13 fevereiro 2015

História da Sexta Feira 13

História da Sexta Feira 13



A superstição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Cristo.
O número 13 tem sido mal interpretado desde há muito tempo.
Em algumas culturas ele pode ter sido considerado número de sorte. Não há nenhuma evidência de que o 13 tenha sido considerado um número de azar pelas culturas antigas. Pelo contrário, muitos povos o consideravam um número sagrado. Para os egípcios, a vida era composta por 12 diferentes estágios para que o ser humano alcance o 13º, que era a vida eterna. Dessa forma, o número 13 foi assimilado com a morte, mas não com uma conotação negativa, mas como uma gloriosa transformação. Essa ligação com a morte permaneceu e foi distorcida por outras culturas que nutriam o medo da morte e não a viam como algo presente no destino de qualquer vida.
Alguns historiadores culpam a desconfiança dos cristãos com as sextas-feiras em oposição geral às religiões pagãs. A sexta-feira recebeu seu nome em inglês em homenagem a Frigga, a deusa nórdica do amor e do sexo. Essa forte figura feminina, de acordo com os historiadores, representava uma ameaça ao cristianismo, que era dominado por homens. Para combater sua influência, a igreja cristã a caracterizou como uma bruxa, difamando o dia que a homenageava. Essa caracterização também pode ter tido um papel no medo do número 13. Foi dito que Frigg se uniria a uma convenção de bruxas, normalmente um grupo de 12, totalizando 13. Uma tradição cristã semelhante considera o 13 amaldiçoado por significar a reunião de 12 bruxas e o diabo. 
O calendário antigo representava o calendário lunar, possuindo 13 meses de 28 dias. Mas este número foi completamente renegado pelos sacerdotes das primeiras religiões patriarcais por representar o feminino nas culturas pré-históricas, já que refletia o ciclo menstrual das mulheres. Foi, então, alterado pelo Papa Gregório XIII para 12 meses, evitando que se continuasse cultuando a mulher como sagrada.
A evidência de que as culturas primitivas reverenciavam o 13 pode ser constatada por meio de vários vestígios arqueológicos, como a Vênus de Laussel, uma estatueta com mais de 27 mil anos encontrada na França, que carrega em suas mãos um chifre em forma de crescente lunar com 13 chanfros.
Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos. 


Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.
Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
Alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira.
A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão.
Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.
No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio. O número 13 costumava ser considerado uma ligação com Deus, daí a quantidade de membros presentes na Santa Ceia.
Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.

Deusa Kali

Deusa Kali


No panteão das divindades tântricas, Kali é mencionada como a primeira das 10 grandes Forças Cósmicas porque de alguma forma, é ela que começa o movimento da “Roda do Tempo Universal. é a personificação da impiedosa fúria feminina e sempre deixa um rastro de destruição por onde passa.
Ela é chamada de KALI, pois tem o corpo negro, seu rosto é vermelho e carrega uma espada invencível. Seu cabelo é longo e totalmente desalinhado e pode ser vista nua, indicando sua liberdade e independência.
Ela tem olhos sedentos de sangue, uma boca com dentes grandes e afiados, mostrando sua enorme língua. Ela tem um colar com 50 cabeças humanas decepadas, representando as letras do alfabeto sânscrito, seus brincos são corpos de anjos, indicando que Ela está acima da luxúria.


Ela tem cobras enroladas em seus vários braços e no pescoço que são usadas como armas para matar suas vítimas. Às vezes KALI é vista dançando em cima de SHIVA como uma furiosa guerreira num campo de batalha matando seus adversários e tomando-lhes o sangue.
Dessa forma, demonstra a todos que até mesmo SHIVA é sobrepujado por sua fúria. Seus braços estão fazendo diferentes Mudras - posições que dizem para não ter medo, pois ela é a mais querida e doce Mãe. Como Deusa da Morte, ela controla o poder do Tempo que tudo devora.
Logo após as batalhas Ela começa sua eufórica dança da vitória. Com esta dança todos os mundos tremem sob o tremendo impacto de seus passos.
Existe uma famosa história sobre um rei santo que foi seqüestrado por um bando de ladrões para ser oferecido num sacrifício de sangue num templo de KALI. No entanto, KALI surgiu furiosa de dentro de uma de suas estátuas com sua hoste de fantasmas e demônios e pôde perceber as enormes virtudes desse rei santo. KALI então matou o líder dos ladrões e seu bando, provando que aqueles que têm boas qualidades são protegidos por Ela.
As escrituras Védicas contam que quando os guerreiros vão para a luta costumam invocar o nome de Kali para o sucesso contra os inimigos nas batalhas.
Kali combate a ignorância e a desonestidade humana. Sua língua representa a força ativa da palavra certa. Seus cabelos longos a trama psicológica na qual nos perdemos. Seus olhos firmes e fortes representam o despertar da consciência sobre si mesmo.


Mantra
Seu mantra mais conhecido é: Om Klim Kalika-yei Namaha - Jaya jaya ma jaya Kali ma.
Significado: "Om e Saudações. Eu atraio aquela que é negra e poderosa".

O mantra de Kali é um dos mais poderosos. É usado para alcançar grandes e radicais transformações.