao seu redor.
 Este é o círculo mágico.
Neste momento você estará projetando-o, tornando sua magia real.
Abra os olhos.
Desfaça o círculo completamente. Agora sente-se novamente no mesmo local, agora sem nada delimitando o círculo de forma física.
 Feche os olhos novamente e tente visualizar o círculo. Apenas a luz circulando você.
O Círculo mágico pode ser feito das seguintes formas:
·          No ar com as mãos;
·        No ar com o Athame( faca de gumes usada em rituais) ou varinha;
·          Pode ser feito com giz no chão;
·         Pode ser feito com um risco na terra seja com as mãos seja com o Athame;
·          Pode ser feito no ar com um simples galho seco;
·          Com pétalas de rosas e quaisquer outras flores;
·          Com pedras mágicas;
·          Com pedras comuns;
·      Pode ser feito de infinitas formas,  sempre usando a visualização.

Wal Oliveira

Dia 06 de Janeiro dia da Deusa Morrigan

Dia 06 de Janeiro dia da Deusa Morrigan



Morrighan, também conhecida como Morrigu, é a deusa celta da morte e da destruição. Sempre representada com sua armadura e armas. Está sempre presente nas guerras e é invocada com os chifres de guerra ou o gralhar dos corvos. Sua função na guerra é difundir a força e a ira entre os soldados. Seu nome significa "Grande Rainha" ou "Rainha do Espectro". Esta deusa também representa a renovação, a morte que dá lugar a uma nova vida, o amor, e o desejo sexual. A vida e a morte estão muito ligadas no universo celta. Morrighan é virgem, mãe e viúva. Pertence ao grupo dos Tuatha De Danann, os seres mágicos que viveram na Irlanda antes dos irlandeses atuais. Nas guerras, ela se transforma em corvo. É uma deusa completa que forma uma tríade sombria com Badbh e Macha, as três a mesma deusa, com características diferentes em cada manifestação. Também está relacionada à deusa Dana, "a Grande Mãe". O crânio dos mortos em batalha eram conhecidos como "bolas de Morrighan". Foi amante de reis e seduziu grandes soldados. Motivava os soldados celtas nos campos de batalha, que ao ouvirem-na sobrevoando, sabiam que o momento de transcender havia chegado e davam suas últimas forças, portanto Morrighan conferia força aos guerreiros. Dotada do poder da transformação, Morrighan também era deusa dos rios, lagos e de toda as águas doces.

Morrigan, como todas as deidades celtas está associada as forças da Natureza, ao poder sagrado da terra, o Grande Útero de onde toda a vida nasce e depois deve morrer para que a fecundidade e a criação da terra possam renovar-se.

Na epopéia de Cuchulainn, "Tain Bó Cuailnge", em que se celebra a grande guerra entre os Fomorianos e os Tuatha De Danann, as três Deusas Guerreiras com forma de corvos são Nemain, Macha e Morrigu, das quais Morrigu é a mais importante. Segundo a análise que faz Evans Wentz da lenda, são a forma tripartida de Badb. Nemain confunde os exércitos do inimigo, Macha goza com a matança indiscriminada, porém é Morrigu quem infundiu força e valores sobrenaturais a Cuchulainn, que desse modo ganhou a guerra para os Tuatha De Danann, as forças do bem e da luz, e derrotou os obscuros Fomorianos, de igual modo que os deuses olímpicos venceram os Titãs.

Ritual de proteção de Morrigan: Vista uma peça de roupa íntima vermelha nas terças feiras ou queime um incenso de absinto e uma vela negra.

André Boneberg