09 abril 2015

PROJEÇÃO ASTRAL

PROJEÇÃO ASTRAL


Todas as noites, nossa consciência deixa de se manifestar no corpo físico e passa a se manifestar livremente num universo infinito de coisas fantásticas e maravilhosas... Habituada a esta situação, nossa consciência anseia por se libertar desligando-se instantaneamente de um cérebro físico preso a crendices, medos, condicionamentos e limitações Entretanto, quando a pessoa começa a se libertar de suas "barreiras" e a transcender a si mesma, também começa a ocorrer um fenômeno conhecido por diversos nomes: projeção astral, projeção da mente, desdobramento espiritual, projeção da consciência, sair consciente do corpo físico, experiência fora do corpo (EFC), viagem astral, etc. 
A Projeção Astral é um fenômeno antigo, citado pelos Egípcios, estudado pelos Rosacruzes, Fraternidades Brancas, Hindus, Chineses e Cabalistas. Há muitos séculos também aparece em relatos individuais de autores. Apresentada de forma mística, hermética ou religiosa, às vezes envolvida por uma névoa sobrenatural que, só mais recentemente, com uma melhor aceitação da espiritualidade em suas várias correntes, começou a ser difundida por pessoas que a experimentaram e, sem medo das opiniões mais fechadas e crucificadas pelo conservadorismo, apresentaram o fenômeno por meio de livros, palestras, cursos, workshops etc.

Tipos de projeções



Projeção em tempo-real: quando o projetor projetar-se-ia para fora do corpo físico e cairia num suposto plano mais próximo ao plano físico, vivenciando tudo ao seu redor. Quem conseguiria este tipo de projeção, poderia supostamente relatar acontecimentos do cotidiano, naturais e extrafísicos. Supostamente, dependendo o nível do projetor, seria possível interagir com o plano físico.
Projeção involuntária: ocorreria com a maioria das pessoas que acordariam dentro dos sonhos sem sua própria vontade.
Experiência quase-morte: seria a experiência ocorrida quando, devido a uma doença grave ou acidente, a pessoa sofre o chamado "estado de quase morte". O coração e todos sinais vitais, inclusive as ondas cerebrais detectadas por aparelhos, parariam e a morte clínica do paciente estaria atestada pelos médicos. Nessas situações, acredita-se que o suposto 'espírito' não se desligaria do 'corpo físico' e o paciente "milagrosamente" ressuscitaria, ou seja, apenas que a experiência subjectiva se mantém porque o sistema nervoso ainda apresenta atividade ínfima, pois o processo de necrose (morte celular não-programada) não se instalou. Após o retorno de consciência, cerca de 11 % 27 dos pacientes relatam experiências detalhadas a cerca de como podem supostamente descrever com detalhes aconteceu enquanto estava "morto", pois, na interpretação dualista, manteriam a consciência ou espírito no suposto plano astral, fora do corpo físico, enquanto tinham a sensação de pairar sobre o corpo.
Projeção voluntária: este tipo de experiência poderia ser induzida através de técnicas projetivas, meditação, amparo de supostas entidades extra-físicas, entre outras. Segundos os praticantes de Yoga, Teosofia, algumas correntes filosóficas e escolas de estudos do pensamento a "projeção consciente" poderia ocorrer com qualquer pessoa, esteja ela consciente do fato ou não. Isto quer dizer que uma pessoa poderia "projetar sua consciência" sem saber que está realizando esta ação, no entanto, seu subconsciente está plenamente ciente da condição existencial que está sendo vivenciada.

As experiências fora do corpo receberam diversas denominações ao longo das últimas décadas:

Keshara: Termo sânscrito empregado pelos hindus;
Delog: Termo empregado pelos tibetanos;
Desdobramento: Termo oriundo do espiritismo;
Viagem astral: Termo criado pelo pesquisador americano Robert Crookal;
Arrebatamento: Termo empregado em igrejas protestantes;
Projeção da Consciência: Termo técnico usado por pesquisadores e OBE: Out-of-Body Experience, termo da língua inglesa.



Ao longo da história, pessoas individualmente ou em grupos, de uma forma ou de outra, vivenciaram estados alterados de consciência. No antigo Egito, por exemplo, acreditava-se que, após a morte do corpo físico, o espírito, livre do corpo, continuava a existir. O espírito livre (Ba) era representado na forma de uma ave Jaburu sobrevoando o corpo que morreu.