24 fevereiro 2017

A arte sagrada: Dança

A arte sagrada: Dança!


Bem, vamos falar sobre uma coisa que muitos amam fazer outros sentem um pouco de intimidade, mas que queiram ou não é libertadora, e esta sempre na nossa vida, vamos falar sobre as Danças.
Mas afinal o que é uma dança? Segundo nosso dicionario a dança é:

Substantivo feminino
1.bail dnç arte e/ou técnica de dançar.
2.p.met. bail dnç mús conjunto organizado de movimentos ritmados do corpo, acompanhados por música; bailado.
3.p.ext. bail dnç estilo, gênero ou modo particular de se dançar.
4.p.met. mús música que acompanha a dança.
5.p.metf. Infrm. negócio complicado ou problemático.
"a d. dos juros vai recomeçar"
6.p.metf. infrm. movimentação ou empenho para obtenção de voto, favor, distinção etc.
"a d. dos presidenciáveis"
Origem: ETIM prov. do fr. danse regr. de danser 'dançar'

Agora que já temos uma definição para dança, vamos continuar a dança esta presente em nossas vidas desde sempre, e é tão antiga quando o universo, em algumas mitologias a dança foi o que criou o mundo (ou universo).

A dança pode ser tanto uma diversão como profissão, mas principalmente magia! A dança tem presença em milhares de rituais ate hoje, os hindus dançam em honra a seus deuses, ao casamento, a vida, e ate a morte, pois sabem que a dança é o movimento de um corpo, gerando energia.
E é justamente isso que é uma dança ritualística, a movimentação de energia, seja para honrar os deuses, a vida, para extravasar a raiva, a dança nos ajuda em milhares de coisas.
Vamos falar um pouco sobre a dança em algumas mitologias especificas.

Grega: na mitologia a dança era associada aos deuses, sendo que muitos a associavam diretamente a deusa Reia, que quando escondeu Zeus de Cronos, pediu que os guerreiros dançassem em frente à caverna onde Zeus estava escondido, impedindo assim que se ouvisse chorar, logo depois esses guerreiros se tornaram sacerdotes antigos. Ela logo se tornou um movimento religioso, onde os gregos sempre comemoravam as datas com festas, onde era praticamente obrigação se dançar ao deus (ou deuses) que eram reverenciados naquela data, um grupo que é sempre bem lembrado quando se fala sobre danças aos deuses na mitologia grega é as menades, que eram as sacerdotisas de Dionísio, ela viviam em festas, dançando ao deus.
Eles também tinham uma deusa que presidia a Dança, era a Musa grega: Terpsícore ou Terpsícora (em grego antigo: Τερψιχόρη, transl.: Terpsikhórê; "a que se deleita na dança") (do verbo τέρπεω "deleitar-se" com o substantivo χoρός "dança"), foi uma das nove musas da mitologia grega, que eram as filhas de Zeus e Mnemósine, filha de Oceano e Tétis.
Era a musa da dança. Representada sentada com uma lira. Era também mãe das sereias, cujo pai era o rio Aqueloo.

Mitologia romana: a dança era principalmente em honra ao deus Marte, e eram feita na primavera, mas depois de um tempo a dança foi abolida completamente da civilização, voltando só muito tempo depois.

Mitologia hindu: na mitologia hindu, como já foi falado ali encima, eles dançam em honra aos deuses, pois acreditam que foram os três deuses sagrados que criaram o mundo através da dança (Brahma, o criador dançou para criar o mundo, Vishnu é quem mantem o mundo através da dança, e Shiva ira destruir ele com a dança, para que Brahma o crie novamente, e assim sucessivamente).
Mitologia Celta: na mitologia celta, quase não se a registro, mas ela é uma que foi muito difundida, pois naquela epoca a europa quase toda era celta, então as danças irlandesas, germânicas etc. eram todas referente a eles, e eles dançavam em honra aos ciclos da natureza, e em honra as datas felizes, e a tradição era que devia se dançar em circulo, pois assim não haveria nem começo nem fim.

Mitologia japonesa: As danças tradicionais japonesas mais conhecidas são: kabuki buyo,kamigata-mai, ryukyu buyo, shishi-mai e sarugaku.
 A dança tradicional japonesa inclui vários outros estilos, todos inspirados em um dos dois elementos essenciais da cultura do país: omai (diferenciado por uma conduta cerimonial, introspectiva e tranquila) e o odori (folclórico, exuberante e extrovertido). Embora atualmente a distinção entre os dois termos não seja tão clara, ambos estão firmemente arraigados em muitos eventos tradicionais. A combinação dos ideogramas dessas duas modalidades de dança (mai +odori), forma a palavra buyo (que significa danças tradicionais).
A dança japonesa  surgiu na Antiguidade, como um elemento de cerimônias religiosas, e se desenvolveu no decorrer dos séculos, em intima relação com vários gêneros de artes; é baseada em movimentos básicos, associados ao comportamento diário. Muitas situações e emoções podem ser expressas pelo movimento corporal.
De acordo com o livro mais antigo da história japonesa, Kojiki (Registro de Casos Antigos), a dança nasceu quando Amaterasu Omikami, Deusa do Sol, escondeu-se em uma caverna, depois de brigar com o irmão, Susano-o. Deixados no frio e no escuro, os outros deuses começaram a dançar em volta da caverna para atrair a atenção de Amaterasu, para que ela saísse do esconderijo. O artifício funcionou: curiosa, ela saiu da caverna e o sol voltou a brilhar.
Considerados descendentes diretos de Amaterasu, os imperadores eram homenageados com danças especiais. Uma das mais antigas é a bugaku, que era executada somente por homens. (fonte: http://www.acbj.com.br/index.php/danca-japonesa/)

Mitologia brasileira: na nossa mitologia que alguns ainda chamam de folclore a dança indígena era para celebrar os ciclos da vida, para atrair aquilo que eles desejavam (exemplo a famosa dança da chuva), entre outros, hoje muitos estilos de danças ganharam repercussão por causa dos brasileiros, e é uma obrigação em festas terem danças, não importando se é algo sagrado ou apenas para diversão.

Na mitologia ieroba (candomblé e umbanda) a dança é a forma que os médiuns incorporam os seus guias, é a forma que eles mostram a eles que estão à disposição para incorporarem eles, muitos acham que é apenas movimentos sem ritmos, outros acham que a incorporação se da por causa da musica que se canta nos terreiros, mas a dança esta sempre presente, então podemos dizer que é os dois a musica e a dança que permite a incorporação, e o respeito aos guias.
Bem, acabamos de falar sobre a dança em algumas mitologias, agora fica a critério de cada um se quando for fazer algum ritual usar ou não a dança, mas lembrem-se a dança não precisa ser algo complexo, ensaiado, etc.

A dança pode ser apenas o ato de se movimentar, de sentir a energia da musica, dos deuses, dos guias (do que você acredita) e se deixar levar, não fique com vergonha de falarem que você “pagou mico” dançando, se você ficou feliz, ótimo, continue dançando, sentindo as energias, pois a dança é algo para se tornar alegre, então, vamos dançar!

Espero que tenham gostado, e se sintam mais felizes para dançar sem medo, seja para um ritual (lembrando que rituais, são milhares de coisas e não apenas algo religioso, no meu ponto de vista), para o seu parceiro, para comemorar algo, ou ate para expressar a raiva que esta sentindo, a palavra principal é: DANCE!
Peço desculpa por qualquer erro de digitação, se o encontrarem, podem avisar :) 
Que os deuses lhe abençoem!
Raffi Souza.


23 fevereiro 2017

Alfazema, a planta milagrosa!

Alfazema, a planta milagrosa!

Vamos falar sobre uma planta tão cheirosa, e que tem muitos benefícios para nossa saúde? Vamos falar sobre a Alfazema!

Ansiedade, má digestão ou alergia a picadas de insetos são alguns dos problemas que podem ser tratados usando Alfazema, uma planta medicinal muito versátil. 
A Alfazema, também conhecida como Lavanda ou Lavândula, é uma planta medicinal com propriedades relaxantes, calmantes, antiespasmódicas, analgésicas e antidepressivas, que pode ser usada na forma de chá usando flores secas ou sachês ou na forma de óleo essencial. O seu nome científico é Lavandula angustifolia e pode ser compradas em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e em alguns mercados ou feiras livres.

Para que serve a Alfazema:
A Alfazema serve para tratar diversos problemas como: 
Problemas do sistema nervoso como ansiedade, angústia ou agitação;
Má digestão e irritações no estômago;
Problemas de pele e alergias a picadas de insectos; 
Cansaço e exaustão física;
Problemas de sono; 
Excesso de gases; 
Má circulação e hipotensão arterial;
Enxaquecas e espasmo;
Asma brônquica.

Modo de uso da Alfazema
As partes usadas da Alfazema são suas flores, folhas, haste para fazer chás, óleo essencial ou para usar na culinária.

1. Chá de Alfazema: 
O chá de Alfazema é ótimo para tratar problemas de má digestão, irritações no estômago, enxaquecas, espasmo e asma bronquica e pode ser preparado do seguinte modo: 
Ingredientes:
70 g de flores de Alfazema;
1 L de água fervente.

Modo de Preparo: 
Numa panela, quando a água estiver a ferver adicionar as flores de Alfazema e deixar ferver durante 5 minutos. Passado esse tempo, retirar do fogo e deixar repousar durante 10 minutos, coando sempre antes de beber. 
Este chá deve ser bebido até 3 vezes por dia, sendo recomendado tomar após cada refeição principal.  
2. Banho quente com Alfazema
O banho quente com Alfazema possui um excelente efeito relaxante, calmante e tranquilizante que ajuda no tratamento do excesso de estresse, ansiedade e problemas de sono. Para preparar um banho de alfazema, basta adicionar à água quente 100 g de flores secas de Alfazema ou 6-7 gotas de Óleo essencial da planta. 
Outra forma de usar a Alfazema no banho consiste em colocar as 100 g de flores de Alfazema num tecido fino como fralda de bebê, por exemplo, amarrar de forma a fazer um saquinho e prendendo o saquinho no chuveiro usando barbante. Desta forma, a água entra em contato com a planta e espalha pelo corpo as propriedades medicinais da Alfazema. No lugar das flores secas, também pode ser usado o óleo essencial da planta, que pode ser previamente adicionada a sachês de chá de camomila ou menta por exemplo. 
Além disso, para tratar os problemas de sono e de estresse também podem ser usados saquinhos com flores secas da planta, que devem ser colocados debaixo do travesseiro, para que atuem durante toda a noite acalmando e relaxando.

3. Massagem com Óleo Essencial
A Massagem com óleo essencial de alfazema nas têmporas é especialmente indicada para acalmar dores de cabeça provocadas por estresse e tensão muscular. Para fazer esta massagem, deve esfregar 4 a 5 gotas de óleo essencial nos dedos e em seguida massagear as têmporas em movimentos circulares durante alguns minutos. Se sentir que a dor de cabeça está sendo provocada por tensão no pescoço, a seguir das têmporas deve massagear a parte de trás do pescoço em movimentos também circulares.
Além disso, devido ás suas propriedades calmantes o óleo essencial também pode ser utilizado para tratar picadas de insectos, sendo para isso recomendado que passe 1 a 2 gotas de óleo sobre a picada. 
Efeitos colaterais da Alfazema

O principal efeito colateral da Alfazema é a sonolência, devido ás suas propriedades relaxantes e calmantes, mas isto apenas se verifica quando esta é ingerida em excesso. 

Contraindicações da Alfazema:

A Alfazema está contraindicada para pacientes com úlceras gástricas e durante a gravidez, sendo também contraindicada para pacientes com alergia ao óleo essencial.
Além disso, a alfazema também apresenta propriedades que beneficiam a pele e o rosto, podendo ser utilizada para fazer uma hidratação natural.
Lavandula Officinalis

A alfazema ou lavanda é uma planta aromática por natureza, usada na indústria cosmética para a confecção de perfumes, sabonetes e colônias. Sendo também um leve calmante, no Brasil se destaca o uso ritual dessa erva em terreiros de umbanda e candomblé.

Descrição
Planta ornamental e aromática da família das Lamiaceae, conhecida como Lavanda no mundo inteiro, no Brasil é mais conhecida como alfazema, trata-se de é um arbusto de flores azul violetas, com cheiro penetrante e aromático, é facilmente identificada pelo seu aroma fresco e limpo, extremamente agradável. Porém o gênero Lavândula também incluindo outras espécies anuais e os subarbustos.
Arbusto de pequeno porte, que atinge de 30 a 80 centímetros de altura, com caule esgalhado e estirado. As folhas pequenas e sem pecíolo, são duras e finas, opostas, lanceoladas ou lineares, de cor verde e reflexos preteados, recobertas por uma fina penugem. As flores são dispostas em hastes terminais, de coloração azul violeta.
As espécies ornamentais são a Lavândula stoechas, a Lavândula dentata, e a Lavândula multífida.
A alfazema combina beleza e utilidade, um aroma delicado com um ótimo uso terapêutico, e um grau de segurança excepcional. As flores secas e o óleo essencial reanimam os sentidos e merecem integrar a caixa de primeiros socorros. Não admira que a alfazema seja tão popular.

O Plantio da lavanda.
Multiplicação: por sementes e estacas (mudas); sendo muito exigente quanto ao solo.
Cultivo: planta de clima subtropical. Planta-se as mudas em solos ricos em húmus, porém, com pouca umidade. O espaçamento ideal é de 50 cm por 1 m;
Colheita: retira-se as espigas quando as flores se abrirem. As folhas também são colhidas, na época da floração.
Conservação: As espigas e as folhas devem ser secas à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em sacos de papel bem fechados, ou ainda produzindo farelo das folhas secas e acondicionando-o em pote de vidro hermeticamente fechado.
Modo de Conservar: As sumidades floreais devem ser secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou de pano.

Habitat
São originarias da região mediterrânea, porém lavandas nativas são encontradas nas Ilhas Canárias, norte e oeste da África, sul da Europa, Arábia e Índia. Atualmente os maiores produtores de lavanda são a Bulgária, França, Grã-Bretanha, Austrália e Rússia.

História:
A lavanda é usada na medicina popular há muito tempo e sob várias condições médicas, que variam da acne à enxaqueca. O óleo essencial da lavanda (do latim "lavare", "lavar") já era utilizado pelos romanos para lavar roupa, tomar banho, aromatizar ambientes e como produto curativo.
De acordo com a história, ela foi inicialmente batizada pelos gregos com o nome de "nardus", em alusão à sua origem ligada a Naarda, uma cidadezinha na Síria, perto da região do Rio Eufrates. Sua fama espalhou-se rapidamente pela Europa e foi ela a principal precursora do desenvolvimento e da expansão da arte da perfumaria e cosmética.

Indicações:
Na medicina popular o seu principal uso é contra a ansiedade e depressão. É um ansiolítico leve, usado como calmante e para distúrbios do sono.
Abatimento, abscessos, acne, amenorreia, anúria, apoplexia, artrite, asfixia, asma, atonia dos nervos encéfalo raquidianos, baço, bronquite, catarro, cefalalgia, congestão linfática, contusão, depressão, dermatites, desmaio, dispepsia flatulenta, doença respiratória (asma, bronquite, catarro, gripe), dores reumáticas, eczemas, enjoo, enxaqueca, epilepsia, espasmo, estômago, feridas, fígado, fraqueza cardíaca, gases, gota, gripe, inapetência, limpa/amacia/acalma a pele, insônia, leucorreia, náuseas, nervosismo, neurose cardíaca, paralisia, pediculose, perturbação gástrica, picada de inseto, problemas menstruais, pressão alta, problemas circulatórios, psoríase, queimadura, resfriado, reumatismo, síncopes, sinusite, tensão nervosa e muscular, tinha, tosse, vertigem.

Farmacologia:
Ansiedade, irritabilidade, dores de cabeça: Ansiedade e tensão são palavras-chave para a alfazema, cujas propriedades calmantes acalmam a hiperatividade nervosa, dores de cabeça ligadas ao stress e enxaquecas. E possível que reduza o risco de ataques e convulsões. Conjuga-se bem com o alecrim (Rosmarinus oficinalis) para aliviar o esgotamento nervoso e melhorar a circulação. Com uma ação sedativa ligeira e uma ação antidepressiva, é adequada para quando o desânimo e a falta de vitalidade resultam de um período prolongado de preocupação ou atividade excessiva.

Dificuldade em dormir: Quer seja usada em óleo essencial (algumas gotas num queimador ou usadas numa massagem), em flores secas (numa almofada de ervas), ou em tintura (uma colher de chá antes de deitar), a alfazema melhora a qualidade do sono. Conjuga-se bem com outros remédios naturais para dormir, como a passiflora (Passiftora incarnata) e a cidreira (Melissa officinalis).
Alívio de dores localizadas e relaxamento: Pode aplicar óleo de alfazema na pele em quase todas as situações que impliquem dor. Use-o para massajar feridas de herpes, articulações reumáticas, a bochecha sobrejacente a um dente que dói. Ou a testa e as fontes para a enxaqueca. Enfiar um pedaço de algodão com umas gotas de óleo no ouvido alivia dores de ouvidos ligeiras. A tintura e a tisana têm uma ação sistêmica, ajudando a relaxar, músculos tensos e doridos. Nas dores menstruais, tomar a tintura ou a tisana e massajar o baixo-ventre com o óleo pode dar alívio rapidamente.

Dosagem:
O chá das flores é muito usado no combate à dor de cabeça e nevralgias. É indicada ainda nos casos de insônia, bronquite crônica, asma brônquica, astenia, vertigens, cólicas, flatulência, dispepsia, inapetência e nervosismo. O chá de alfazema alivia problemas digestivos e de mau hálito.

Princípios Ativos:
Taninos, cumarina, princípio amargo, saponinas e óleo volátil (linalol), com o perfume característico de alfazema.

Propriedades:
Analgésica, antianêmica, antiasmática, anticonvulsiva, antidepressiva, antiemética, antiespasmódica, anti-inflamatória, antileucorreica, antimicrobiana, antiperspirante, antirreumática, antisséptica, aromática, aromatizante do cabelo, béquica, calmante suave, calmante dos nervos, carminativa, cicatrizante, colagoga, descongestionante, desodorante, diaforética, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante da circulação periférica, estimulante mental, excitante do sistema nervoso, hipnagoga, indutora do sono, oftálmica, parasiticida capilar, peitoral, purificante, refrescante, relaxante muscular, repelente de insetos, rubefasciente, sedativa, sudorífica, tônica capilar, tônica do estômago, tônica dos nervos, vermífuga.

Efeitos colaterais: Em doses altas pode ser depressiva do sistema nervoso, causando sonolência.

Aromaterapia:
Ralaxante, anti-stress, regenerador da pele, combate rugas.

Modo de Usar:
a) infuso ou decocção: - 1%, de 5 a 20 ml/dia; - 2 a 4 g/litro de água; - 8 g da planta/litro d'água ou 1 colher das de sopa de folhas picadas em ½ litro d'água. Tomar 1 xícara das de chá 3 a 4 vezes ao dia; - 10 g ou 2 colheres de folhas secas picadas em ½ litro. Tomar 1 xícara 2 vezes ao dia; - 3 a 5 g da flor seca em uma xícara de água fervente, 3 a 4 vezes ao dia: excitação nervosa, laringite, nevralgias e como diurético;
b) infusão: - colocar em 1 xícara de água fervendo 5 g de flores de alfazema, Deixar por 5 minutos adoça com mel e beber, repetir a dose 4 vezes ao dia; - fazer uma mistura de 30 g de flores de alfazema, 10 g de camomila, 5 g de hipérico, 5 g de lúpulo e 5 g de raízes de valeriana. Colocar 5 g da mistura em uma xícara e verter água fervente. Deixar esfriar e filtrar. Tomar antes de deitar: excitação nervosa; - fazer uma mistura de 20 g de flores de alfazema, 60 g de flores de primavera e 20 g de flores de camomila. Colocar 5 g dessa mistura em uma xícara de água fervente. Deixar esfriar e filtrar. Beber em seguida. Repetir a dose duas ou três vezes ao dia: nevralgias;
c) decocção: 60 g de flores de alfazema em 1 litro de água, por 2 minutos, filtrar e beber de 4 a 6 xícaras por dia: asma;
d) alcoolatura: 10 g em 2 litros de álcool neutro ou de cereais (antisséptico e cicatrizante). Em fricções, atua sobre o reumatismo;
e) extrato fluido: 0,5 a 2 ml/dia; f) tintura: 1 a 10 ml/dia; g) maceração: 50 g de flores em 1 litro de água, por 15 dias. Filtrar. Para contusões: passar no local um pouco do líquido, para aliviar as dores e desinflamar;
h) óleo: pingar algumas gotas sobre as têmporas e pulsos para aliviar o cansaço; dissolver algumas gotas em água e beber após as refeições: má digestão;
i) compressas: 30 g de flores em 1 litro de água: ação ligeiramente revulsiva;
j) essência de alfazema: colocar um punhado de flores frescas de alfazema em 750 g de azeite e deixar macerar por 20 dias. Filtrar em tecido de linho. Para aliviar cansaço, pingar algumas gotas desse óleo sobre um torrão de açúcar, dissolvendo-o lentamente na boca e pingar algumas gotas sobre as têmporas e os pulsos.

Informações aos profissionais de saúde.
Posologia: As folhas e as flores frescas são aplicadas à testa para aliviar dores de cabeça. As flores vaporizadas (geralmente 1 xícara cobre toda a articulação) em cataplasmas nas articulações. Útil para tratar a dor reumática. O vapor das flores é nos resfriados. 1g de flores secas ou 2g de flores frescas (1 colher de sopa para cada xícara de água) em decoto leve ou infuso, para uso interno em todas as indicações. O óleo essencial e os extratos de lavanda são usados como fragrâncias farmacêuticas e em cosméticos. O óleo de lavandina, o óleo absoluto de lavanda (um extrato) e o óleo de Lavandula latifolia são usados em concentrações de até 1,2% em perfumes. Pequenas quantidades (0,002 a 0,004%) do óleo são usadas para dar sabor a alimentos; A versatilidade da lavanda é observada nas suas várias aplicações como uma fragrância em perfumes, em produtos de banho, em produtos de cuidados com cabelos, nos sabonetes, em
detergentes, em formulações tópicas e em derivados sintéticos e quantidade de produção.

Cuidados no uso da alfazema.
Efeitos colaterais: A lavanda e o óleo de lavandina não são irritantes nem sensibilizantes à pele humana.
Precauções: A lavanda causa sonolência. 3 relatórios descrevem casos de dermatite de contato alérgica causada pelo óleo essencial e a fragrância da lavanda.
Toxicologia: Em doses altas pode ser depressiva do sistema nervoso, causando sonolência.

O uso ritualístico da lavanda.
Na umbanda e no candomblé, a alfazema é muito usada pelos médiuns que incorporam os orixás em banhos, defumações, amaciantes, lavagem de obrigações, e está presente em quase todos os dias, por ter um cheiro de agrado dos orixás. Os orixás que mais apreciam a alfazema são Oxum, Iemanjá, Xangô e também os ciganos.
Seu uso está associado a ajudar equilibrar as energias, limpar e purificar o ambiente trazendo a paz e harmonia.

Planeta: Mercúrio, Vênus, Júpiter.

Deuses: Hécate, Saturno, Ísis, Hathor, Kuan-in, Vesta e Iemanjá.

Propriedades mágicas: Bastante utilizada em banhos de purificação. Na África as flores e folhas são usadas contra maus-tratos maritais. Significa universalmente pureza, castidade, longevidade, felicidade. Dormir sobre ramos de lavanda abranda a depressão. Feitiços de amor. Combate às culpas de ações impensadas. Na astrologia está associada ao planeta Lua. Restabelece a paz depois das discussões e conflitos. Para o entusiasmo, alegria, determinação. Na medicina oriental, constata-se que a alfazema fortalece a parte In do indivíduo, auxiliando no amadurecimento do lado emotivo.

Festivais e rituais: Sabbat de Ostara, Litha, Mabon e Samhain.

Bem foi o que encontrei sobre essa planta maravilhosa planta que é a alfazema, ou lavanda, como preferir, espero que tenham gostado!
Que os deuses lhe abençoem!
Raffi souza.

22 fevereiro 2017

O Ouro dos tolos: Piritas!

O ouro dos tolos: Piritas



Vamos falar um pouco sobre a pirita, o ouro dos tolos!
A Pirita é um cristal mineralizado que se forma em grupos de cubos de aparência metálica. Sua cor varia desde o outro brilhante ou cor do latão a matizes de cobre ou então de verde. 
É encontrada na maior parte dos Estados Unidos, assim como no Chile e no Peru.
Por causa do seu brilho natural, muitas vezes os garimpeiros amadores a confundem com o ouro, daí seu apelido de “ouro dos tolos”.
A Pirita traz benefício para os sistemas respiratórios e circulatórios. 
Por conter ferro, ela está ligada à transparência de oxigênio dos pulmões para corrente sanguínea.
Ajuda a proteger a pele dos elementos e também o aparelho digestivo, diminuindo a irritação pela ingestão de toxinas.
No entanto, a mais importante contribuição da Pirita é a sua habilidade em melhorar a capacidade mental.
Sua estrutura física é geometricamente precisa, embora os cubos individuais variem de tamanho e distribuição.
Esta combinação de variação aleatória e natural com a precisão geométrica permite à Pirita manter uma estabilidade única. 
A pedra ajuda a balancear os impulsos criativos e intuitivos com os científicos e práticos. Habilidades para comunicação podem também ser melhoradas sob o efeito da Pirita, que reduz a ansiedade e a frustração.
Cristais de Pirita de ferro, bissulfeto de ferro são usados às vezes como amuletos pelos índios norte-americanos.
No México antigo, a Pirita era valorizada por suas qualidades refletoras. 
Os mexicanos faziam espelhos de Pirita polindo um lado plano e cavando no outro lado uma forma convexa. Freqüentemente, o lado convexo era adornado com uma representação simbólica.
A Pirita é fortemente sugerida para pessoas que fazem empreendimentos inovadores nos negócios, nas artes ou na educação. 
É efetiva para atração de dinheiro para seu proprietário.
O uso da Pirita juntamente com a Fluorita e a Calcita favorece a estimulação. 
É efetiva para atração de dinheiro para seu proprietário. 
O uso da Pirita juntamente com a Fluorita e a Calcita favorece a estimulação da mente
Utilização
Coloque-a sobre a garganta, dentro de um saquinho de pano, ou embaixo do travesseiro. 
Efeitos terapêuticos:
Chakras: Sétimo Coronal
Saúde: Sistema Respiratório
Indicação: Obesidade
Usos e aplicações:
Pedra da profissão: Cientistas e Educadores
Pedra do signo de: Leão e Capricórnio
Tipo de energia: Amuletos e Sorte
Características técnicas:
Ocorrência: Comum
Dureza: 6 - 6,5
Composição Química: 
Procedência: Grã-Bretanha, América do Norte, Chile e Peru.
“A pirita faz brilhar de nosso interior o ouro pessoal chamado talento, autovalor e coragem para sermos quem somos nos conduzindo ao sucesso".

por Simone Costa e Sonia Andrade  - caminhodoscristais.blogspot.com

O nome Pirita vem do grego e significa pedra de fogo, pois ao serem esfregadas duas pedras, uma contra outra, resultam faíscas. Os gregos e os romanos acreditavam que o segredo do ouro estivesse oculto na Pirita, e lendas dizem que a Pirita atrai a riqueza. Os incas utilizavam-na como espelho. Na medicina homeopática é usada para curar doenças respiratórias.

Devido ao seu brilho metálico e à cor amarelo-dourada, recebeu também o apelido de ouro de tolo (ou ouro dos parvos); ironicamente, contudo, pequenas quantidades de sais de ouro podem às vezes ser encontrados nas piritas. Na maioria das vezes é encontrada com um conjunto diversificado de formas, simbolizando as várias formas e forças que atuam em uma situação.
Por exemplo, para ganhar dinheiro precisamos do trabalho, competência, dedicação, força de vontade, inteligência, estratégia e ação. O conjunto dessas características é o objetivo maior que, por fim, resultará no sucesso financeiro.
Usamos a pirita para simbolizar essa junção de forças e nos lembrar dos nossos objetivos. Podemos colocá-la na mesa de trabalho ou em local de destaque no escritório, depois de limpá-la e energizá-la.
A pirita nos ajuda a manter o foco em nossas metas, buscar as características necessárias para alcançar tais objetivos e lidar com as diferenças e adequações necessárias. Se não for assim, a pirita será somente o "ouro-dos-tolos"...

Efeitos terapêuticos para o corpo: A Pirita regula os fluídos do corpo, tais como: sangue, muco, bílis e através dos mesmos, produz mais harmonia para outros órgãos e glândulas. Tem efeito estimulante sobre pâncreas. Quando aquecida ao Sol e colocada sobre os brônquios, a Pirita estimula de maneira espantosa a respiração.

Efeitos terapêuticos para a psique: A Pirita limpa o corpo, desfaz bloqueios e acúmulos de depressões, liberta de medos e frustrações, proporcionando o reconhecimento de novas esperanças e caminhos de vida. Eleva a autoconsciência. Minora estados de esgotamento e palpitações. Na meditação, desenvolve grandes forças através do plexo solar e nos oferece mais calor interno e satisfação.
Pirita é leve e amarelo dourado, uma reminiscência de calcopirita e ouro, raramente ela pode conter um pouco de ouro. Esta pedra é a matéria prima mais importante para a produção de ácido sulfúrico. As cinzas de pirite produzidos pelo processo é utilizado na indústria de betão. A pirite é a mais importante fonte de cobalto, o que significa que uma parte do selénio e também ouro é extraído a partir de minérios de pirite.
Depósitos de pirita. São mais comumente encontrados em áreas de origem hidrotermal, os depósitos de pirita. Os maiores depósitos de pirita localizadas na Suécia, Noruega, Rússia, em particular, nos Urais, na Espanha, na França, na Alemanha, os EUA eo Azerbaijão.
Propriedades medicinais e mágicas de pirita:
Propriedades medicinais. Pirite é semelhante ao ouro, por isso, pode ter um efeito benéfico sobre o sistema nervoso central. Folk médicos acreditam que os produtos de pirite recomendadas para usar por esgotamento do sistema nervoso, eles são capazes de elevar o tom, cheio de energia vital, aumentar a eficiência, remover sonolência, aliviar a apatia. Não usar a pedra para aqueles que suscetíveis a excitabilidade excessiva e emocional. Acredita-se que a força de pirita nutrir a energia que dá vida humana, e normalizar os processos internos do corpo.
Magia propriedades. Pirita antigamente considerada uma ferramenta mágica muito forte. Na Idade Média, ele foi usado por alquimistas muitas vezes por causa de suas qualidades «masculinas» (pirita pedra tem sido considerada um macho). Graças a eles, pirite ajuda para encontrar seu dono um poder emocional tremendo, que deve ser tratada com cautela. Esta pedra não pode ser usado por mais de 3 dias seguidos por causa disso nervosismo e emoção pode afectar a pessoa. Este mineral não gosta de coexistir com outros cristais, que o distingue de muitos outros minerais. As exceções são hematita e bobina. Místicos modernos aconselham a comprar as pedras sem chips e rachaduras, caso contrário, eles não são levados para prever o que vai trazer mineral — benefício ou dano. Acredita-se que devido às propriedades de pirite dá pessoas características negativas, não deve ser usado em todos os.
No que diz respeito aos ensinamentos astrológicos, os astrônomos não pode decidir exatamente o signo é pirita adequado.
. Amuletos e encantos de pirita como um talismã protetor e pirita pode ser usado apenas por pessoas com a consciência limpa, um bom coração e coração compassivo, e outra — um grave místicos que praticam. Pirita ajuda a seu dono para se livrar dos medos desnecessários e se tornar um líder, e ganhar confiança em si mesmos e em suas habilidades. E, no entanto, por causa das conseqüências disputadas ao vestir esta pedra para ligar para ele não é recomendável.
O mineral pirita (pirite em português europeu), ou pirita de ferro, é o nome comum do disulfeto de ferro, FeS2. Tem os cristais isométricos que aparecem geralmente como cubos, mas também frequentemente como octaedros ou piritoedros (dodecaedros com faces pentagonais). Tem uma fratura ligeiramente desigual e conchoidal, uma dureza de 6-6.5 na escala de Mohs, e uma densidade de 4.95-5.10. Devido ao seu brilho metálico e à cor amarelo-dourada, recebeu também o apelido de ouro de tolo (ou ouro dos parvos); bastante ironicamente, contudo, pequenas quantidades de reais de ouro podem às vezes ser encontradas na pirita. De fato, dependendo da quantidade de ouro, a pirita aurífera pode mesmo ser uma fonte valiosa do metal precioso. Em piritas podem ocorrer também arsênio, níquel, cobalto e cobre.

Sob o ponto de vista da química inorgânica clássica, enquanto o estado de oxidação formal do Fe na pirita é 4+ (ou Fe (IV)), a pirita é melhor descrita como Fe2+(S2)2-. Esta formulação leva em consideração o fato de que os átomos de enxofre na pirita estão ligados entre si por meio de ligações S-S (disulfeto) bem definidas. Estas unidades de disulfeto podem ser vistas como derivadas daquelas do disulfeto de hidrogênio, H2S2. Em contraste, molibdenita, MoS2, apresenta centros de sulfetos (S2-) isolados e, por conseguinte, o estado de oxidação formal do molibdênio (Mo4+) corresponde ao observado experimentalmemnte.

Sendo encontrado em qualquer parte do mundo, a pirita é o sulfeto mineral mais comum. Encontra-se geralmente associado com outros sulfetos ou óxidos em veios de quartzo, rocha sedimentar ou rocha metamórfica, em leitos de carvão e também como mineral de reposição nos fósseis.

A Pirita exposta ao meio ambiente durante o processo de mineração e escavação pode reagir com oxigênio e água produzindo ácido sulfúrico e lixiviando o solo. Isto é resultado da ação da bactéria Thiobacillus, que obtém energia metabolizando a pirita.

A indústria de papel constumava usar a pirita para a produção de dióxido de enxofre (SO2) e na manufatura de ácido sulfúrico (H2SO4).

O nome pirita provem do grego significado da palavra fogo, provavelmente devido às faíscas que resultam quando a pirita é golpeada de encontro ao aço. Esta capacidade a fez popular para o uso em armas de fogo tais como o wheellock.

Que os deuses te abençoem!

Raffi Souza

21 fevereiro 2017

Deusa Lara!

Deusa Romana do silencio: Lara!

Bem hoje dia 21 para alguns ainda é comemorado o dia de Lara (ou dos lares), então vamos falar sobre essa deusa, lembrando que: Lara não existia na mitologia grega, nem os lares eles são exclusivamente da mitologia romana, então venha conhecer um pouco mais sobre ela!
Roma possuía uma Deusa do Silêncio, que era venerada sob os nomes de Lara, Muta e Tácita. O seu culto tinha sido recomendado pelo rei Numa Pompílio, que julgara essa divindade necessária ao estabelecimento do seu novo Estado.

Lara era uma Náiade do Almon, regato que se atira no Tibre, abaixo de Roma. Júpiter apaixonado por Juturna, não tendo podido encontrá-la, porque ela fugira e se atirara no Tigre, chamou todas as náiades do Lácio, e lhes suplicou que impedissem a ninfa de se esconder nas suas ribeiras.
Todas prometeram o seu serviço. Lara, vendo-se só, foi declarar a Juturna a Juno os desígnios de Júpiter. O deus, irritado, fez cortar-lhe a língua e ordenou a Mercúrio que a conduzisse aos Infernos: no caminho, porém, Mercúrio, sensibilizado ante a beleza dessa ninfa, fez-se amar por ela (a outra versão de que Mercúrio tenha estuprado Lara), e dessa união nasceram Dois Filhos que, por causa da Mãe, foram chamados Lares.

Lara junto com Mania (Rainha dos fantasmas) era considerada como as "Mães dos Lares".
Larunda (ou Lara): Deusa Pré-Romana, Cultuada na Península Itálica. Considerada Mãe dos Lares e uma Deusa da Terra (Ctônica e Submundana como Tácita). Seu nome significa "Aquela que torna a terra verde". Era Invocada para trazer fartura e uma colheita abundante. Era Venerada pelos romanos como Deusa do Silêncio, da maledicência e da Morte, O Silêncio Eterno. Também era Considerada como Guardiã dos segredos e juramentos, e protegia os viajantes.

Algumas fontes modernas atribuem à Ela o dia 18 de Fevereiro ou 20 de Fevereiro,mas acho que deva ser aproximadamente essa data ou na Lua Nova(ou Minguante) do Mês de Fevereiro.
Para se livrar de boatos negativos, tome de um banho de ervas (arruda, verbena, ou aroeira), acenda uma vela negra (ou de cor escura, verde, marrom ou roxo) num local silencioso, e peça a Ela para queimar todas as fofocas, calúnias, mentiras, e energias negativas da inveja e do ódio na chama da vela.

Faça preces vindas do coração, ou de preferência reze mentalmente em silêncio, depois medite no silêncio, pense nas resenhas negativas que já falaram ao seu respeito, pense em todos fofoqueiros, invejosos  e peça a Tácita que os Puna, e que eles recebam o devido retorno, que as línguas más se calem ou sejam cortadas como a língua Dela foi rasgada por Júpiter.
Ou se você falou de alguém peça desculpa à Tácita, peça para que nos proteja de tais males e que não permita que causemos tais males aos outros, tente parar de fofocar, ou de falar demais e preste mais atenção na sua vida...

Correspondências:
Dia da Semana: Sábado e Terça-Feira
Cores: Preto, Verde, Marrom, Roxo e Vermelho.
Incensos e ervas associadas: patchuli, menta, rosas, verbena, narciso.

Os filhos de Lara com mercurio eram os Lares, protetores dos Lar:

LARES – Divindades domésticas, geralmente apresentadas como filhos de Mercúrio e Lara.  Também são incumbidos de proteger as encruzilhadas, atribuição que herdaram do seu pai. Estavam associados ao fogo sagrado que era mantido acesso pelas Vestais e pelo fogo do lar mantido nos altares domésticos. Eram representados como 2 adolescentes tendo em suas mãos a Cornucópia.
Filhos de Mercúrio e Lara, os Lares eram um grupo de deuses que cuidavam das casas e das encruzilhadas. A família fazia oferendas a esses deuses em ocasiões importantes, como casamentos, nascimentos e enterros, uma vez que - originalmente - eles eram representações dos antepassados. Eram comumente representados como jovens dançando de túnica, com um copo de chifre em uma mão (rhyton) e uma taça na outra (patera), muitas vezes ainda, acompanhados por serpentes simbólicas fálicas.

Já os Penates cuidavam das despensas, dos celeiros e dos armazéns, ou seja, do armazenamento de comidas e bebidas. Nas refeições, era costume oferecer-lhes comida. Cada família romana adorava dois penates e quando uma família viajava, transportava-os consigo.

Nas casas em Pompeia, um relicário com as três figuras (lararium) ficava ou na cozinha ou nas salas. No final do Império Romano, era colocado atrás da porta de entrada da casa e uma vela ou lamparina ficava queimando diante da imagem. Mesmo quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do império, a adoração a essas divindades domésticas perdurou.
Bem isso foi o que eu encontrei sobre Lara e os Lares, espero que tenham gostado!
Que os deuses abençoem!

Raffi Souza.

19 fevereiro 2017

A mitologia Polinésia!

A mitologia Polinésia!




Vamos falar um pouco sobre os deuses havaianos, da mitologia polinésia, apesar de serem bem representados hoje em dia, a mídia infelizmente acaba dando muitas vezes o papel de vilão para esses deuses, alguns podem ate serem “maus”, mas acredite eles tiveram e tem motivos para isso, por tanto venha conhecer um pouco mais sobre eles!

Análise Histórica:
Povoado por milhares de grupos de caçadores e coletores vindos da Ásia, até mesmo da África, a Polinésia é um vasto triângulo que se estende por todo o oceano pacifico, dotados de milhares de ilhas e ilhotas. Os registros históricos dos tempos são muito escassos, só existindo depois das grandes navegações, por crônicas européias e depois que o Havaí tornou-se um reino independente, no séc XIX. Desde então o mundo ocidental assiste a rica mitologia Polinésia.
A diversidade de Deuses – aqui tratados como universais – era comparável a de qualquer mitologia ocidental, isso em virtude do povoamento das ilhas em ondas de grupos mais ou menos similares. Assim, seus Deuses são os mesmo, diferindo por um aspecto ou por uma letra (como Ku no Havaí e Tu na polinésia como um todo, ou Kane no Havaí e Tane na Polinésia).
Cosmologia:
Como o coco era um alimento fundamental para a alimentação, era justo que o universo estivesse contido no interior de um gigantesco coco, que era lar da humanidade. Abaixo do coco havia o caule Take, que era a raiz de toda a existência e viço do universo. O Deus supremo Vari, o criador do universo, vivia nesse caule. Foi da vitalidade desse caule que Vari criou o universo.
Ranginui (Rangi): O “pai céu”, Deus do céu a pai de  os Deuses da mitologia Polinésia. Rangi foi casado com Papa, deusa da terra, mantendo-a junto a todossi com um abraço, quem mantinham céus e terra juntos. Ele a fecundou, e quando os outros Deuses, como Tangaroa e Tane nasceram separaram céus e terra. Rangi chorou pelo afastamento, eapa se tornou vermelho-sangue, enquanto os deuses fugiam e espalhavam a vida por toda superfície terrestre.



Tangaroa: Primogênito de Rangi e de Papa, Tangaroa era a deiade do mar e dos peixes, exercendo também influência sobre os répteis. Sua personalidade era agressiva, e suas ondas gigantes engoliam grandes porções de terra, enquanto suas tempestades matavam pessoas aos montes. Sua esposa segundo alguns era Hina, mas ela acabou por abandoná-lo.
Filho mais velho de Rangi (Céu) e Papa (Terra), Tangaroa era o deus dos mares de personalidade agressiva que, junto com seus meio-irmãos (Rongo, Tane, Haumia, Tawhiri e Tümatauenga) forçou a separação de seus pais. Diz-se que seu corpo tinha tanta água que ele explodiu e formou os oceanos. Seus filhos são Ikatere, rei dos peixes, e Tu-te-wehiwehi, ancestral dos répteis.

Alguns mitos dizem que, após a separação, foi atacado por seu irmão Tawhiri, deus das tempestades, e se escondeu no fundo do mar. Vivia sozinho na concha escura de um mexilhão primordial.

Tangaroa tinha uma rixa com seu irmão Tane, deus das florestas, porque ele acolheu Tu-te-wehiwehi depois dele ter sido banido dos mares por sua violência. Tane, com suas canoas de madeira, suas iscas de pesca e suas redes tecidas com fibras de madeira, era responsável pela morte das criaturas marinhas. Então, Tangaroa ordenava que o mar, com suas fortes ondas, engolisse as canoas, as árvores, as florestas, as casas de madeira e até as praias. Por essa razão, os povos maoris colocavam mar e terra como esferas opostas e precisavam honrar Tangaroa sempre que iam pescar, pois estavam entrando no reino do inimigo de onde eles moravam.

Pode aparecer como um enorme peixe que gera as criaturas do mar, inclusive seres fantásticos como sereias, ou um lagarto verde que traz bons ventos. As marés são sua respiração. Marinheiros polinésios e micronésios costumam navegar com um pedaço de coral para honrar o deus.

Seus mitos se espalham pelas ilhas do Pacífico de formas diferentes. No Havaí, tem ligações com Kanaloa. Nas Ilhas Cook, Tangaroa é filho da luz solar e tem associações com o fogo. No Taiti, recebe o nome de Ta'aroa, o caos criador. Como criador, saiu de sua concha para cobrir o mundo depois que céu e terra se separaram. Fez os deuses e todos os seres vivos, sendo representado com um corpo oco cheio de pequenas esculturas que simbolizam suas criações.

Por mais incrível que pareça, nas lendas havaianas - contradizendo toda a mitologia da Polinésia -, Tangaroa era um deus maléfico, associado à feitiçaria e ao submundo: sua maldição teria criado a morte no mundo.


Tane: Deus das florestas, irmão de Tangaroa. Foi ele o responsável pela separação de Papa e de Rangi, fazendo crescer um tronco gigantesco, por ordem de Tangaroa, a quem respeitava. Ele era menos perigoso e agressivo que seu irmão, porém em certa época acasalou com árvores, produzindo muitos e perigosos monstros, como os dragões e as cobras. Mais tarde, ouvindo as súplicas dos humanos, criou para si uma esposa de areia.
Deus das florestas Tane foi o responsável por a separar seus pais Rangi (Céu) e Papa (Terra). O casal primordial se abraçava com tanta força que seus filhos vivam sufocados entre os dois. Os irmãos de Tane queriam matá-los, mas, por ser o mais forte de todos, foi ouvido. Firmou bem os pés em Papa, encaixou os ombros no corpo de Rangi e o empurrou para cima com toda a força. Essa seria uma representação das árvores com suas raízes fincadas na terra e seus galhos apontando para os céus.

Com pena de seus pais nus e separados, Tane começou a vesti-los. Primeiro, pintou o Céu de vermelho, mas não gostou do resultado. Então, cobriu-o com o manto negro da noite. Para sua mãe, arranjou algumas árvores invertidas, ou seja, com as raízes para cima, mas o efeito não o agradou. Resolveu fazer um vestido com as mais verdes e tenras folhas e as flores mais coloridas para cobrir todo seu corpo.

Um de seus irmãos, Uru, não ganhou nenhuma função divina e chorava enrolado no manto de seu pai. Para que ninguém visse suas lágrimas, Uru as guardava em cestas. Mas Tane acompanhou a tristeza do irmão é pediu os cestos emprestados. Surpreso e com medo de ser descoberto em sua fraqueza, Uru não quis dar, mas Tane avançou e derramou uma delas no manto de seu pai. Suas lágrimas eram luzes brilhantes que se tornaram as crianças-luz, as estrelas. Feliz com o ocorrido, Uru deu suas outras cestas a Tane, que foi criando a Via Láctea.
Acreditava-se que seu maior rival era seu irmão Tawhiri, deus das tempestades. Ele teria perseguido alguns filhos de Tane por toda a terra e eles acabaram se escondendo no mar, onde se tornaram peixes a mando de Tangaroa. Outros colocam Tangaroa como seu maior rival, criando uma dualidade entre mar e terra.

Algumas lendas dizem que Tane foi o criador do primeiro homem, Tiki, a partir do barro. Outras dizem que ele se acasalava com árvores e animais, gerando todo tipo de monstro, como serpentes e dragões, porque sua mãe não permitia que ele tivesse uma esposa - uma punição pela separação à força. Até que um dia, ela se apiedou de Tane e sugeriu que ele fizesse para si uma esposa com a areia da praia. Ele seguiu a ideia de Papa e soprou no nariz de sua criação arenosa, que espirrou, e se tornou Hine-hau-one, a primeira mulher (mudando o paradigma da criação masculina).

É dito também que Tane acabou se casando com sua filha, Hine-titama, sem saber quem ela era. Quando eles souberam, ela fugiu para o subterrâneo e se tornou a deusa da morte, chamada de Hine-nui-te-po. Tane desceu ao subterrâneo para pedir perdão e se colocar à disposição da deusa, que pediu que ele voltasse ao mundo e criasse seus filhos até que eles voltassem a ela.

Todos os que usam madeira veneravam o deus, particularmente os construtores de canoas. Uma noite antes de começar a cortar as árvores para fazer as canoas, os artesãos rezavam para Tane e descansavam os machados no seu templo.


Hine-Nui-Te-Po: Deusa polinésia da morte, era gigante com a fisionomia da Hina, esposa de Maui. Certa vez, Maui embateu-se com ela, terminando por morrer, e estendendo esse destino a seus descendentes. Era terrível, ceifando a vida das pessoas sem se importar com os que chorariam ou sofreriam.

Hine-Tei-Wauin: A grande Deusa Hina, em seu aspecto de Deusa do parto e da maternidade era chamada de Hine-Tei-Wauin. Como o parto era difícil, ela criou um conjuro poderosos, para evitar as dores do parto. Esse conjuro é comum de ser usado até hoje pelas parturientes.

Pele: A bela e sensual Deusa do fogo, Pele veio a terra e casou-se com um chefe mortal de nome Lohiau. Era a portadora dos raios e das erupções vulcânicas, vagando tanto pelo céu quanto pelo submundo, de onde desencadeava as erupções. Passional, matou Lohiau e uma de suas irmãs quando o viu admirado-as as suas formas sensuais.



Lono: Deus do céu havaiano, Lono era uma divindade pacifica, relacionado á agricultura.
Sua vinda aterra era no inverno, quando fertilizava a terra e eram dirigidas a ele orações pela fertilidade dos campos. O resto do ano permitia a Ku que reinasse em seu lugar.

Na mitologia havaiana, Lono era uma divindade do céu associada à fertilidade, à agricultura, à chuva e ao canto que, junto a Kane e Ku formava a trindade encarregada da criação do primeiro humano. É um dos quatro deuses que já existiam antes da criação (Kane, Ku e Kanaloa). Era também o deus da paz.

Ele vinha à terra todo inverno, durante a estação das chuvas (chamado de Lono-makua, o provedor). Ao final desse período, dizia-se que ele "morria" ou que voltava para seu reino invisível de Kahiki, deixando Ku como seu substituto. Uma vez, desceu a terra por um arco-íris para se casar com uma menina havaiana, que se revelou a deusa Laka, sua irmã.

Nos quatro meses das festas de Makihiki, Lono era adorado e sua imagem levada, no sentido dos ponteiros do relógio, a fazer a ronda das ilhas havaianas. Segundo as crenças, esse ritual traria fertilidade aos campos e qualquer conflito ou trabalho desnecessário é proibido.

É dito que alguns havaianos acreditaram que o Capitão James Cook, da marinha inglesa, seria uma reencarnação de Lono e isso pode ter contribuído para sua morte em 1779.


Ku: O Deus Ku (no resto da Polinésia, Tu) era divindade responsável pela guerra. Reinava durante oito meses sobre a terra, quando Lono se ausentava do mundo. Era instigador da inveja e da cobiça entre os humanos. Em certos versos, junto com Lono e Tane povoou o mundo.
A divindade havaiana responsável pela terra e pela guerra era Ku (Tu, na Polinésia). Incentivava a inveja e as brigas entre os humanos, sempre com uma expressão feroz, mas também ajudou a fazer a terra e o primeiro humano, junto com o deus criador Kane (Tane) e seu pacífico colega - e oposto deus da paz - Lono. Era adorado durante oito meses do ano, quando Lono se ausentava do mundo.

Maui: Herói trapaceiro da mitologia Polinésia. Maui era nativo das ilhas do Havaí. A mãe, que fazia tecido com a fibra das palmeiras achava-o tão fraco que preferiu afogá-lo. Maui, porém, sobreviveu às ondas, e tornou-se um homem extremamente forte, sem medo em seu coração. Em uma de suas aventuras, ergueu muitas ilhas da Polinésia para acabar com as guerras por terras. Em outra é responsável por roubar o fogo da galinha guardiã, no submundo. Sua aventura mais famosa é aquela em que laça o Deus sol pelo pescoço, até que ele ande mais devagar em seu curso, e para que os dias sejam maiores.
Sua mais bela aventura é aquela em que, imbuído de sua coragem, decide enfrentar a morte em busca da imortalidade. Acaba sendo morto por ela, mas crendo olhar para o rosto de sua amada esposa Hina. Seu sangue tingiu os camarões de vermelho.

Hina: Grande Deusa da mitologia polinésia assume muitas e variadas formas, como a devi indiana. Era personificação da fertilidade, e era a elas que os polinésios rezavam por saúde e boas colheitas. Nas famosas lendas de Maui dos mil truques é esposa dele, e sacerdotisa da tribo. Em outras é esposa de Tane, ou de Tangaroa, a quem abandonou para viver com a lua.
Haumea
Deusa havaiana dos nascimentos e da fertilidade e poderosa feiticeira, Haumea se renovava nascendo e renascendo constantemente. Era tão habilidosa com partos, que seus filhos nasciam de várias partes de seu corpo. Foi mãe de Pele, Kapo e Namaka, entre outras divindades. Acredita-se que Haumea ensinou à humanidade o parto natural, pois antes eram realizadas formas primitivas de cesárea que matavam a maioria das mulheres.

Dizia-se que tinha um pomar com várias árvores que davam diferentes criaturas, como porcos e peixes, além de frutas. Sempre gentil e calma, costumava utilizar sua varinha mágica para povoar as águas com cardumes de peixes.

Representada pelo elemento "pedra", é relacionada com Papa, antiga deusa Mãe-Terra, podendo ser uma versão dela. É também o nome de um planeta-anão de nosso sistema solar.
Todo o credito a eles! Então o que acharam sobre esses deuses maravilhosos?
Que os deuses lhe abençoem!

Raffi Souza.

15 fevereiro 2017

Erva sagrada: Abacate!

Erva sagrada: Abacate!



Vamos falar sobre o Abacate, alem de ser uma fruta muito saborosa, tem muitos benefícios para nos humanos, seja ele magico ou medicinal, então venha conhecer um pouco mais sobre essa erva sagrada, e vale ressaltar sempre: Antes de usar qualquer erva medicinal, deve se consultar um medico, para saber se ao invés de fazer bem ela não vá fazer mal a você! Vamos falar sobre o Abacate, alem de ser uma fruta muito saborosa, tem muitos benefícios para nos humanos, seja ele magico ou medicinal, então venha conhecer um pouco mais sobre essa erva sagrada, e vale ressaltar sempre: Antes de usar qualquer erva medicinal, deve se consultar um medico, para saber se ao invés de fazer bem ela não vá fazer mal a você!
 Fora isso use com sabedoria elas J

Uso medicinal:

Nome Científico: Persea americana   Mill.
Família botânica: Lauraceae
Sinonônimos botânicos: Laurus persea L., Persea americana var. angustifolia Miranda, Persea americana var. drymifolia (Schltdl. & Cham.) S.F. Blake, Persea americana var. leiogyna (S.F. Blake) Kelsey & Dayton, Persea americana var. nubigena (L.O. Williams) L.E. Kopp, Persea americana var. toltec Popenoe.


Nomes populares: 
Abacateiro, abacate (Brasil), aguacate, palta, avocado (Spanish), avocato (Cuba), avocado, alligator-pear (English), “Hojas de Palta” (Peru), e li (pinyin, China), palta (English, United States), kalawakat (Mexico, San Miguel, Tzinacapan and Xaltipan), pero avvocato (Itália), avocatier, avocat (França), avokatbirnen (Alemanha). 
Origem ou Habitat: 
América Tropical (Lorenzi e Matos). Segundo outros autores, Perseaé Africana (Scora et al.).
Características botânicas: 
Árvore grande, de copa arredondada e densa, medindo de 12 a 20 m de altura; folhas ovais a elípticas, simples, com pecíolos finos, verdes escuras; inflorescências tipo panículas densamente grisáceo-puberulentas ou séricas, flores andróginas ou hermafroditas, pequenas, perfumadas, reunidas em racemos axilares e terminais, formadas na primavera e muito procuradas por abelhas.
Composição química:
Polpa dos frutos: ácidos graxos (oleico, linoleico, palmítico, esteárico, linolênico, cáprico e mirístico), hidrocarbonetos alifáticos saturados, esqualeno, alcoóis alifáticos e terpênicos, b-sitosterol, fitosterol, lecitina, vitaminas A, B, D, E e K, aminoácidos e G.A.B.A., ferro, fósforo, tiamina, riboflavina, niacina e ácido ascórbico. Outros elementos isolados são as persenonas A e B.
Flores: flavonóides (quercetin-3-O-ramnosídio, isoramntin-3-O-glicosídeo, cumaril-kaempferol, etc).
Sementes (caroço): sesquiterpenos (seychelleno, allo-aromandreno, b-selineno, valenceno, b-bisaboleno, y-cadineno, b-bisabolol e epi-a-bisabolol e tetradecanal) (Resumos Q-027); ácidos graxos (com abundante a-tocoferol), proantocianidina (biflavonil), hidrocarbonetos, derivados esteroídicos e glicídicos, taninos, polifenóis e uma saponina.
Folhas: óleo essencial difere a composição segundo a variedade: (estragol, metil-chavicol, a-pineno, b-pineno, metil-eugenol, cineol e limoneno); dopamina, serotonina, flavonóides (quercetina, catequina, epicatequina e cianidina); abacatina (princípio amargo); persiteol, taninos, persina e tiramina.
Córtex: principalmente taninos.
Outros: ácidos málico e acético, carnitina, carotenóides, resinas, etc. (Alonso, 2004).

Partes utilizadas:
Folhas, frutos, sementes, óleo, botões florais.
As folhas devem ser usadas secas, porque as verdes causam palpitações cardíacas.
Uso popular: 
A polpa dos frutos, além de nutritiva devido aos teores de proteína, sais minerais e vitaminas, é considerada na medicina tradicional como carminativa e útil contra o ácido úrico, enquanto os chás obtidos das folhas, da casca e das sementes raladas são considerados úteis como diurético, antirreumático, carminativo, antianêmico, anti-diarreico e anti-infeccioso para os rins e bexiga, além de estimulante da vesícula biliar, estomáquico, emenagogo e balsâmico.
A polpa é utilizada em casos de caspa e prurido do couro cabeludo, associado com babosa (Aloe vera).
A casca do fruto moída é recomendada contra as verminoses.
Propriedades Medicinais:

Adstringente,
Afrodisíaca,
Antianêmica,
Antidiarréica,
Anti-helmíntica,
Anti-idade,
Anti-inflamatória,
Antirreumática,
Antioxidante,
Antisséptica das vias respiratórias,
Anti-sifílica,
Antitênia,
Antiuricêmico,
Balsâmica,
Carminativa,
Cicatrizante,
Colagoga,
Colarética,
Depurativa,
Digestiva,
Diurética,
Emenagoga,
Emoliente,
Estomáquica,
Rejuvenescedora,
Tônica capilar,
Umectante,
Vermífuga,
Vulnerária.

Ações farmacológicas: 

Destacam-se suas propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antimicrobianas, diuréticas e cosméticas, além de atividades imunomoduladora e antitumoral, essas em animais de laboratório (Alonso, 2004).
Na França foi desenvolvida uma formulação com as frações insaponificáveis do abacate (Persea americana) e da soja (Glycine max), para o tratamento da artrose. Foi baseada na riqueza em esteróis destas frações e de uma possível relação sobre o metabolismo do cálcio, similar a ação da vitamina D (Magloire H., 1988 apud Alonso, 2004).
Em outro estudo onde participaram 264 pacientes que sofriam de osteoartrite (coxartrosis o gonartrosis fémoro-tibial) constatou-se que a administração de uma cápsula de insaponificáveis de abacate-soja de 300mg diários, produziu melhorias significativas em 70% dos casos. Mesmo assim, 100% do grupo de pacientes medicados com diclofenaco diminuíram a dose, em média, de 114mg para 40mg diários (Maheu E., 1992 apud Alonso, 2004).
Em ratos o extrato hidroalcoolico reduziu a glicemia e melhorou o estado metabólico dos animais.
Em camundongos, a farinha de semente de abacate reduziu o colesterol total e o colesterol LDL.

Indicações Terapêuticas:

Abscessos, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Ácido úrico elevado, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Afecções da Vesícula Biliar, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Afecções das vias Respiratórias, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Afecções das vias Urinárias, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Afecções hepáticas, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Aftas, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Amenorrea (brotos por infusão)
Anemia, (Fruto in Natura)
Amigdalite, (decocção da semente ralada)
Artritismo, (Fruto in Natura e externamente a decocção da semente ralada)
Bronquite, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Cálculos renais (Fruto in Natura)
Cansaço, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Caspa, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Cefaleia, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Cistites, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Cólica histérica, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Déficit de secreção biliar (Infusão das folhas secas e Tintura)
Depuração do sangue, (caroço raspado)
Diarréia,  (caroço raspado)
Disenterias,  (caroço raspado)
Dispepsia, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Distúrbios da digestão, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Diurético, (Infusão das folhas secas, Tintura e fruto in natura)
Eczemas do couro cabeludo, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Edemas, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Eructações, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Estomatite, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Estresse, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Febre intermitente, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Flatulência, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Fluxo menstrual irregular, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Gota, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Hepatite, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Hipertensão, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Inchaço dos pés, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Indigestão,  (brotos por infusão)
Indisposições, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Infecções da bexiga, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Inflamações dos dedos, (decocção da semente ralada)
Nevralgia do Trigêmeo, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Obstipação intestinal (Fruto in Natura)
Panariços, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Queda de cabelo, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Reumatismo, (Caroço ralado e posto em álcool)
Infecções Renais, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Rouquidão, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Secreções catarrais, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Sífilis, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Tosse, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Tuberculose, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Uremia, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Uretrites, (Infusão das folhas secas e Tintura)
Varizes, (pó do caroço diluído em água)
Verminoses. (caroço por infusão)

Interações medicamentosas: 

Os pacientes que recebem tratamento antidepressivo com inibidores da mono-amino-oxidase (I.M.A.O.) podem sofrer crises hipertensivas devido a tiramina. (Sapeika N., 1976 apud Alonso, 2004).
O consumo de 100 a 200g de abacate diários em pacientes que estão recebendo terapia anticoagulante com warfarina (anti-vitamina K), diminui o efeito desta droga. Os pesquisadores desconhecem o mecanismo desta interferência (Blickstein et al., 1991 apud Alonso, 2004). 
Efeitos adversos e/ou tóxicos:
Os frutos do abacate são, em geral, bem tolerados para o consumo humano. Existem relatos de alergia associado ao látex.
As cápsulas de insaponificáveis de abacate-soja são bem toleradas, no entanto, longe das refeições podem ocasionar regurgitações.
Existem evidências que o consumo de folhas de abacate podem ser tóxicas para animais, por exemplo cabras (Alonso, 2004).
Contraindicações:

Não é recomendado a decocção das folhas do abacateiro para mulheres grávidas, por ser abortivo (Alonso, 2004), melhor não usar em mulheres que amamentam.
Não é indicado para quem está fazendo regime para perder ou manter o peso, por ser muito calórico e gorduroso.
Não existem contraindicações para o uso externo.
Posologia e Modo de uso: 
Infusão: colocar 1 colher (sopa) de folhas secas ou flores picadas para 1 litro de água. Tomar uma xícara 3 vezes ao dia. Consumir em temperatura morna.(Martins, 2000)
Extrato Fluido: 2 a 10 mL por dia.
Extrato seco: 1g ao dia.
Decocção com a semente: ralar o caroço e medir uma colher de sopa para meio litro de água. Ferver, repousar e filtrar. Tomar duas vezes ao dia.

Uso externo:


Decocção da semente ralada: compressas locais com a infusão ou óleo, friccionar várias vezes ao dia.
Caroço ralado e posto em álcool: friccionar várias vezes ao dia.
Cataplasma: tostar e moer o caroço do abacate, misturar o pó no próprio chá e aplicar com gaze nos locais afetados (LIMA, 2000).
Fito-cosmético: o óleo é empregado na forma de cremes e loções.
Polpa do fruto: é usado sob a forma de alimento.
Observações: 
Não se dispondo de folhas previamente secas e necessitando fazer uso interno do chá, ao invés de infusão, deve-se fazer decocção (ferver pelo menos 5 minutos) das folhas verdes, com o vasilhame destampado para a evaporação dos componentes tóxicos.

Usos etnomedicinais:


Os indígenas Shuar do Equador trituram e maceram as sementes em aguardente para o tratamento de picadas de serpentes; os Tikunas da Colômbia empregam a decocção das folhas como hepatoprotetor; os Sionas-Secoya e os Quechua atribuem-lhe propriedades contraceptivas; no México é frequente o uso da casca seca e moída do fruto como antidisentérico e a infusão das folhas é aplicada para lavar feridas infectadas na pele; em Camerún (África), a decocção das folhas e córtex é usada para hipertensão arterial e a infusão das folhas é empregado como abortivo (Alonso, 2004).



Uso Magico:

ABACATEIRO (Persea americans)
Planeta: Vênus
Elemento: Água
Deidade: Afrodite, Vênus
Poderes: amor, luxúria, beleza.
Usos mágicos: refeições com o fruto são indicadas para noites afrodisíacas como os incas faziam, varinhas ou bastões feitas da árvore são ótimas para todos os propósitos.

Que os deuses lhe abençoem!

Raffi Souza.

14 fevereiro 2017

A deusa dourada: Sif!

A deusa Dourada: Sif!

Na mitologia nórdica, Sif é esposa do deus Thor e mãe das suas duas filhas Lorride e Thrud. Antes do casamento com Thor, teve outro filho, De seu primeiro casamento, com o gigante Orvandil, Sif teve um filho chamado Uller ("o magnífico"), que é um Deus do inverno.
Seu cabelo dourado foi feito pelos anões (trolls) de forma a enraizar e crescer na sua cabeça depois que Lokio cortara numa brincadeira. Sif é a deusa Asynjor da excelência e habilidade em combate, e é retratada como uma deusa guerreira. Aprecia os guerreiros leves e habilidosos, que não dependem só da força bruta.
Sif foi barbarizada pelos gigantes seguidores de Surt. Depois que souberam da morte de Donnar pela serpente, os gigantes de fogo invadiram o Bilskirnir, onde Sif se escondia.                       
Sif, é a deusa da colheita e da fertilidade, casada com Thor deus dos trovões e mãe de Uller deus da justiça e do julgamento, Sif é a deusa da habilidade em combate, Sif aprecia muito guerreiros leves e habilidosos, que não necessitam só de força bruta para vencer suas batalhas.
Os cabelos de Sif eram negros como a noite, até o dia em que o deus das travessuras Loki, cortou seu cabelo numa brincadeira, então Thor pediu aos anões para que fizessem um novo cabelo para sua mulher, então os anões pegaram fios da luz do sol e fizeram um cabelo dourado para a deusa, e comos os anões eram seres muito inteligentes eles criaram uma maneira do cabelo criar raiz em sua cabeça.
De acordo com a profecia Sif vai morrer no Ragnarok, mas não foi explicado como e por quem.
Sif era a esposa de Thor, na mitologia nórdica, o poderoso deus do trovão. Sif era considerada como símbolo de fidelidade. Em cerca ocasião, Sif perdeu suas longas tranças loiras pelas mãos do malvado Loki, que as cortou. Thor não pode conter sua ira e atacou Loki e ameaçou quebrar todos os seus ossos. Loki chorou e pediu clemência. Então prometeu a Thor que convenceria os anões para criarem um cabelo de puro ouro, que cresceria como natural na cabeça de Sif. Por esse motivo, um dos vulcões do planeta Vênus se chama como a Deusa nórdica Sif.                       
Sif é a Deusa da Riqueza, é o ouro da terra e tudo de valioso que nela podem-se encontrar além dos dourados trigais e sua conversão em bens. Por tudo isso, também é considerada a Deusa da Economia e dos Negócios.                       
SURGIMENTO
Sif, era uma linda mulher conhecida como "a deusa dourada", provavelmente receberá este apelido por possuir uma cabeleira loira, longa e farta. Ela Regia a beleza, o amor, a fertilidade, a vegetação e principalmente favorecia os campos de trigo. Era casada com Thor e com ele teve dois filhos Ullr e Thrud, e assim como outras divindades, Sif, também fora acusada de ser adúltera por Odin e Loki. A passagem onde Loki corta os cabelos da deusa enquanto ela dormia que seria uma punição por traição. Porém o seu marido Thor ficou ao seu lado                       
Fontes antigas relacionavam a deusa como sendo uma Vanir, e que ela representava os mais elevados valores sociais e morais, que podem ser traduzidos em códigos de lealdade e coragem, muito presentes na cultura nórdica.                       
FIGURA MITOLOGIA E CULTO
Sif era considerada como a deusa da colheita, como dito acima, ela favorecia os campos de trigos, e acreditava-se que em noites quentes de verão, quando ela e Thor faziam amor, raios caiam sobre os campos e desta forma o amadurecimento dos grãos seria acelerado. Por tanto, Sif, era reverenciada como deusa da colheita, da riqueza, do bem estar familiar e também por manter a paz entre as tribos. 
REPRESENTAÇÃO
Como dito Sif ostentava uma enorme cabeleira loira, era vista trajando simples roupas de camponesa, mas sua condição divina era evidencia pela própria cabeleira e também por seu cinto de ouro, cravado com pedras preciosas.                       
Seus símbolos eram: espigas e campos de trigo, trança, pão, colheita, objetos de ouro, cabelos louros, espelho, enfeites, tudo que representava a beleza. 
Suas Runas eram: Jera, Sowilo, Berkana, Ingwaz, Ziu, Sol.
VERSO DO POEMA EDDICO VOLÜSPÁ
“... Then he went forth far and wide over the lands, and sought out every quarter of the earth, overcoming alone all berserks and giants, and one dragon, greatest of all dragons, and many beasts. In the northern half of his kingdom he found the prophetess that is called Síbil, whom we call if, and wedded her. The lineage of Sif I cannot tell; she was fairest of all women, and her hair was like gold...” -Snorri Sturlson em Prose Edda.
TRADUÇÃO
“... Então ele saiu forte, sobre as longas terras, e procurou em cada canto da Terra, superando sozinho todos os berseks e gigantes, e um dragão, o maior de todos os dragões, e algumas bestas. E no norte da metade do seu reino ele encontrou uma profetiza, que era chamada Sibil, ao qual nos chamamos de Sif, e casou-se com ela. A linhagem de Sif eu sei dizer. Ela era a mais bela de todas as mulheres, e seu cabelo era como ouro..." -Snorri Sturlson em Prose Edda.

Associações:
Deusa: do ouro, da harmonia, da guerra, da lealdade, dos trigos, da familia;
Cores: dourado, verde, amarelo;
Oferendas: tranças, trigo, coisas banhadas a ouro, imagem dela, runas (as associadas a ela, imagem a baixo);
Associações divinas: Hera (grega), Oxum (yeroba), Demeter (grega), Ceres (romana);

Que os deuses lhe abençoem!

Raffi Souza

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13 fevereiro 2017

A Rainha do mar grego: Anfitrite!

A rainha do mar grego: Anfitrite!

Na mitologia grega, foi a princípio uma simples ninfa filha da também ninfa Dóris e de Nereu ou Oceano, e irmã da deusa Tétis e, portanto, tia de Aquiles. Tornou-se esposa de Poseidon ou Netuno, tornando-se a deusa dos mares. Certa vez, quando se divertia com suas companheiras foi vista por Netuno que, maravilhado pela sua deslumbrante beleza, tentou raptá-la, mas ela se recusou a unir-se ao deus, escapou e refugiou-se nas profundezas do oceano, em um lugar onde só sua mãe, Dóris, sabia onde estava. O deus dos oceanos não desistiu de sua paixão e continuou com suas investidas. Mandou um delfim procurá-la e ela foi encontrada ao pé do monte Atlas e, convencida, ela cedeu e casou com Poseidon, que a tornou rainha dos oceanos. Dessa feliz união, nasceu um rebento de corpo de homem e cauda de peixe, Tritão, que se tornou mensageiro e zeloso servidor dos pais, e com sua música produzida com búzios como instrumento, apaziguava a agitação dos mares para que a carruagem paterna pudesse percorrer em segurança seus domínios. Diz-se também que sua descendência foi marcada pelo nascimento de muitas ninfas marinhas, mas também de monstros e gigantes, inclusive mãe dos Ciclopes. Nas esculturas, ela freqüentemente aparece sentada próxima a Poseidon em uma carruagem puxada por Tritões. Representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares, na mitologia romana, é conhecida como Salácia.
Figura copiada da página SEGUNDA GENERACIÓN DIVINA. 2:
http://platea.pntic.mec.es/     
                  
Anfitrite é uma nereida (ninfa do mar), apesar de ser uma ninfa acabou se tornando deusa das águas calmas depois de seu casamento com Poseidon, é filha de Nereu e Dóris.
Ao se encontrar com Poseidon, ele já se apaixonou por ela, mas Anfitrite recusou, Poseidon ficou irritado a obrigou a se casar com ele, Anfitrite para não se casar com Poseidon se escondeu nas profundezas do oceano, onde ninguém poderia achá-la, somente sua mãe sabia onde era o lugar, depois de um tempo escondida Anfitrite muda de ideia e se casa com Poseidon e se transforma na rainha do Oceano.
Assim como Hera, Anfitrite também sofre com as traições de seu marido, mas não tinha a mesma maldade de Hera, junto com Poseidon ela foi mãe de Tritão e Roda, às vezes ela é associada com focas e golfinhos.                       
Anfitrite (em grego antigo: Ἀμφιτρίτη), na mitologia grega, era filha da ninfa Dóris e de Nereu, portanto uma nereida.
É esposa de Poseidon e deusa dos mares. A princípio, se recusou a unir-se ao deus, se escondendo nas profundezas dos oceanos, em um lugar conhecido apenas por sua mãe. Acabou cedendo às investidas de Posidão, se tornando rainha dos oceanos. É representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares.
Como Hera, sofria com as extensas traições de seu marido, mas não possuía o ciúme corrosivo da primeira.
De acordo as visões de sacerdotes, Anfitrite aparentava ter cabelos castanhos longos e lisos, pele morena clara e olhos escuros, tendo um belo corpo e aparentando 25 anos.
Tritão (em grego antigo: Τρίτων), na mitologia grega, é um deus marinho, filho de Posídon e Anfitrite, geralmente representado com cabeça e tronco humanos e cauda de peixe. Ele é representação masculina de uma sereia. Ele é conhecido como o rei dos mares. É um fiel servidor de seus pais, atuando como seu mensageiro e acalmando as águas do mar para que a carruagem de Poseidon deslize com segurança. Para tal ele se utiliza de búzios como instrumento, produzindo assim uma música apaziguadora.
Tritão também foi retratado como pai da “A Pequena Sereia” no conto do poeta e escritor Hans Christian Andersen. Este famoso conto também se tornou um famoso filme, sob o mesmo título, produzido pela Walt Disney Pictures.                       
Tritão, filho de Poseidon e de Anfitrite, era um semideus marinho; a parte superior do seu corpo até os rins figurava um homem nadando, a parte inferior era de um peixe de longa cauda. Era o arauto do deus do mar, a quem precedia sempre, anunciando a sua chegada ao som de uma concha recurva; algumas vezes é trazido à superfície das águas, outras vezes aparece em um carro puxado por cavalos azuis.
Foi representado na pintura de vasos gregos às vezes barbudo, às vezes jovem. Ele tinha uma concha que era usada como uma trombeta, a fim de domar as ondas à sua vontade. Ele vivia com seus pais nas profundezas dos mares e serviu como um mensageiro para Poseidon.
Os poetas atribuem a Tritão outro oficio além do de arauto de Poseidon: o de acalmar as ondas e fazer cessar as tempestades. Assim, conta Ovídio que Poseidon, querendo cessar as águas do dilúvio, manda Tritão tocar a buzina, a cujo som as águas se retiram.
Virgílio relata que quando Poseidon quis apaziguar a tempestade que Juno excitara contra Enéias, Tritão, em companhia de uma Nereida, empregou todos os esforços para salvar os navios encalhados.
Os poetas admitem vários Tritões, com as mesmas funções e a mesma figura.
Abaixo uma lista com atributos a Anfitrite:

É deusa: dos mares calmos, golfinhos, sereias e tritões;
Cores: azul claro, branco, verde claro;
Oferendas: imagens de golfinhos, água do mar, conchas;
Associações: Iemanja (yeroba), Iara (tupi), Oxum (yeroba);

Que os deuses lhe abençoem!

Raffi Souza.