13 fevereiro 2017

A Rainha do mar grego: Anfitrite!

A rainha do mar grego: Anfitrite!

Na mitologia grega, foi a princípio uma simples ninfa filha da também ninfa Dóris e de Nereu ou Oceano, e irmã da deusa Tétis e, portanto, tia de Aquiles. Tornou-se esposa de Poseidon ou Netuno, tornando-se a deusa dos mares. Certa vez, quando se divertia com suas companheiras foi vista por Netuno que, maravilhado pela sua deslumbrante beleza, tentou raptá-la, mas ela se recusou a unir-se ao deus, escapou e refugiou-se nas profundezas do oceano, em um lugar onde só sua mãe, Dóris, sabia onde estava. O deus dos oceanos não desistiu de sua paixão e continuou com suas investidas. Mandou um delfim procurá-la e ela foi encontrada ao pé do monte Atlas e, convencida, ela cedeu e casou com Poseidon, que a tornou rainha dos oceanos. Dessa feliz união, nasceu um rebento de corpo de homem e cauda de peixe, Tritão, que se tornou mensageiro e zeloso servidor dos pais, e com sua música produzida com búzios como instrumento, apaziguava a agitação dos mares para que a carruagem paterna pudesse percorrer em segurança seus domínios. Diz-se também que sua descendência foi marcada pelo nascimento de muitas ninfas marinhas, mas também de monstros e gigantes, inclusive mãe dos Ciclopes. Nas esculturas, ela freqüentemente aparece sentada próxima a Poseidon em uma carruagem puxada por Tritões. Representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares, na mitologia romana, é conhecida como Salácia.
Figura copiada da página SEGUNDA GENERACIÓN DIVINA. 2:
http://platea.pntic.mec.es/     
                  
Anfitrite é uma nereida (ninfa do mar), apesar de ser uma ninfa acabou se tornando deusa das águas calmas depois de seu casamento com Poseidon, é filha de Nereu e Dóris.
Ao se encontrar com Poseidon, ele já se apaixonou por ela, mas Anfitrite recusou, Poseidon ficou irritado a obrigou a se casar com ele, Anfitrite para não se casar com Poseidon se escondeu nas profundezas do oceano, onde ninguém poderia achá-la, somente sua mãe sabia onde era o lugar, depois de um tempo escondida Anfitrite muda de ideia e se casa com Poseidon e se transforma na rainha do Oceano.
Assim como Hera, Anfitrite também sofre com as traições de seu marido, mas não tinha a mesma maldade de Hera, junto com Poseidon ela foi mãe de Tritão e Roda, às vezes ela é associada com focas e golfinhos.                       
Anfitrite (em grego antigo: Ἀμφιτρίτη), na mitologia grega, era filha da ninfa Dóris e de Nereu, portanto uma nereida.
É esposa de Poseidon e deusa dos mares. A princípio, se recusou a unir-se ao deus, se escondendo nas profundezas dos oceanos, em um lugar conhecido apenas por sua mãe. Acabou cedendo às investidas de Posidão, se tornando rainha dos oceanos. É representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares.
Como Hera, sofria com as extensas traições de seu marido, mas não possuía o ciúme corrosivo da primeira.
De acordo as visões de sacerdotes, Anfitrite aparentava ter cabelos castanhos longos e lisos, pele morena clara e olhos escuros, tendo um belo corpo e aparentando 25 anos.
Tritão (em grego antigo: Τρίτων), na mitologia grega, é um deus marinho, filho de Posídon e Anfitrite, geralmente representado com cabeça e tronco humanos e cauda de peixe. Ele é representação masculina de uma sereia. Ele é conhecido como o rei dos mares. É um fiel servidor de seus pais, atuando como seu mensageiro e acalmando as águas do mar para que a carruagem de Poseidon deslize com segurança. Para tal ele se utiliza de búzios como instrumento, produzindo assim uma música apaziguadora.
Tritão também foi retratado como pai da “A Pequena Sereia” no conto do poeta e escritor Hans Christian Andersen. Este famoso conto também se tornou um famoso filme, sob o mesmo título, produzido pela Walt Disney Pictures.                       
Tritão, filho de Poseidon e de Anfitrite, era um semideus marinho; a parte superior do seu corpo até os rins figurava um homem nadando, a parte inferior era de um peixe de longa cauda. Era o arauto do deus do mar, a quem precedia sempre, anunciando a sua chegada ao som de uma concha recurva; algumas vezes é trazido à superfície das águas, outras vezes aparece em um carro puxado por cavalos azuis.
Foi representado na pintura de vasos gregos às vezes barbudo, às vezes jovem. Ele tinha uma concha que era usada como uma trombeta, a fim de domar as ondas à sua vontade. Ele vivia com seus pais nas profundezas dos mares e serviu como um mensageiro para Poseidon.
Os poetas atribuem a Tritão outro oficio além do de arauto de Poseidon: o de acalmar as ondas e fazer cessar as tempestades. Assim, conta Ovídio que Poseidon, querendo cessar as águas do dilúvio, manda Tritão tocar a buzina, a cujo som as águas se retiram.
Virgílio relata que quando Poseidon quis apaziguar a tempestade que Juno excitara contra Enéias, Tritão, em companhia de uma Nereida, empregou todos os esforços para salvar os navios encalhados.
Os poetas admitem vários Tritões, com as mesmas funções e a mesma figura.
Abaixo uma lista com atributos a Anfitrite:

É deusa: dos mares calmos, golfinhos, sereias e tritões;
Cores: azul claro, branco, verde claro;
Oferendas: imagens de golfinhos, água do mar, conchas;
Associações: Iemanja (yeroba), Iara (tupi), Oxum (yeroba);

Que os deuses lhe abençoem!

Raffi Souza.

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