26 abril 2017

A deusa do sarcasmo: Momo!

A deusa do sarcasmo: Momo!


Vamos falar sobre a deusa que deu a origem ao sarcasmo, a ironia e outras coisas, vamos conhecer um pouco sobre a Deusa Grega Momo!
Na mitologia grega, Momo (Momus) era a personificação do sarcasmo, da reclamação, da culpa e da ironia. Ao contrário do que se pensa, Momo era mulher, patrona de escritores e poetas, representada com uma máscara que levantava para exibir seu rosto, e com um boneco numa das mãos, simbolizando a loucura. Filha de Nix (sem pai), aparecia constantemente no cortejo de Dionísio, ao lado de Comos, deus das farras.                       
Conta-se que Momo foi convidada para avaliar a criação de três deuses em concurso: Atena, Poseidon e Hefesto. Criticou Atena por ter criado a casa, pois devia ter rodas de ferro em sua base, para que o dono pudesse levá-la assim que viajasse. Zombou do deus do mar por ter criado o touro com os olhos sob os chifres, quando esses deviam estar no meio, para que ele pudesse ver suas vítimas. Por fim, riu do ferreiro dos deuses por ter fabricado Pandora sem uma porta para que se pudesse ver o que ela mantinha oculto em seu coração. Não bastando isso, ironizou Afrodite, dizendo que não passava de uma tagarela e que usava sandálias que rangiam, e teve a audácia de fazer comentários jocosos sobre a infidelidade de Zeus para com Hera. Seus atos a levaram ao exílio do Monte Olimpo.                       
Mais tarde, estando Zeus preocupado com o fato de que a Terra oscilava com o peso da humanidade, permitiu o retorno de Momo ao convívio do Olimpo desde que ela o ajudasse a descobrir uma solução para o problema. Brincalhona, ela sugeriu que o deus criasse uma mulher belíssima pela qual muitas nações guerreassem e assim se destruíssem. Zeus levou-a a sério e assim nasceu Helena, que levou os gregos à Guerra de Tróia.                       
Na Roma antiga, Momo e Comos foram unificados em uma divindade masculina que se tornou símbolo de festas e a imagem icônica em manifestações artísticas. Durante os três dias de festividades ao deus Saturno (o nosso Carnaval), o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo, ocasião em que era coroado rei e tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.                       
É a deusa do sarcasmo. Momo é uma deusa menor e pouquíssimo conhecida tendo aparições curtas e de pouca importância. Filha da deusa da noite Nyx, Momo teve sua maior aparição nos acontecimentos que levaram a guerra de Troia.

Quando a quantidade de homens sobre a terra estava crescendo em um ritmo muito grande, Zeus pretendia aumentar o número de mortes para assim resolver o grande problema do aumento gigantesco da população. O pai dos deuses e dos homens desencadeou a guerra de Tebas, mas esta não foi o suficiente.

Momo então se apresentou, aconselhando a Zeus que oferecesse a nereida Tethys a um mortal. Havia sido profetizado que se um está se casasse com Poseidon ou Zeus teria um filho mais forte que o pai. Não poderia haver maior sarcasmo no conselho da deusa, enviando a ninfa a um simples mortal quando ela poderia ter um filho que superaria o próprio Zeus.

Deste casamento nasceu Aquiles. Com a ajuda da deusa Eris que lançou o pomo da discórdia que culminou na guerra de Troia, a população foi reduzida drasticamente com uma década de guerra e o problema assim resolvido.                       
Na mitologia grega, Momo (em grego Μώμος, Mômos, "burla", "crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos escritores e poetas.                       
MOMO – Personificação do sarcasmo e das ironias. Foi Momo que aconselhou Zeus a entregar Tétis em casamento a um mortal e dessa união nasceria um filho e ele próprio engendraria uma filha que suscitaria uma guerra entre asiáticos e europeus, a Guerra de Tróia, que teria muitos mortos que daria equilíbrio demográfico necessário.
Uma outra versão seria a seguinte:
Momus era um daimon filho de Nix, que se tornou a personificação do sarcasmo, do delírio, do ridículo, do deboche, da paródia, do desprezo, da censura, da culpa e da crítica cortante. Ele morava no Olimpo junto aos deuses, mas com suas críticas perversas, com seus deboches e censuras, foi minando a simpatia dos deuses. Censurando a todos os deuses, expunha os defeitos que encontrava em cada um deles, interpretando a atitude de todos a seu modo e ainda fazia intrigas e fofocas.

Certa vez, Momus foi escolhido para julgar dentre os deuses, qual deles entre Zeus, Poseidon e Atena poderia criar algo realmente bom. Zeus criou o melhor dos animais - o homem, Atena criou a casa para as pessoas morarem e Poseidon criou um touro. Por ter o hábito de criticar, Momus criticou o touro porque não tinha olhos embaixo dos chifres para mirar seus alvos, criticou o homem por não ter uma janela no coração que permitisse aos outros verem o que tinha no coração e criticou a casa porque ela não tinha rodas em sua base não permitindo deslocá-la para outros lugares. Isso aborreceu os deuses.

Hefesto e Afrodite eram os seus principais alvos, já que a esposa de Hefesto tinha casos extraconjugais. Hefesto, que tinha uma deficiência nas pernas, recebia inúmeros adjetivos. Com isso, Afrodite despertou nele uma fome insaciável o que o fez comer tanto que se tornou excessivamente obeso.

Porém, sempre rindo dos outros, Zeus o expulsou do Olimpo, lançando-lhe a maldição de sorrir para sempre. E assim, ele passou a perambular pela terra, se tornando reverenciado apenas pelos loucos e acompanhando a trupe de Dioniso, embalados pelos sons dos tamborins dos coribantes. Usando um gorro com guizos e segurando uma boneca ou um cetro terminado em uma cabeça grotesca na mão, Momus passou a ser o símbolo da insanidade.

Ainda antes da era cristã, gregos e romanos incorporaram essa figura mitológica a algumas de suas comemorações, principalmente as que envolviam sexo e bebida. Na Grécia, registros históricos relatam que os primeiros reis Momos desfilavam em festas de orgia por volta dos séculos 5 ou 4 a.C. Geralmente, o escolhido era alguém gordinho e extrovertido.

Nas bacanais romanas, os participantes selecionavam um Rei Momo entre os soldados mais belos do exército. Esse monarca era o governante de um período de liberdade total e desfrutava de todas as regalias durante a festa, como comidas, bebidas e mulheres. Terminada a festança, ele era levado ao altar do deus Saturno para ser sacrificado. Depois de morto, era velado e enterrado com todas as honrarias de um chefe de estado. Se “rei morto, rei posto”, a cada ano era eleito um novo rei Momus.

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O mito de Momus destaca a maledicência, um dos flagelos da humanidade. Mais terrível que a agressão física, fere a dignidade humana, destrói a reputação e existência alheia pelo boato. Mais insidiosa que uma epidemia, se alastra nas bocas que nada de útil tem a dizer. Arma perigosa ao alcance de qualquer pessoa e em qualquer idade, é muito fácil usá-la: basta ter um pouco de maldade no coração, que o tribunal corrupto onde o maledicente coloca o réu ausente.

A maledicência acusa, julga e condena os outros, sem conceder direito de defesa ou contestação, porque o boato açoita sem misericórdia. É tão devastadora e, no entanto, não exige compromisso para quem a emprega. Jamais encontraremos o autor de um boato maldoso, de uma fofoca comprometedora, pois o maledicente sempre a vende pelo mesmo preço que comprou. Gratuita, ninguém está livre da fofoca, nem mesmo aqueles que se destacam na vida social por sua realização e capacidade profissional. Estes, ao contrário, são os mais visados. Nada é mais gratificante para o maledicente do que querer mostrar alguma deficiência dos bem-sucedidos.

A origem da maledicência está no atraso moral da criatura humana. Intelectualmente, a humanidade já atingiu descobertas científicas notáveis, mas moralmente, a humanidade continua agressiva e inconsequente como um homem da caverna. Se não usam a clava, usam a língua para ferir, atendendo aos seus propósitos de autoafirmação, revide, justificação ou pelo simples prazer de atirar pedras em vidraças alheias.

Não se dá conta aquele que se compraz em criticar a vida alheia, que a maledicência é um ato de autofagia, condição do animal que come o próprio corpo. O maledicente pratica a autofagia moral. A má palavra, o comentário desairoso contra alguém gera no autor um clima de desajuste íntimo, em que ele perde força psíquica e se autodestrói moralmente, envenenando-se com a própria maldade. Por isso, pessoas que se comprazem nesse tipo de comportamento são sempre inquietas e infelizes.

O maldizente fatalmente será vítima da maledicência, pois sua tendência é criar ambiente propício à disseminação de seu veneno. A vida também cuida de situá-lo numa posição em que esteja sujeito a críticas e comentários, até que aprenda a respeitar o próximo. A ninguém compete o direito de julgar o outro, porque antes disso é necessário remover o que impede de enxergar a si mesmo, porque tendemos a identificar com muita facilidade nos outros, o que existe em abundância em nós mesmos.

Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre essa deusa grega que até hoje é muito presente em nossas vidas! Infelizmente ainda julgamos as pessoas, falamos mal sobre elas, criamos intrigas, não digo todos, mas em suma a maioria faz isso sim! Então vamos nos controlar um pouco mais com nossas línguas!
Que sejam sempre prósperos;

Raffi Souza.

13 abril 2017

Erva sagrada: Boldo

Erva sagrada: Boldo
Hoje vamos falar sobre uma planta que muitos conhecem, vamos falar sobre o Boldo!

Plectranthus barbatus

Planta comum nas hortas e quintais, de sabor amargo, utilizada tradicionalmente em casos de má digestão.

Descrição: Planta da família das Lamiaceae, também conhecido como alumã, boldo chileno, boldo de jardim, boldo do brasil, boldo falso, boldo nacional, boldo silvestre, erva cidreira, falso boldo, malva amarga, malva santa, sete dores, sete sangrias, tapete de oxalá.

Arbusto perene que pode chegar até 2m de altura.

Caule amarelo acinzentado bastante rugoso, pouco ramificado, com ramos quadrangulares.

Folhas opostas, ovado oblongas, verde-claro na página superior e verde pardacento na inferior, com até 12cm de comprimento, margem serreada, pilosa em ambas as páginas; Inflorescência em espigas axiais, tipo rácimo, com flores hermafroditas, azuis a violáceas, pentâmeras.

Habitat: Planta brasileira presente em quase todas as regiões do país, em jardins, hortas, terrenos baldios e cultivados.

Parte utilizada: Folhas frescas, raízes.

Habitat: Planta brasileira presente em quase todas as regiões do país em jardins, hortas, terrenos baldios e cultivados.

História: Faz parte da medicina popular, com as mesmas utilizações do Boldo-do-chile.

Plantio:

Multiplicação: reproduz-se por estacas (mudas) e sementes; reprodução por ramos da planta-mãe ou divisão de raízes.

Muito rústica, sobrevive à seca, mas prefere solos úmidos, férteis e semi-sombreados.

Cultivo: Existem 4 espécies de boldos. O boldo comum, o boldo europeu e o boldo Vernônia, que se adaptam em solos secos e em qualquer clima, o boldo do Chile não.

É melhor cultivá-los, plantando-os em covas com bastante matéria orgânica.                       
O boldo comum necessita de 1 metro de espaçamento entre plantas, a Vernônia necessita de pelo menos 2 metros e o boldo europeu 0,5m. Respondem bem quando irrigados;

Colheita: Colhem-se as folhas o ano todo.

Princípios Ativos: Barbatusol, barbatol, barbatusina, cariocal, ciclobutatusina, colenol, coleol, coliona, óleo essencial (rico em guaieno e fenchona), ferruginol, forskolina.

As folhas frescas contêm 0,1% de óleo essencial e folhas secas ao ar 0,3%.

Propriedades medicinais: O boldo nacional pode ser usado contra azia, dispepsias, mal-estar gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do apetite.

Tem efeito hipossecretor gástrico, ou seja, diminui o volume do suco gástrico e sua acidez.

Mas ainda não se sabe qual seria o componente químico responsável pelo sabor amargo tão característico das folhas, que surpreendentemente não está presente nos talos.

Indicações: diarreia (extrato cru das folhas é antiviral), fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica.

Uso pediátrico: Não é aconselhado.

Uso na gestação e na amamentação: Não há estudos sobre sua farmacocinética nem teratogenicidade nestas condições.

Contraindicações: Portadores de úlceras e gastrites

Efeitos colaterais: Doses elevadas podem provocar irritação da mucosa do estômago.

Modo de usar:

Alcoolatura: 20 g da planta fresca em 100 ml de álcool. Tomar 20 a 40 gotas até 3 vezes ao dia.

Sumo: Amassar 2 folhas frescas em 1 copo e completar com água. Aguardar 5 horas e tomar (2 a 3 vezes ao dia).

Lava-pé: ferver algumas folhas. Esfriar e usar em banhos antes de dormir (insônia).

Afecções hepáticas (hepatite, cólicas, congestões, etc.), dispepsias, flatulência, obstipação, afecções gástricas, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica

Infusão: o chá é feito por infusão de 1 a 3 folhas por xícara grande de água fervente. Tomar de 1 a 3 xícaras de chá ao dia. Insônia

Decocção: chá por decocção, sob a forma de banhos, age como tranquilizante e proporciona sono reparador.

Posologia: Adultos: 10 a 20ml de tintura divididos em até 3 doses diárias; 5g da planta fresca (2 e % colheres de sopa para cada xícara de água) em infuso 15 minutos antes das principais refeições, para uso interno em afecções hepáticas, para as quais a planta é específica.

Sua ação sobre os processos digestivos é consequência de sua ação sobre o fígado e vesícula biliar; O banho com 50g de folhas frescas em infuso em 11 de água, tem efeito tranquilizante, produzindo relaxamento e um sono reparador.                       
O boldo é uma planta muito usada em todo o mundo na medicina popular como remédio contra má digestão e doenças no fígado.

Apesar de ser uma planta mundialmente conhecida, é comum a confusão entre os vários seus tipos. Entenda melhor:

Várias pessoas acreditam que tem em seu quintal o boldo-do-chile (Peumus boldus), no entanto essa planta é raríssima no Brasil.

O que acontece é que em nosso país outras plantas também são chamadas de boldo, como exemplo Plectranthus barbatus (boldo-da-terra), e Plectranthus ornatus (boldo-miúdo), e o boldo-baiano (Vernonia condensata).                       

Boldo-do-chile ou boldo-verdadeiro (Peumus boldus). Planta originária do Chile é considerado uma árvore, pois quando adulta atinge de 12 a 15 metros de altura. Apresenta propriedades estomáquicas, diuréticas e hepáticas. Efeitos colaterais: pode ser abortivo e provocar hemorragias internas. Deve ser usado com cautela. No Brasil, é possível encontrar o boldo-do-chile normalmente importado e vendido em farmácias e casas de produtos naturais.

É também antibacteriano, antifúngico, anti-inflamatório, antisséptica, antiespasmódica, estimulante, tônica e vermífuga, antioxidante, depurativo (daí dizerem que a planta emagrece) e sedativo. Além de tudo isto, ajuda a clarear o cabelo.

Melhora a digestão, beneficia o coração, protege, desintoxica e estimula o fígado, ajuda reduzir gases intestinais, evita a azia, estimula e fortalece a vesícula biliar, reduz a inflamação, mata parasita, aumenta o fluxo de urina, alivia a dor, além de dissolver gorduras. O ascaridol, substância presente também ajuda a combater os vermes intestinais.                       

Boldo-da-terra, (Plectranthus barbatus) Arbusto originário da África, atinge de 1 a 2 metros de altura, apresenta folhas aveludadas e produz flores azuladas. Também conhecida como boldo-do-Brasil, boldo-de-jardim, boldo-silvestre, boldo-falso, tapete-de-oxalá.

Indicado como analgésico, estimulante da digestão e combate azias, o boldo brasileiro pode ser usado contra má digestão, dispepsias, mal-estar-gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do apetite. A planta tem efeito hipossecretor gástrico, que diminui o volume do suco gástrico e sua acidez.

Também são indicados para diarreia, fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica. Também se emprega a planta externamente no combate de piolhos.                       

Boldo Miúdo (Plectranthus ornatus) planta herbácea e vivaz, costuma medir de 30 a 40 cm de altura e é, em geral, muito resistente. Estimula o funcionamento do fígado e auxilia nos problemas digestivos. Também conhecida como boldo-rasteiro, boldo-chinês, boldinho.

É diurético e pode ser usado também para icterícia. Além disso, possui propriedades digestivas e é popularmente usado para tratamento de afecções do fígado.                       

Boldo-baiano (Vernonia condensata) Arbusto também originário da África chega a alcançar de 2 a 5 metros de altura e pode se quebrar facilmente com o vento. Conhecida como árvore-do-pinguço, fel-de-índio, assa-peixe ou alumã.

Apresenta efeito carminativa e alivia os sintomas de úlceras e gastrite.

Esta espécie apresenta benefícios no tratamento da azia, distúrbios gastrointestinais, controle da gastrite, dores de cabeça, diarreia e age como um antídoto para picadas de cobras, devido as suas propriedades medicinais.

É considerado um forte remédio para tratar a ressaca, além de estimular o apetite a auxiliar na digestão. Acredita-se que também ajuda no tratamento da anorexia, anemia, inflamações e problemas de bexiga.

As suas folhas são utilizadas pela medicina popular sob a forma de chás ou sucos, no tratamento da azia, da indisposição gástrica, no controle da gastrite, contra a ressaca e como um tônico amargo, estimulante da digestão e do apetite.

De nosso quintal

O que é encontrado na maioria dos nossos quintais é o Boldo-da-terra (Plectranthus barbatus) e o boldo chinês (Plectranthus ornatus). Você pode aprender a cultivar o boldo em seu quintal

Como utilizar

Ele pode ser utilizado em sucos ou sumo é muito eficaz no tratamento da gastrite, A cataplasma feita a partir de suas folhas é aplicada sobre furúnculos, entorses e inchaços dolorosos para alívio. Seu óleo essencial contém propriedades antialérgicas.  A decocção feita a partir de suas folhas secas alivia dores de garganta, febres e auxilia no tratamento de infecções da boca e da malária.

Frequentemente ouvimos alguém dizer que uma determinada planta pode ser usada como remédio e que, por ser um produto natural, não possui contraindicações. Entretanto, isso não é bem verdade. Sabemos que diversas plantas possuem sim substâncias que podem fazer bem à nossa saúde, porém o uso em excesso ou a falta de conhecimento a respeito das características da planta, podem levar a sérios riscos. Então fiquem atentas também as contraindicações.                       
Nome popular: Falso-boldo, Boldo, Boldo-brasileiro

Nome científico: Plectranthus barbatus Andrews

Família: Labiatae (Lamiaceae).

Origem: Índia.

Propriedades: Tônica (restaura energia), eupéptica (facilita digestão), hepática, colagoga (aumento da secreção da bílis), colerética (estimulador da bílis), calmante, carminativa (eliminador de gases intestinais), anti-reumática, estomáquica (favorece a digestão).

Características: Planta herbácea ou subarbustiva, perene, de até 1,5 metros de altura. Folhas suculentas e aromáticas, de sabor muito amargo. Não são conhecidas as substâncias que geram os efeitos benéficos da planta, nem as que causam o sabor amargo característico.

O verdadeiro boldo (Peumus boldus) é uma arvoreta do Chile cujas folhas secas e quebradiças com cheiro de mastruço são encontradas no comércio, mas não é cultivado no Brasil.

Parte usada: Folhas.

Usos: Informações etnofarmacológicas incluem o uso das folhas desta planta em todos os estados do Brasil como medicação afamada para tratamento dos males do fígado e de problemas da digestão.

Estudos farmacológicos feitos com seu extrato mostraram que possui ação hipossecretora gástrica, reduzindo não só o volume de suco gástrico, como a sua acidez. Pode ser usada, portanto, no tratamento para controle da gastrite, na dispepsia, azia, mal-estar gástrico (estômago embrulhado), ressaca, e como amargo estimulante da digestão e do apetite.

Forma de uso / dosagem indicada: Usa-se o chá ou extrato aquoso feitos de preferência com a folha fresca. O chá é do tipo abafado (infuso), feito com 3 a 4 folhas com água fervente, em quantidade bastante para uma xícara (de chá). Toma-se 1 a 3 xícaras do chá, adoçado ou não, opcionalmente.

Cultivo: É facilmente reproduzida por meio de estacas, feitas com os ramos ou folhas.

Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.                       
Encontrei apenas o uso magico do boldo no candomblé\umbanda que usado para o seguinte proposito: Boldo (tapete de Oxalá). É erva destinada a banhos de defesa, purificação, energização e lustral. Usam-se praticamente em todos os amacis, banhos e limpeza de ambientes.
Espero que tenham gostado, e qualquer coisa é só comentar!

Raffi Souza.

11 abril 2017

Deus do vinho: Dionísio

Deus do Vinho: Dionísio


Dioniso Diónisos ou Dionísio (em grego: Διόνυσος, transl.: Diónysos) é na antiga religião grega o deus dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, do teatro, dos ritos religiosos, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Equivalente ao romano Baco. Foi o último deus aceito no Olimpo, filho de Zeus e da princesa Semele, também foi o único olimpiano filho de uma mortal, o que faz dele uma divindade grega atípica.
Dionísio era representado nas cidades gregas como o protetor dos que não pertencem à sociedade convencional e, portanto, simboliza tudo o que é caótico, perigoso e inesperado, tudo que escapa da razão humana e que só pode ser atribuída à ação imprevisível dos deuses.
Há na mitologia grega, versões muitas vezes diferentes e contraditórias dos eventos mitológicos. A história do nascimento de Dioniso não é diferente: existem pelo menos duas versões do nascimento de Dioniso, e uma delas está firmemente ligada ao nascimento de Zagreu.
Nascimento, segundo os textos clássicos:
Cadmo, rei e fundador de Tebas, foi casado com Harmonia, filha de Ares e Afrodite. Cadmo e Harmonia tiveram vários filhos, Autônoe, Ino, Sêmele, Agave e Polidoro.
Zeus engravidou Sêmele, sem o conhecimento de Hera, e prometeu a Sêmele que está poderia pedir o que quisesse; enganada por Hera, ela pediu que Zeus se mostrasse a ela na sua forma real, como ele se mostrava para Hera. Sem poder recusar, Zeus aparece em uma carruagem de raios e trovões, e Sêmele morre, por causa do susto; Zeus pega o bebê prematuro de seis meses, e o cria na sua coxa. As irmãs de Sêmele, porém, disseram que ela tinha engravidado de um mortal, falsamente acusando Zeus de tê-la assassinado com um raio.
Na hora de Dioniso nascer, Zeus desfez os pontos, e entregou o bebê a Hermes, que o entregou a Ino e seu marido Atamante, ordenando que ele fosse criado como uma menina. Mas Hera fez Atamante enlouquecer, e matar seu filho Learco, confundindo-o com um veado; Ino, sem seguida, matou o outro filho Melicertes, e se jogou, com o filho morto, no fundo do mar.
Zeus, porém, enganou Hera, transformando Dioniso em um menino, e entregou-o para as ninfas que viviam em Nisa, na Ásia; estas ninfas, como prêmio, foram transformadas nas estrelas chamadas Híades.
Nascimento, segundo a religião órfica:
Zagreu é um deus da religião órfica, possivelmente de origem frígia, cujo culto começou por volta do século VI a.C. Píndaro faz alusões a Zagreu, mas quem primeiro conectou Zagreu à mitologia grega foi Nono de Panópolis.
Zagreu foi filho de Perséfone e Zeus, que violentou Perséfone antes dela ser raptada por Hades; por instigação de Hera, Zagreu foi destroçado pelos titãs, mas seu coração foi resgatado por Atena e dado por Zeus, como uma bebida, a Sêmele, antes desta engravidar de Zeus.
Síntese moderna do mito
Dioniso como um menino, cópia romana do século II a partir do grego original do século V a.C. dá era helenística
Do refundir destas versões resulta a seguinte narração do nascimento de Dioniso.
Da união entre Perséfone e Zeus sob a forma de serpente foi gerado o deus Zagreu. Hera, ciumenta, persuadiu os Titãs a atacarem o deus infante enquanto ele se olhava num espelho. Não só os Titãs o despedaçaram, como também comeram os pedaços do seu corpo - todos à excepção do coração que Atena resgatou.
Atena trouxe a Zeus o coração e este usou-o para preparar uma poção com a qual emprenhou Semele, que então gerou Dioniso.
Ocorreu que Hera, que sentiu ciúme de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, em outras versões lhe pediu que a mostrasse sua verdadeira forma. Semele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, em algumas versões, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu. Uma vez concedido o pedido teria que o cumprir. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo de o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.
Juventude
Zeus retirou do fogo a criança abortada no sexto mês de gestação e coseu-o na sua coxa. No momento oportuno, Zeus desfez os pontos de costura e deu à luz Dioniso. Confiou-o a Hermes, e este passou-o a Ino, irmã de Semele e Athamas, que os criou. Quando Hera soube da localização de Dionísio, fez o casal enlouquecer, levando-os a matar a si mesmos e os próprios filhos.
Depois de adulto, ainda a raiva de Hera tornou Dioniso louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frígia, a deusa Cíbele o curou e o instruiu em seus ritos religiosos. Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Ele foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, assim o povo passou a cultuá-lo como deus do vinho.
Principais mitos
O rei Licurgo da Trácia atacou Dionisio e seus companheiros quando eles estavam viajando através de suas terras e os lançou no mar. Como punição, o deus causou-lhe uma loucura fazendo-lhe assassinar sua esposa e filho e mutilar-se com um machado. Outro rei Penteu de Tebas se recusou a aceitar a divindade do deus e tentou prendê-lo. Dioniso retaliou fazendo as filhas do rei entrar num frenesi enlouquecido e rasgaram ele membro a membro.
Dioniso instruiu o herói Ícaro de Atenas na arte de vinificação. No entanto, alguns pastores, após beber o vinho, pensaram que tinha sido envenenado e matou-o. O deus triste, em seguida, colocou Ícaro entre as estrelas da constelação de Boötes.
Quando Dioniso estava viajando através das ilhas do Mar Egeu, ele foi capturado por um bando de piratas de Tirreno que pensou em vendê-lo como escravo. O deus infestou seu navio com fantasmas de trepadeiras e animais selvagens, e no medo os homens saltaram ao mar e foram transformados em golfinhos.
O deus lançou uma campanha contra a nação indiana nos confins da Ásia, levando um exército composto por sátiros, Ménades e semideuses. A guerra é tema central do poema épico Dionisíaca do Nono de Panópolis, que relata vida de Dionisio, a guerra e retorno triunfal ao ocidente. É o poema grego mais longo da Antiguidade.
Dioniso viajou para o submundo para recuperar sua mãe Semele e a trouxe ao Olimpo onde Zeus a transformou numa deusa

Os ritos religiosos dedicados a Dioniso eram conhecidos como os Mistérios Dionisíacos. Implicavam normalmente agentes tóxicos, na sua maior parte vinho, para induzir transes que erradicavam as inibições. O Culto de Dioniso assentava em rituais, mas há muito pouca informação concreta sobre a maior parte deles. Sabe-se que os ritos se centravam num tema de morte-renascimento e que a maior parte dos praticantes eram "intrusos", ou seja, estrangeiros, foras-da-lei, escravos e, especialmente, mulheres. Acredita-se que eles entravam em transe e usavam música rítmica nos ritos.
As mulheres que participavam nestes rituais imitavam a conduta das Ménades. Executavam danças frenéticas, extáticas, muitas das vezes em volta da imagem de Dioniso. Nestas danças, as mulheres lançavam as suas cabeças para trás, expondo as gargantas, rolando os olhos, e gritando como animais selvagens. Também executavam um ritual sacrificial, durante o qual as mulheres matavam cabras, cordeiros e gado e devoravam a sua carne crua.
Dionísio é o deus dos vinhos, das festas e dos teatros, era filho de Zeus com a princesa Semele, Dionísio foi o único filho de Zeus com uma mortal, que nasceu deus, seria porque, quando Hera ficou sabendo de mais uma traição de Zeus, ela (como sempre faz) foi se vingar da amante de Zeus, Hera pediu para que Semele (já gravida de Dionísio) pede-se para que seu amante lhe mostra-se a verdadeira forma (caso fosse Zeus), pois Zeus sempre toma uma forma diferente quando se envolve com as mortais, Semele achou boa ideia, e pediu para o seu amante, que viesse na sua verdadeira forma, mas antes de Zeus saber disso ela o fez jurar por Estige que era uma ninfa na lago de Hades, e ninguém nem os deuses, poderiam quebrar a juração, sendo assim quando Zeus ficou sabendo, ficou muito decepcionado e mostrou todo seu esplendor, sendo assim, Semele virou cinzas e Zeus pegou o feto de Dionísio e colocou em sua coxa, onde Dionísio, passou boa parte de sua gestação.
Quando Dionísio já estava adulto, ainda em busca de vingança Hera fez Dionísio ficar louco, e assim ele foi vagando por todos os cantos da Terra sem parar, até passar pela Frígia, onde a deusa Cibele o encontrou e o curou instruindo ele em seus ritos religiosos.
Dionísio aprendeu a arte do vinho com seu pai adotivo Sileno, Dionísio foi o primeiro a plantar parreiras de uva, assim consideraram-no deus do vinho.
Dionísio puni seus inimigos e sempre consegue escapar das maldades de Hera, Dionísio recebeu o título de mais poderoso dos deuses, pelo seu pai Zeus.
Dionísio é bem risonho e quase sempre estar embriagado.
Dioniso, o deus misterioso chamado de "O que nasceu duas vezes", era filho de Zeus e da mortal Sêmele, princesa de Tebas. Hera, a esposa de Zeus, enfurecida com a traição do marido disfarçou-se e encontrou Sêmele ainda grávida e a persuadiu a pedir a Zeus que lhe mostrasse todo o seu esplendor.
Zeus havia prometido a Sêmele jamais negar-lhe algo e ao satisfazê-la, Sêmele não suportou a visão de Zeus com um grande clarão e morreu fulminada. Mas Zeus na tentativa de salvar a criança ordenou a Hermes que a costurasse em sua coxa. Assim, ao terminar a gestação, Dioniso nasceu vivo e perfeito.
Contudo Hera continuou a perseguir a estranha criança de chifres e ordenou aos Titãs que a matassem. Mais uma vez Zeus interferiu e resgatou o coração da criança e o cozinhou junto com sementes de romã transformando numa poção mágica que deu a Perséfone, esposa do deus das trevas. Perséfone engravidou e novamente Dioniso nasceu. Por isso passou a ser chamado "o que nasceu duas vezes", deus da luz e do êxtase.
Convocado por Zeus para viver na terra junto aos homens, Dioniso compartilhava com os mortais das alegrias e das tristezas. Mas Dioniso foi atingido pela loucura de Hera indo perambular pelo mundo junto aos sátiros selvagens, dos loucos e dos animais. Deu à humanidade o vinho e suas bênçãos. Concedeu o êxtase da embriaguez e a redenção espiritual a todos que decidiam abandonar suas riquezas e renunciar ao poder material.
Cônjuge e família: O grande amor de Dioniso foi a princesa Ariadne. Ele se casou com Ariadne após descobri-la abandonada pelo amante Teseu na ilha de Naxos. Dionísio a leva para a montanha chamada de Drius. Depois disso, os dois desaparecem, e Ariadne nunca mais foi vista. No entanto existem inúmeras versões conflitantes sobre o mito. Na versão de Pseudo-Apolodoro, Dionísio se apaixona por Ariadne, a rapta para Lemnos, onde ela tem os filhos Toas, Estáfilo, Enopião e Pepareto. Segundo Pausânias, Dionísio e Ariadne foram os pais do herói Céramo; o distrito ateniense de Cerâmico tem este nome devido a Céramo.
Deus dos vinhos, das festas, teatro, ritos religiosos e do êxtase
Morada
Monte Olimpo
Símbolos
Videira, o leopardo, leão e o delfim.
Cônjuge
Ariadne e outras (os) deuses e imortais
Pais
Zeus e Sêmele ou Zeus e Dione
Irmãos
ApoloÁrtemisAtena e outros
Filhos
Romano equivalente

Sobre os epítetos e festivais (textos retirados do: http://www.helenos.com.br/Home/tabelas/caracteristicas)

 Dionísio
Aigobolos (matador de cabras), Hugiates (dispensador de saúde), Agrios (o selvagem), Iackhos (gritador, invocador), Aisymnetes (juiz, monarca eleito), Iatros (curador), Akratophoros (do vinho não-misturado), Isodaites (divisor da carne de sacrifício), Aktaios (da costa do mar), Katharsios (o que libera, o que alivia), Anax (senhor), Kissobryos (envolto em hera), Anthios (deus de todas as coisas florescentes), Kissokomes (coroado de hera), Anthroporraistes (matador de homens), Kissos (hera), Areion (o marcial), Korymbophoros (carregador de cachos), Arretos (inefável), Kresios (cretense), Arsenothelys (homem afeminado), Kryphios (escondido, secreto), Auxites (que traz crescimento), Lampteros (portador da tocha, de luzes), Bassareus (deus raposa, trácio), Lenaios (da prensa do vinho), Botryophoros (portador dos cachos de uva), Liknites (no berço), Briseus (filho das ninfas), Limnaios (do pântano), Bromios (vociferante), Luaeus (o que liberta), Charidotes (doador da graça), Lusios (libertador), Choreutês (dançarino), Mainomenos (frenético), Chthonios (subterrâneo), Manikos (louco), Dendrites (da árvore), Mantis (profeta, vidente), Dikerotes (dois chifres), Meilikhios (gentil), Diphyes (duas naturezas), Melpomenos (cantador da harpa), Dithyrambos (do hino ditirâmbico), Morychos (o escuro), Nyktelios (noturno), Eiraphiotes (costurado dentro), Nyktiphaês (iluminador da noite), Eleuthereus (emancipador), Nyktipolos (gatuno da noite), Euanthes (justo/belo florescer), Omadios (do banquete cru), Eubouleus (bom conselheiro), Omestes (que se alimenta de carne crua), Euios (do choro/grito ritual), Orthos (o ereto), Hagnos (puro, sacro), Pelagios (do mar), Hues (de mistura), Perikionios (da coluna), Ploutodotês (o que concede riquezas), Sphaleotas (o que causa tropeços), Polyeides (de muitas imagens), Staphylos (a uva), Polygethes (que traz muitas alegrias), Sykites (da figueira), Polymorphos (de muitas formas), Taurokeros (do chifre de touro), Polyonomos (de muitos nomes), Taurophagos (devorador de touro), Polyparthenos (de muitas virgens), Tauropôn (cara de touro), Protogonos (primeiro a nascer), Teletarches (senhor das iniciações), Psilax (alado), Thriambos (do hino triunfal), Pyrigenes (nascido do fogo), Thyoneus (filho de Thyone - Sêmele), Sannion (o brincalhão), Thyrsophoros (portador do tirso), Skêptouchos (portador do cetro), Trigonos (três vezes nascido), Soter (salvador), Zagreus (caçador).
# Anthesteria: 11-13 Anthesterion
# Apaturia: 3 days in Puanepsion
# Bacchanalia: (em diferentes datas)
# Dionysia Urbana: 10-17 Elaphebolion
# Halao: 26 Poseidon
# Lenaia: 12-15 Gamelion
# Oskhophoria: 7 Puanepsion
# Dionysia Rural: última metade do mês de Poseidon
# Liberalia: March 17
# Libação de dezembro da Hellenion

Dionisio foi representado muitas vezes antigamente e até hoje é representado, seja em novelas, desenhos (ou animes, como preferir), seriados de tv, e cartas de tarô, vou falar um pouco sobre essas representações;
Desenhos\anime: foi representado em cavaleiros dos zodíacos, foi a única representação que encontrei sobre ele;
Seriados de TV: nos seriados de tv se encontra principalmente o nome de Dionísio entregue a personagens, alguns sendo de certa forma cômica;
No tarô foi representado principalmente no “Tarô Mitológico de Juliet Sharman-Burke e Liz Greene”, onde representa a carta “O Louco” que seria a primeira ou a última dos arcanos maiores, mas também é representado em outros oráculos.

“Em nível divinatório, Dionísio, O louco, inaugura o advento de um novo capítulo da vida quando aparece em uma abertura de cartas. Um risco de alguma espécie é necessário, uma vontade de mergulhar no desconhecido. O louco é tão ambíguo quanto Dionísio, pois não podemos saber se penetraremos na percepção divina do Louco ou acabaremos simplesmente parecendo loucos. Dessa forma, no meio da ambiguidade, da atividade e do medo, começa a grande jornada da vida retratada pelo Ancano Maior do Tarô”- Tarô Mitológico.
Agora vamos falar sobre as associações sobre esse deus:
É deus: do vinho, loucura, felicidade, teatro, mentiras (por causa do papel de atores, que mentem no teatro), rituais religiosos, uva, natureza;
Cores: roxo, verde, marrom;
Oferendas: vinho, suco de uva, mel, dança, atuações de teatro, música, imagens dele e de Sileno (seu pai adotivo), tirço;
Espero que tenham gostado de conhecer sobre esse deus grego, e qualquer coisa é só comentar!
Que os deuses lhe abençoem.

Raffi Souza

05 abril 2017

A erva sagrada: Avelã!

A erva sagrada: Avelã!

Lembrem-se antes de utilizar qualquer erva de forma medicinal deve consultar um médico!
A avelã, muito usada em confecções de doces como Nutella e trufas de chocolate, vem de uma árvore que recebe o mesmo nome e possui um sabor muito peculiar que é popularmente usado para acrescentar sabor aos cafés e licores. A Turquia, seguida da Itália e dos Estados Unidos, são os três países que mais produzem avelã no mundo todo.
A árvore pertence à família das Betulaceae, e também é conhecida como aveleira. Com altura entre 3 e 8 metros, a árvore produz o fruto, que pode ser consumido ao natural, na forma de óleo, ou ainda como adição à pratos e sobremesas. A noz, produzida em cachos que podem ter até 5 delas, é usada no consumo, trazendo muitos benefícios para a saúde de quem as insere na alimentação.
Os benefícios e as propriedades
A avelã atua como um excelente adstringente, antidiarreico, cicatrizante, nutritivo e depurativo. Graças à essas propriedades, pode ser usada no tratamento de convalescença, desnutrição, diarreia, inflamação intestinal, feridas, ulceração e na cicatrização de úlceras, chagas e ferimentos da pele.
Quando consumida, devido à riqueza em gorduras insaturadas – a gordura boa – é excelente para o coração. Ajuda a reduzir o colesterol ruim e a aumentar o bom, além de fornecer magnésio – responsável por regular os níveis de cálcio que, quando desregulados, podem causar batimentos irregulares do coração. Além disso, com a quantidade de cálcio regulada, as contrações musculares são estimuladas, fazendo com que os músculos relaxem quando não são necessários. Esse processo é auxiliar no alívio de tensões musculares, dores, espasmos, fadiga e câimbras.
Por ser rico em vitamina E, o fruto pode ser usado ainda como método de prevenção contra o câncer na bexiga. Essa vitamina, em uma xícara de avelã, tem 86% da dose diária recomendada, atuando ainda na proteção da pele contra a radiação ultravioleta – que, em seus efeitos nocivos, pode causar câncer de pele e envelhecimento precoce.
São ricas ainda em manganês, vitaminas B1, B2, B3, B5, B6 e B9, e ajudam no combate às doenças do sistema nervoso, como a depressão, a ansiedade e o estresse, além de melhorar o funcionamento da memória e de todo o sistema nervoso.
Como consumir?
A avelã deve ser consumida em sua forma natural, torrada ou ainda com mel, mas pode ser usada ainda na fabricação de pastas, bombons, sorvetes, tortas e muitos outros doces. O óleo é frequentemente usado na indústria dos cosméticos na fabricação de hidratantes para a pele e shampoos.
Nome da fruta: Avelã
Nome científico: Corylus avellana, L.
Família: Betalaceae
Categoria: Oleaginosa

A avelã (Corylus avellana) é um arbusto que cresce naturalmente em quase toda a Europa, Ásia Menor e parte também da América do Norte, figurando na família das Betuláceas (Abedules), cobrindo antigamente grandes superfícies e constituindo uma importante fonte de alimentação.
A avelã é um fruto saudável, sempre que comida crua, como todos os frutos secos. Contém nutrientes importantes, como vitaminas, minerais, proteínas, fibra e gorduras saudáveis, e adicionam aquele sabor especial aos pratos.
Composição e Propriedades
Os quadros de composição bromatológica dão-nos o seguinte resumo sobre a composição da avelã (como fruto seco sem casca), infelizmente muito incompleto quanto ao conteúdo em vitaminas.
Água
7,1
Proteínas
17,4
Gordura
62,6
Hidratos de Carbono
7,2
Minerais
1,3
Celulose
3,17
Vitamina B1
0,460 mg
Caroteno
0,265 mg
Vitamina C
6,000mg
Calorias
682
Deste quadro podemos concluir que a avelã dispõe de um elevado conteúdo de óleo (48-66%), pelo que é muito aproveitada como matéria oleaginosa para objetivos alimentares e industriais.
Bem mastigados, estes frutos prestam-se muito bem para o consumo cru, tanto mais que 15 a 20 avelãs equivalem a uma refeição pelo seu elevado conteúdo de proteínas e de gordura.
O proveito é ainda muito maior se tiverem sido trituradas ou raladas ou moídas num moinho ou no liquidificador. Nesta forma, as avelãs desempenham um papel importante na alimentação dos diabéticos e nas curas para engordar.
A avelã é utilizada para a elaboração de produtos de grande riqueza alimentar, como o leite de avelã, manteiga de avelã, pasta de fruta de avelã, pastéis de avelã, biscoitos de avelã.
Uma mistura de avelã moída com um pouco de mel e abundante nata açucarada renova rapidamente as forças de quem a consumir.
Fonte: br.geocities.com
A avelã tem um lugar significativo entre os tipos de frutas em termos da nutrição e da saúde por causa da composição especial das gorduras (primeiramente ácido oleic), proteína, hidratos de carbono, vitaminas (vitamina E), minerais, fibras do diabético, phytosterol (beta-cytosterol) e antioxidante phenolics.
As propriedades nutritivas e sensoriais da avelã fazem-lhe um material original e ideal para produtos de alimento.
As avelãs são uma boa fonte de energia com seu índice 60.5% gordo.
Muitos investigadores disseram que o consumo da avelã tem efeitos positivos na nutrição humana.
Estes efeitos podem ser relacionados a o perfil do ácido gordo dos lipidos da avelã que são ricos em mono e ácidos gordos polyunsaturated (82.8% oleic e 8.9% linoleic).
A pesquisa mostrou que tipos de dieta onde o nível da gordura saturada é o baixo e nível monounsaturated da gordura (MUFA) é elevado são eficazes em controlar os níveis de lipido do sangue; um resultado semelhante pode ser um fator positivo em coronário risco da doença cardíaca (CHD).
Além disso, as dietas enriquecidas com gordura monounsaturated nivelam (que são contidas no óleo da avelã) tenha efeitos similares e positivos em povos tais como casos mínimos de CHD, hipotensão, baixo contrapeso total, redução ou incremento da densidade da lipoproteína (LDL) e redução do colesterol do sangue valor do triglyceride. A avelã é a fonte do segundo melhor da vitamina E após os óleos vegetais.
A vitamina E é um antioxidante phenolic do lipido solúvel. As atividades antioxidantes dos phenolics são o resultado de sua habilidade de transformar átomos de hidrogênio às raizes independentes.
Desde que estes compostos podem dar forma a raizes independentes, são acreditados para ser inibidores potenciais do cancro e do atherosclerosis em povos do diabético.
Por causa da propriedade antioxidante da vitamina E e da sua relação à doença cardíaca e ao cancro coronários, os consumidores e as indústrias têm o interesse crescente no alimento natural que inclui avelã e produtos da avelã.
O consumo diário de apenas 25-30 GR da avelã encontra 100% da exigência diária da vitamina E. Recente pesquisa mostraram que o beta-cytosterol índice rico da avelã pode jogar um papel importante em reduzir o colesterol e em impedir muitas doenças tais como o cancro (dois pontos, próstata, peito).
Isto igualmente aplica-se a impedir o crescimento dos tumores e a estimular o apoptosis.
As avelãs são igualmente uma boa fonte de mineral, particular cálcio, magnésio, fósforo e potássio.
As avelãs podem balançar a pressão sanguínea e são muito importantes para o desenvolvimento e a saúde do osso com seus sódio pobre e índice mineral muito rico. Estes minerais são conhecidos ter efeitos positivos na saúde.
As avelãs igualmente contêm todos os ácidos aminados necessários e os minerais os mais vitais.
As avelãs podem ser usadas como uma fonte de proteína com as leguminosa que têm o baixo índice da cistina e do methionine.
A avelã é uma boa fonte de antioxidantes naturais. Isto indica o potencial nutraceutical das avelãs e dos produtos da avelã.
Em conclusão, a avelã é um alimento e um aditivo vital para uma dieta diária balançada e a substância nutraceutical a mais útil para a saúde coronária.
Comer um punhado das avelãs pôr o dia pode protegê-lo de muitas das doenças mencionadas acima.
Se há um fruto seco por excelência que conta com uma série de importantes benefícios e propriedades para a saúde, esse é as avelãs.
Mesmo que as avelãs são características do outono, já que a temporada ideal para consumi-la é no mês de novembro, por sorte podemos encontrá-las nas lojas e hipermercados durante praticamente todo o ano.
Benefícios e propriedades das avelãs

A avelã pode ser um fruto seco ideal em dietas de emagrecimento, já que é pobre em ácidos graxos saturados, o que significa que também é muito positiva contra o colesterol alto.
É rica também em ácidos graxos insaturados, o que significa que é um fruto seco muito bom para combater ou prevenir a aparição das doenças cardiovasculares.
No que se refere às principais vitaminas e minerais que encontramos nas avelãs, destacam a vitamina E, A e ácido fólico, além de cálcio e magnésio.
Dado seu conteúdo em fibra, ajudam em casos de prisão de ventre, ao mesmo tempo em que sua contribuição calórica pode ser muito boa para combater o cansaço e a fadiga.
Além disso, pode converter-se em um fruto seco indicado para as pessoas que sofram alguma doença cardíaca, assim como para reduzir os níveis de colesterol.
Fonte: portuguese.alibaba.com/www.vivendosaudavel.com
São cerca de uma centena as espécies de aveleiras, com origens no Oeste Asiático e América do Norte e pertencem à família das Betuláceas.
Dá-se em solos e climas diversos. Atinge a maioridade dos 10 aos 12 anos, durando cerca de sessenta anos, podendo atingir os 4 metros de altura.
É considerada um fruto de casca rija e está coberto por um invólucro verde, agrupando-se em dois ou três frutos por pé.
O valor nutricional e medicinal da avelã foi explorado pelos gregos e romanos e crescia de forma selvagem no continente europeu até ao Mar Negro.
Cada 100 gramas de avelã contêm: 17,4 g de proteínas, 62,6 g de gordura, 17,2 g de hidratos de carbono, e ainda celulose, Vitamina C, E e B1, Caroteno e 600 Kcal.
Propriedades
A avelã possui 17% de proteínas, 60% de lipídios, 15% de hidrato de carbono (carboidratos). Fibras. 100 gramas de avelãs possuem 680 calorias.
Sais minerais: possui 249 mg de cálcio em 100 g, potássio, fósforo, ferro e magnésio. Vitaminas A, B1, B2 e C.
Pela alta quantidade de vitamina B1 e por possuir fósforo, é excelente contra as lacunas de memória, além de ter propriedades preventivas do aparelho urinário.
Ótimo alimento para formação de tecidos, massa muscular e força. Mas deve-se mastigar muito bem, para facilitar sua digestão.
Melhor ainda é ingerir a fruta triturada.
Obtemos também um leite de qualidades excepcionais e manteiga. Consumir 15 a 20 avelãs por dia equivale a uma refeição, pelo alto conteúdo de proteínas e gorduras.
Consumo
Produzia-se farinha e óleo da avelã, este pelo seu aroma suave era utilizado na perfumaria.
A pasta do seu grão/amêndoa é utilizada na pastelaria – preparação de bombons e chocolates. A pele interior da avelã sai bem em água a ferver e depois de pelada deve guardar-se num frasco hermético.
A origem da palavra velãa vem do grego korys (daí Corylus, avelã em latim) que significa elmo.
O nome de Avelã está ligado a Avellino, província de Itália e onde, outrora, a sua cultura era muito importante. A Turquia é o maior exportador de Avelãs (Giresun é a província turca capital mundial da Avelã).
Devem ser raladas, ou trituradas, ou bem mastigadas e, devido à quantidade de proteínas e gordura, não devem ser comidas mais de 15 avelãs diárias. Importantes na alimentação dos diabéticos e ajudam a emagrecer.
O consumo habitual de avelãs ajuda a combater as doenças cardíacas, os AVC, a arteriosclorose, diminuição do colesterol e diversos tipos de cancros (graças aos lípidos mono-insaturados, vitamina E as fibras e aos antioxidantes). São, também, benéficas para os fumadores.
Combatem o envelhecimento e reforçam a imunidade.
Nota: Pelo menos no Outono e Inverno, não deixe de comer cerca de meia dezena de avelãs diárias.
Fonte: www.netbila.net/poderdasfrutas.com
Origem e dispersão
As espécies Corylus americana e C. cornuta são naturais do Norte da América, porém a maioria dos cultivares utilizados são oriundos da aveleira comum (C. avellana), que parece ser originária da Ásia Menor, nas margens do Mar Negro.
Características
A aveleira é uma planta de porte arbustivo e arbóreo; as folhas são ovais e caducas; as flores não apresentam perianto, cada bráctea apresenta de quatro a oito estames e as inflorescências são pistiladas; o ovário apresenta um ou dois óvulos por lóculo; o fruto é uma noz subglobosa ou ovóide, com pericarpo lenhoso, rodeado por um envoltório de folhas, irregularmente dentado ou, às vezes tubular, agrupado em rácimos na extremidade das brotações.
Clima e Solo
A planta é bastante resistente ao frio, porém, devido ao fato de a floração ocorrer no inverno, devem ser evitadas regiões com temperaturas extremamente baixas neste período (-10ºC), o que não é comum no Brasil.
Propagação
A aveleira pode ser propagada por sementes mergulhia e por rebentos que brotam do tronco.
Variedades
Na Turquia, principal produtor, o cultivar mais importante é Tombul; na Itália, o Tonda Gentile della Langhe na Espanha, Negreta; nos Estados Unidos, Barcelona e Daviniana como polinizadora.
Utilização
A avelã é bastante saborosa, alimentícia, rica em proteína e com 50 a 60% de óleo.
Dica de Cultivo
Cresce em regiões montanhosas da Europa e América do Norte. É cultivada em algumas regiões temperadas da América do Sul.
Outros Nomes:
Port.: aveleira, avelaneira;
Esp.: avellano, avellano común;
Fr.: noiseter;
Ing.: cob nut tree.
Princípio ativo: Taninos e flavonoides.
Propriedades: Tônico venoso, cicatrizantes, depurativa, sudorífera, febrífuga, adstringente.
Indicações
A decocção da casca e folhas tanto ingerida como aplicada em compressas sobre as pernas é recomendada em casos de varizes, flebite e hemorroidas. Tem efeito vasoconstritor e hemostático.
Externamente é usada como cicatrizante e são úteis nas feridas de difícil cicatrização e úlceras varicosas. É utilizada em caso de gripes ou resfriado para acelerar a cura e também em casos de obesidade, para a depuração do organismo e emagrecimento como consequência da sudação.
Fonte: www.paty.posto7.com.br/www.cantoverde.org
Valor Nutricional em 100g de Avelã:
Calorias: 629 kcal
Carboidratos: 8,6g
Proteína: 21,80g
Lipídios: 56,04g
Cálcio: 266,00mg
Ferro: 4,00mg
Conhecendo as funções das Avelãs
As avelãs possuem uma grande quantidade de fibras que actuam como laxante. As avelãs são dos frutos secos mais ricos em vitamina A e vitamina C, sendo a quantidade de magnésio também muito significativa.
As avelãs desempenham um papel importante na alimentação dos diabéticos e nas curas para engordar.
Valor Alimentício e Medicinal
Deste quadro podemos concluir que a avelã dispõe de um elevado conteúdo de óleo, pelo que é muito aproveitada como matéria oleaginosa para objetivos alimentares e industriais.
Bem mastigados, estes frutos prestam-se muito bem para o consumo cru, tanto mais que 15 a 20 avelãs equivalem a uma refeição pelo seu elevado conteúdo de proteínas e de gordura.
O proveito é ainda muito maior se tiverem sido trituradas ou raladas ou moídas num moinho ou no liquidificador.
Fonte: www.reformadoresdasaude.com

A avelã é o fruto da aveleira, um arbusto que cresce naturalmente em quase toda a Europa, exceto no extremo norte, Ásia Menor e parte do norte da América.
Existe cerca de uma centena de espécies, mas a maioria dos cultivares atuais são oriundos da aveleira comum (Corylus avellana) cuja origem parece ser a Ásia Menor nas margens do Mar Negro.
A avelã é um fruto mais ou menos esférico, lenhoso e casca extremamente resistente. A semente comestível encontra-se no interior coberta por um invólucro. O sabor é levemente adocicado e algo oleaginoso.
A avelã é um dos frutos secos obrigatórios na Ceia de Natal por causa da forte ligação ao solstício de inverno.
Na Roma Antiga cada fruto seco tinha um significado especial e o da avelã era o de evitar a fome. Assim, quando a colocamos na mesa no Natal é mais do que um simples alimento, é um antigo costume romano que promete a ausência de fome.
Outro uso da avelã era o de presente a familiares e amigos como forma de desejar boa sorte.
Em New York há vendedores nas ruas vendendo a avelã assada, especialmente, na época do Natal.
A avelã é rica em gorduras, proteínas, hidratos de carbono e, em menor quantidade, possui celulose e vitaminas (B1, C e E). O consumo regular de avelãs ajuda a combater as doenças cardíacas, os AVC, a aterosclerose, diversos tipos de câncer e o envelhecimento. Auxilia na diminuição do colesterol e reforça a imunidade. As avelãs desempenham um papel importante na alimentação dos diabéticos. É fortemente calórica, pois 100 g contêm 600-680 calorias.
Podemos consumir a avelã in natura (mastigando bem) ou utilizá-la em doces, pastéis e biscoitos. Podemos encontrá-la associada ao chocolate (são dois sabores que se complementam na perfeição como é o caso do Ferrero Rocher e da pasta de barrar Nutella) ou, então, na forma de leite, manteiga e pasta de fruta.
Descrição
Planta da família das Betulaceae. Também conhecida como aveleira. A avelã na verdade é o fruto da aveleira, um arbusto que cresce naturalmente em quase toda a Europa, Ásia Menor e parte também da América do Norte. Consiste em um fruto mais ou menos esférico, lenhoso e indeiscente, cuja casca é extremamente resistente. Em seu interior encontra-se a semente comestível, de sabor levemente adocicado e algo oleaginosa.
A avelã é consumida ao natural, ou usada em doces, normalmente associada ao chocolate, ao qual acrescenta um sabor muito apreciado.
Pode atingindo 3 a 8 metros de altura, mas pode chegar a 15 metros.
As folhas são caducifólias, arredondado, 6 a 12 centímetros de comprimento e diâmetro, suavemente peluda em ambas as faces, e com uma margem serrilhado-dupla. As flores são produzidas desde muito cedo na primavera antes que as folhas caiam, e são monóicas do mesmo sexo polinizadas pelo vento catkins. Catkins masculinas são amarelo-pálido de 5 a 12 centímetros de comprimento, enquanto as fêmeas são muito pequenas e em grande parte escondidas como gemas com apenas o vermelho 1 a 3 milímetros de comprimento estilos visíveis. O fruto é uma noz, produzidas em cachos de 1 a 5 juntos, cada porca realizada em um curto e frondoso involucre (“casca”), que abrange cerca de três quartos.
Princípios Ativos: ácido alantóico, ácido ascórbico, ácido esteárico, ácido linoléico, ácido mirístico, ácido oléico, ácido palmítico, ácido pantatênico, arsênico, avenasterol, bromina, betacaroteno, carboidratos, citrostadienol, clorina, europium, fitosteróis, fluorina, lantanum, maninotriose, niacina, rafinose, riboflavina, sais minerais (cálcio, ferro, magnésio, manganês, potássio, selênio, sódio, zinco), sucrose, vitamina B.
Propriedades medicinais: adstringente, antidiarréica, cicatrizante, nutritiva, depurativa.
Indicações: cicatrizar úlceras, chagas e feridas na pele, convalescença, desnutrição, diarréia, ferida, inflamação intestinal, ulceração.
Parte utilizada: frutos, casca de tronco, óleo.
Contraindicações/cuidados: usar o óleo somente sob prescrição médica.
Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada.
Modo de usar:
Cataplasma feito com a casca: cicatrizar úlceras, chagas e feridas na pele.
Fruto: consumido ao natural, torrado ou com mel.
Fruto: fabricação de pastas, manteiga, chocolates, bombons, sorvetes, tortas, bolos, biscoitos.
Óleo: fabricação de hidratantes para a pele e xampus.
Fonte: www.heavenskitchen.com.br/www.plantasquecuram.com.br
A avelã é um produto singular. Um estudo da Universidade de Georgetown, de Washington, recomenda consumir 25 avelãs por dia para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. O valor da avelã reside na sua particular composição em ácidos gordos, contendo mais ácido oleico que o azeite.
É por isso que devemos incluir a avelã num menu completo da dieta mediterrânica?
Sim, sem dúvida alguma. A avelã é uma grande fonte de minerais, especialmente de magnésio e potássio, necessários para um correto desenvolvimento do funcionamento muscular.
Por outro lado, é um alimento rico em fibra, vitaminas e antioxidantes, o que torna este fruto tão pequeno num enorme contentor de todos os nutrientes necessários para a nossa saúde.
Quando comemos avelãs…
Costumamos pensar que estamos a comer muitas calorias.
E é verdade: o consumo da avelã traduz-se num alto teor calórico.
Mas poucas pessoas sabem que a composição particular deste fruto produz um comportamento específico no nosso corpo (segundo as conclusões de estudos científicos): após o consumo de avelãs, o corpo, de forma natural, tende a compensar nas refeições posteriores a proporção de calorias a consumir.
Ou seja: a ingestão de avelãs transmite-nos uma sensação de saciedade suficiente para, voluntariamente, reduzirmos o consumo de alimentos calóricos nas refeições posteriores.
Por seu turno, a energia utilizada para digerir as avelãs e o processo de absorção dos alimentos contribui para reduzir a sensação de fome.
Por esta razão, podemos dizer que a avelã nos ajuda a sentirmo-nos mais satisfeitos e a regular a necessidade de comer entre refeições.
Emagrecer com… avelãs!
A avelã é uma boa fonte de fibras, de cálcio, de ferro, de fósforo, de potássio, de magnésio, de enxofre, de sódio, de tiamina, de ácido fólico e de vitamina E.
É, portanto, muito nutritiva e energética, antioxidante e vermífuga.
Recomenda-se em casos de diabetes, tuberculose e hipertensão. É ainda aconselhada a desportistas, grávidas e adolescentes. Rica em arginina, que tem a capacidade de modificar a atividade dos receptores do colesterol, pode reduzi-lo e servir de regulador lipídico.
Na antiguidade, era utilizada principalmente para combater crises de rins, pois atribuíam-lhe a capacidade de dissolver os cálculos. O pólen das flores de aveleira é também um bom remédio para combater a epilepsia.
Este fruto contém ainda inibidores de protease, que têm uma reconhecida ação anticancerígena.
As folhas têm uma ação anti-inflamatória e adstringente, sendo recomendada como tónico venoso em situação de varizes, fragilidade capilar e edemas causados por insuficiência venosa.
Este fruto é ainda antidiarreico e em uso externo alivia varizes, úlceras, hemerróides e inflamações orofaríngeas. Na culinária, as avelãs são consideradas a mais digestiva das oleaginosas.
Na cozinha
Este fruto combina bem com pratos de aves e caça, pode ser usado para guarnecer pratos de peixe e crustáceos e é também muito utilizado na confecção de sobremesas, de bolos, de biscoitos e de cremes. Aconselha-se a conservação do miolo de avelã no frigorífico para evitar que rance.
O seu valor nutritivo será ainda mais preservado se guardar as avelãs com casca e descascá-las só no momento de as utilizar. A manteiga de avelã é mais digestiva que a própria avelã. Em pastelaria, dá uma consistência mais cremosa que a avelã em pó e fica deliciosa barrada no pão.
Na horta
As aveleiras protegem e alimentam a vida selvagem. Podem plantar-se como plantas ornamentais, ou para sombreamento de outras plantas.
As aveleiras em árvores ou arbustos são benéficas para as pastagens e noutros locais para afastar as moscas. As vacas gostam de mordiscar as suas folhas o que aumenta a quantidade de gordura no leite, enquanto que os taninos atuam como agente de limpeza do seu aparelho digestivo.
Nos humanos, no entanto, estes mesmos taninos podem irritar a mucosa do estômago. Tenha em atenção que os taninos se encontram apenas nas folhas. Os frutos consumidos com moderação são um excelente suplemento alimentar. Em fitoterapia, utilizam-se as folhas e os frutos e por vezes a casca. As folhas são muito ricas em taninos e flavonóides. Os frutos contêm entre 13 a 16% de proteínas.
Os povos que as idolatravam
As avelãs eram já conhecidas e muito utilizadas na antiguidade.
Existem vários documentos egípcios onde a avelã era mencionada como tendo propriedades terapêuticas, tanto o fruto como o óleo extraído ou as próprias folhas.
Sabe-se também que entrava na alimentação dos povos pré-históricos, existindo já na era terciária, tendo-se encontrado numerosos fósseis de folhas e resíduos de frutos em túmulos neolíticos. Era muito apreciada por gregos e romanos.
Na China, este fruto é cultivado há mais de 5 mil anos. Outrora acreditava-se que uma haste de aveleira em forquilha tinha poderes sobrenaturais. Os romanos descrevem as qualidades mágicas dos ramos desta planta para procurarem água no solo e detectar a presença de minerais preciosos.
Características e habitat
A aveleira (Corylus avellana L.), da família das coriláceas (betuláceas), é um arbusto alto, podendo atingir até 5 metros de altura. Apresenta rebentos revestidos de pêlos glandulosos, folhas moles, ovais, terminadas em ponta, duplamente serradas, alternas e pubescentes quando jovens.
Cresce um pouco por toda a Europa, exceto no extremo Norte, na Ásia Ocidental e Central e no Norte de África. Em Portugal, é cultivada sobretudo na região Norte. Encontra-se em matas e bosques, mas também em parques e jardins, margens de riachos e sebes.
Fernanda Botelho
Fonte: mulher.sapo.pt
Planeta: Sol.
Elemento: Ar.
Deuses: Boann, Danu, Dagda, Airmid.
Propriedades mágicas: A madeira é apropriada para fazer qualquer tipo de bastão. Um ótimo encantamento para lhe trazer sorte consiste em fazer uma cruz solar amarrando dois galhos juntos com um cordão vermelho ou outro dourado. Avelã é o fruto da sabedoria (alimento dos salmões), estudos. Boa para memória. Fertilidade e abundância. Hazel tem uma reputação como uma árvore mágica e está protegido. Uma haste de avelã é suposto proteger contra os maus espíritos, bem como ser usado para a água de condão ou varinhas. Em algumas partes da Inglaterra, avelãs foram realizadas como amuletos e / ou realizada para afastar reumatismo. Enquanto em avelã Irlanda era conhecida como a "Árvore do Conhecimento" e, em tempos medievais era um símbolo de fertilidade.
Rituais e festivais: Sabbat de Imbolc e Ostara.

Propriedades terapêuticas: inflamação intestinal, ferida, ulceração, tônico venoso, cicatrizantes, depurativa, sudorífera, febrífuga, adstringente. Como a avelã traz em si igualmente a vitamina B9 ou ácido fólico, ela é prescrita para um melhor desempenho da memória, contra a pressão alta e nas naemias carenciais. Ela também é encontrada nas conhecidas barrinhas nutritivas. Somada ao mel ela resgata imediatamente as energias desperdiçadas. A decocção da casca e folhas tanto ingerida como aplicada em compressas sobre as pernas é recomendada em casos de varizes, flebite e hemorroidas. Tem efeito vasoconstritor e hemostático. Externamente é usada como cicatrizante e são úteis nas feridas de difícil cicatrização e úlceras varicosas. É utilizada em caso de gripes ou resfriado para acelerar a cura e também em casos de obesidade, para a depuração do organismo e emagrecimento como consequência da sudação. Tem também propriedades preventivas do aparelho urinário. É um óptimo alimento para formação dos tecidos (pelas suas proteínas), de força (pelos seus açúcares), gerador de calor (pela gordura) e mineralizador (pelos sais minerais), ou seja, é um alimento completo, um verdadeiro tesouro nutritivo. Deve mastigar-se muito bem, de forma a que sua digestão não seja difícil.
Utilização: a avelã é bastante saborosa, alimentícia, rica em proteína e com 50 a 60% de óleo. As porcas de todas as avelãs são comestíveis. A avelã comum é a espécie mais amplamente cultivada por suas nozes, seguido em importância pelo filbert. As nozes são colhidas também das outras espécies, mas além da avelã, nenhuma é de grande importância comercial significativa. Um número de cultivares da aveleira comum e avelã são cultivadas como plantas ornamentais em jardins, incluindo as formas com hastes retorcidas ( C. avellana'contorta ", popularmente conhecido como" Harry Lauder vara está andando "de sua aparência retorcida), com choro ramos ( C. avellana 'Pendula'), e com folhas roxas ( C. maxima 'Purpurea'). Hazels são usados ​​como plantas do alimento pelas larvas de várias espécies de Lepidoptera.