21 setembro 2017

O deus dos portões: Janus!

O Deus dos portões: Janus! 


Com duas cabeças olhando para direções opostas, Jano é o deus romano das entradas, portões e começos. Era o porteiro celestial - toda porta tem dois lados -, representando os términos e começos, passado e futuro.
Era o responsável por abrir os anos (deu seu nome ao mês de janeiro - januarius) e costumava ser o primeiro deus a ser mencionado nas cerimônias religiosas. Era adorado no início da época de colheita, plantio, casamento, nascimento, e outros tipos de origens, especialmente os começos de acontecimentos importantes na vida de uma pessoa. Também representa a transição entre a vida primitiva e a civilização, entre o campo e a cidade, a paz e a guerra, e o crescimento dos jovens.                       
Seu santuário mais famoso foi um portal sobre o Fórum Romano, através do qual os legionários romanos entraram em guerra. Em seus templos, as portas principais ficavam abertas em tempos de guerra e eram fechadas em tempos de paz. Tornou-se, então, patrono dos exércitos.
Originalmente, uma face possuía barba e a outra não, e, às vezes, era masculino e feminino - provavelmente uma representação do sol e da lua (Janus e Jana). No entanto, é mais fácil encontrar duas faces com barba. Existem, no entanto, em alguns locais, representações suas com quatro faces. Raramente, mostravam seu corpo, mas se fosse feito possuía uma chave na mão direita. A cabeça dupla face aparece em muitas moedas romanas, então, é dito que ele teria inventado o dinheiro.                       
Uma lenda romana conta que teria chegado a Tessália, onde foi saudado pela princesa Camese do Lácio. Casaram-se, dividiram o reino e tiveram vários filhos, dentre os quais Tiberinus (o deus do rio Tibre). Após a morte de Camese tornou-se o único governante e trouxe as pessoas um tempo de paz e bem-estar, a Idade de Ouro. Ele introduziu o dinheiro, o cultivo dos campos, e as leis. Também teria abrigado Saturno, quando este fugia de Júpiter e, como recompensa, ganhou o poder de enxergar passado e futuro. Após sua morte, foi deificado. Quando Rômulo e seus companheiros raptaram as virgens sabinas, Roma foi atacada. Mas Janus fez um gêiser fervente irromper da terra e os agressores fugiram da cidade. Tornou-se então protetor da cidade. Posteriormente, passou a ser símbolo da cidade de Gênova.
Mesmo não tendo representações análogas em outras mitologias, muitas vezes os romanos associavam Janus com a divindade etrusca Ani e com os gregos Zeus e Hermes. É possível, que suas representações o liguem a São Pedro, "porteiro" no Cristianismo, mas seu nome pode ter derivado o nome do profeta bíblico Jonas (Yonah, em hebraico) e ter a origem na mesopotâmica Uanna.                       
Janus, ou também nomeado como Jano, é um Deus de origem pré-latina e muito cultuado pelos romanos, ele é um Deus que representa a dualidade, é o porteiro celestial, Deus das Portas e Portais como também e das entradas, Senhor do sol e do dia, das indecisões e representante dos términos e dos começos, passado e futuro e das transições. Seu mês é janeiro, o primeiro mês do ano o qual leva seu nome, é um mês que tem em si um pouco do passado e a promessa do futuro que o início do ano marca. Ele era considerado o Pai dos Deuses e é dito que foi o primeiro Deus a ser cultuado em cerimônia em Roma antes dos deuses gregos serem introduzidos as crenças romanas, e assim, Janus passando a ser considerando um Deus Menor.
As lendas contam que Janus era um homem mortal que nasceu na Tessália que se localiza na Grécia e ao se mudar para o Lácio, casou-se com a rainha e assim dividindo o reino. Após a morte de sua esposa, Janus passou a governar sozinho todo o território e dedicou seu governo as transformações, desenvolvimentos científicos, criação de leis, aprimoramento do cultivo e as primeiras moedas correntes, muitas mudanças foram implementadas durante seu reinado trazendo para o Lácio um período de paz e prosperidade nunca visto antes. Ao morrer, Janus recebeu o status de Deus, devido à sua vida dedicada às transformações, adquirindo assim a dualidade do deus das transições, olhando tanto para o passado como para o futuro.                       
Sua representação era a de um homem com duas faces, uma voltada para o passado e uma voltada para o futuro, mas também há representações das faces como a de um homem jovial e belo (representando o futuro) e de um ancião de olhar profundo (representando o passado). Sua equivalência feminina e também considerada consorte é a Deusa Jana, Deusa da Lua, Caminhos, Magia e muito cultuada até hoje em várias tradições da Stregheria e também ela era representada com duas faces, uma olhando sempre para o passado e a outra para o futuro. Os romanos o associaram também com o deus estruco Ani, Deus do Céu, que como Janus, era representado com duas faces.
Ele era adorado no primeiro dia de todos os meses, nas épocas de plantio e colheitas, nos casamentos, nascimentos e acontecimentos considerados importantes na vida das pessoas, representava também momentos de transição e escolhas que mudavam os cursos da vida. Seu templo tinha uma porta voltada para o Leste, onde o Sol e a Lua nascia, e uma porta para o Oeste, onde os astros sumiam ao horizonte fechando o ciclo do dia e da noite. Seu templo também tinha uma serventia simbólica, em dias de paz suas portas estavam sempre fechadas e nos dias de guerra eram abertas, de acordo com os mitos as portas de seu templo só foram fechadas duas vezes na história — uma no reinado de Numa e outra no de Augusto. Nos fóruns romanos também foram construídos templos a Janus, mas estes continham quatro portais chamados Quadrifons Ianus e a maioria dos portões das cidades romanas havia uma representação das faces de Janus.                       
Na mitologia uma das faces de Janus falava a verdade enquanto a outra mentia, confundindo assim a pessoa na hora de fazer uma escolha importante que poderia trazer grandes consequências, isto mostra a dualidade de Janus e seu papel como Deus das indecisões, pois representava assim aquele que acalenta e guia, protege e ama ao mesmo tempo que aquele que engana, que trai, que odeia e que trapaceia. Algumas tradições acreditavam que Janus também encarnava o caos, tanto exterior como interior.
Algumas das simbologias associadas a Janus é o oculto e o conhecido, a verdade e a mentira, a Lua e o Sol, o passado e o futuro, a dualidade que todos temos dentro de nós e que muitas vezes se manifesta em momentos cruciais de nossas vidas, nos confundindo e embaralhando nossos sentimentos e a capacidade de raciocinar, o emocional em atrito com o racional.
Seu símbolo é uma chave a qual abre todas as portas e possibilidades como também as trancas. Seu mês é janeiro.
Na Streghria ele é cultuado como Ani, o Deus do Sol, tendo participação crucial durante a Roda do Ano.                       
Janus era o deus dos portões e portas. Ele era representado por uma figura com duas faces olhando em direções opostas. Seu nome é o radical da palavra inglesa "January" que significa janeiro (o mês que "olha" para os dois anos, o que passou e o novo ano).
O primeiro de janeiro era dedicado pelos romanos para o seu Deus de portas e portões, Janus. Um Deus muito antigo italiano, Janus tem uma aparência distinta artística em que ele é comumente representado com dois rostos... Um em relação ao que está por trás e o outro olhando para o futuro. Assim, Janus é o representante da contemplação sobre os acontecimentos de um ano de idade ao olhar a frente para o novo. Algumas fontes afirmam que Janus foi caracterizado de uma forma tão peculiar, devido à noção de que portas e portões olham em duas direções. Portanto, o Deus pode olhar para trás e para frente, ao mesmo tempo. Originalmente, Janus foi retratado com um rosto barbudo e o outro barbeado, jovem. O que pode ter simbolizado a lua e o sol, ou a maturidade e a juventude. Mais tarde, ele é frequentemente mostrado com barbas em ambas as faces e com frequência tem uma chave na mão direita. Muito cedo estátuas de Janus (em torno do século II AC) o descrevem com quatro faces.                       
Em seu papel como o guardião de saídas e entradas, Janus também era acreditado para representar começos. A explicação para essa crença sendo que um deve emergir através de uma porta ou um portão para entrar em um novo lugar. Portanto, os romanos também o consideravam como o Deus Janus de Iniciação e seu nome foi uma escolha óbvia para o primeiro mês do seu ano... Um mês referido pelos romanos como Anuários, que não é tão distante do moderno "janeiro", retirado do jauna palavra etrusca, que significa "porta". Originalmente, porém, Janus foi homenageado no dia primeiro de cada mês, além de ser adorado no início da época de plantio e novamente no momento da colheita. A deferência também é paga a ele no começo mais importante na vida de uma pessoa... Como o nascimento ou casamento.
Em Roma, os templos dedicados a Janus eram numerosos, o mais importante é conhecido como o Geminus Ianus, com uma estrutura em portão, dupla (uma porta de frente para o sol nascente e o outro, o sol poente), encontrada no Fórum Romanum através do qual os legionários romanos marcharam para a batalha. Este templo teve uma serventia particular, uma função simbólica. Quando as portas do templo eram fechadas, significava que a paz reinava dentro do Império Romano. Quando os portões eram abertos, isso significava que Roma estava em guerra. Entre os reinados de Numa e Augusto, os portões foram fechados apenas uma vez. Janus também tinha um templo no Fórum Olitorium e algum tempo durante o primeiro século, outro templo foi construído em sua honra no Fórum de Nerva. Este templo em particular, tinha quatro portais conhecidos como Quadrifons Ianus.
Janus era muito respeitado e altamente considerado como um deus pelos romanos e a sua imagem de dupla face pode ser encontrada na maioria dos portões da cidade e muitas moedas romanas. Dado o seu papel de guardião dos portões, sua posição como o Deus de Iniciação e a estima de ter o primeiro mês do ano, nomeado em sua honra, é claro que Janus desempenhou um papel importante no mito e da religião romana. Ele era chamado no início de cada novo dia e muitas vezes referido como o porteiro dos Céus. Ele particularmente presidida tudo o que é de dois gumes na vida e representa a transição entre o primitivo e a civilização.


Associações:
É deus: dos portões\portais, começo e fim, escolhas, certo e errado;
Cores: branco, preto, vermelho, amarelo, bronze;
Oferendas: chaves, imagens dele, portas, escolhas;
Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre esse deus!
Que sejam prósperos.

Raffi Souza.

04 setembro 2017

Os deuses das tempestades Japonesas!

Os deuses das tempestades Japonesas!


Raijin é o deus do trovão, do relâmpago e da guerra na mitologia japonesa, um deus-demônio com dentes e garras afiadas, cabelos longos e com um tambor para fazer os trovões. Por vezes é representado como um deus vermelho que adora comer umbigos humanos, tanto que o pais japoneses dizem a seus filhos para esconder seus umbigos durante uma tempestade, se não são devorados pelo deus. Seu nome é derivado do japonês palavras rai (, significando “trovão”) e shin (, “deus” ou “kami”). Ele é tipicamente descrito como um demônio batendo tambores para criar um trovão, geralmente com o símbolo tomoe desenhado na bateria. Ele também é conhecido pelos seguintes nomes:
Yakuza no ikazuchi no kami: Yakuza (, oito) e ikazuchi (, trovão) e kami ( espírito, ou divindade)
Kaminari-sama: Kaminari (, Kami espírito, ou divindade + , nari, trovão) e-sama (, um japonês honorífico que significa “mestre”)
Raiden-sama: rai (, trovão), den (, raios), e-sama (, mestre)
Narukami: naru (, trovejante / rolamento) e kami ( espírito, ou divindade)
Raijin é acompanhado por Raijuu ( , “besta do trovão”) que é uma lendária criatura da mitologia japonesa, de corpo composto tanto de eletricidade como de fogo e pode aparecer na forma de um gato, tanuki, macaco ou doninha. A forma de um lobo azul e branco (ou mesmo um lobo envolvido em raios) é comum e seu rugido soa como um trovão. Um dos comportamentos peculiares Raiju é o de dormir em umbigos humanos. Isso leva Raijin a disparar flechas de raios no Raiju para acordar a criatura para cima, e, portanto, prejudica a pessoa em cujo ventre o demônio está descansando. Pessoas supersticiosas, portanto, muitas vezes escondem seus umbigos durante o mau tempo, mas outras lendas dizem que Raiju só vai se esconder nos umbigos de pessoas que dormem ao ar livre.
Raijin é uma divindade bem conhecido e sua fama gerou vários personagens na mídia japonesa. Ele é muitas vezes ridicularizado, por exemplo, em um episódio de “Kyorochan”, ou em “Katamari Damacy”, onde ele é um dos objetos maiores e mais valioso no jogo que o príncipe pode rolar em sua bola Damashi de lixo. Na série tokusatsu Madan Senki Ryukendo, todos os três guerreiros Madan, logo após a transformação, dizerem seus nomes seguidos da palavra “Raijin! ”, que significa “acorde! ” Ou “levante-se! ”. Ele também aparece em um papel menor no jogo Final Fantasy VIII como um dos capangas de Seifer Almasy. Em Chrono Trigger, ele e seu irmão se unem para formar a Masamune.
Uma lenda budista chinesa conta que Raijin e Fujin eram demônios malvados, inimigos de Buda. Então Buda ordenou a seu exército celestial que os capturassem. Após diversas batalhas entre os demônios e 33 deuses, eles finalmente foram derrotados e presos. Como castigo, Fujin e Raijin tiveram de trabalhar para o céu.
Fujin e Raijin, Deus do Vento e Deus do Trovão, são alguns dos deuses mais populares do panteão xintoísta japonês descritos no Kojiki, livro mais antigo sobre a história do Japão. Fujin é geralmente descrito como muito forte, musculoso com um grande saco de pele, o qual é preenchido com numerosos ventos. Quando ele abre seu saco, uma rajada de vento sopra intensamente na Terra. Raijin também é retratado como imensamente robusto, ao seu redor, uma série de tambores, com o qual ele faz os estrondosos trovões. Muitas vezes eles são considerados como Youkais (demônio, espírito ou monstro).
Segundo uma antiga lenda do budismo chinês, Fujin e Raijin foram ambos originalmente demônios que se opunham a Buda. Então Buda ordenou a seu exército celestial que os capturassem, depois de uma batalha intensa entre os dois demônios e 33 deuses, os demônios foram capturados e convertidos, trabalhando para os céus desde então.
Fujin e Raijin: História
Fujin “O Deus do Vento”
Fujin (fu: vento e jin: deus) é o deus japonês do vento, dos furacões, e dos redemoinhos, é uma das divindades xintoístas mais antigas. Ele estava presente com Amaterasu (deusa do sol) na criação do mundo, e quando ele deixou o vento sair pela primeira vez da sua bolsa, este clareou a neblina da manhã e preencheu o espaço entre o céu e a terra, e assim o sol brilhou. Acredita-se que ele vive acima das nuvens junto com Raijin, o deus do trovão.
Ele geralmente é representado carregando um grande saco de tecido (ou pele de animal), repleto de ventos, quando ele abre este saco, libera uma rajada de ventania. Fujin, Raijin e Amaterasu são responsáveis pelo clima do universo, por isso são representados quase sempre juntos (em algumas versões eles são irmãos), supostamente seriam alguns dos inúmeros filhos de Izanagi.
Conta a lenda, que antes dos humanos habitarem a terra, uma discussão surgiu entre eles pelo controle das tempestades. Nesta batalha, Fujin cortou o braço esquerdo de Raijin. Algum tempo depois, os dois deuses voltam a serem amigos e Amaterasu recuperou o braço perdido de Raijin para que este continuasse produzindo trovões.
Algumas crenças tradicionais atribuem o fracasso dos mongóis em sua tentativa de invadir o Japão no ano de 1274 a uma tempestade criada por Fujin, que recebeu o nome de Kamikaze (kami: divino e kaze: vento).
A iconografia de Fujin parece ter sua origem nas trocas culturais ao longo da Rota da Seda. Começando com o período helenístico, quando a Grécia ocupou partes da Ásia Central e Índia, o deus grego do vento Bóreas tornou-se o deus Wardo na arte Greco budista, em seguida, uma divindade do vento na China (Tarim) e, finalmente na divindade japonesa Fujin.
Durante essa evolução, o deus do vento manteve sua simbologia, o seu jeito falastrão, e sua aparência desgrenhada.
Raijin “O Deus do Trovão”
É o deus do trovão, do relâmpago e da guerra na mitologia japonesa, um deus-demônio retratado com dentes e garras afiadas, cabelos longos e com um tambor para fazer os trovões. Por vezes é representado como um deus vermelho que adora comer umbigos humanos, tanto que muitos pais japoneses diziam a seus filhos para esconder seus umbigos durante uma tempestade, se não seriam devorados pelo deus.
Seu nome é derivado das palavras japonesas rai (significando “trovão”) e shin (“deus” ou “kami”). Ele é tipicamente descrito como um demônio batendo tambores para criar um trovão, geralmente com o símbolo “tomoe” (presente em templos budistas e xintoístas, que significa ciclo ou giro, referindo-se ao movimento da terra) desenhado na bateria. Ele também é conhecido pelos seguintes nomes:
Yakuza no ikazuchi no kami: Yakuza (oito) e ikazuchi (trovão) e kami (espírito, ou divindade)
Kaminari-sama: Kaminari (Kami, espírito, ou divindade + nari, trovão) e sama (um japonês honorífico que significa “mestre”)
Raiden-sama: rai (trovão), den (raios), e sama (mestre)
Narukami: naru (trovejante) e kami (espírito, ou divindade)
Raijin geralmente é acompanhado por “Raijuu” (besta do trovão) que é uma lendária criatura da mitologia japonesa, de corpo composto tanto de eletricidade como de fogo e pode aparecer na forma de um gato, tanuki, macaco ou doninha. Ou ainda, na forma de um lobo azul e branco (ou mesmo um lobo envolvido em raios) é comum seu rugido soar como um trovão.
Um dos comportamentos peculiares de Raiju, parecido com o do deus Raijin, é o de dormir em umbigos humanos. Isso leva Raijin a disparar flechas de raios no Raiju para acordar a criatura, e, portanto, prejudica a pessoa em cujo ventre o demônio está descansando. Pessoas supersticiosas, portanto, muitas vezes escondem seus umbigos durante o mau tempo, mas outras lendas, no entanto, dizem que Raiju só vai se esconder nos umbigos de pessoas que desavisadamente dormirem ao ar livre.
Raijin 雷神 é o kami das tempestades, raios e trovões no Shintoísmo e mitologia japonesa, também segundo algumas fontes tem relação com a guerra.
É representado como um demônio às vezes vermelho e com chifres e cercado de um anel grande com tambores que usa para fazer os trovões, outras vezes também é representado na cultura popular e ocidental como um homem aparentando ser um monge com um chapéu de palha, imagem imortalizada por "Raiden" da série Mortal Kombat.

Fujin, Fūjin 風神 é o kami dos ventos, de aparência semelhante a de Raijin que é seu irmão, porém representado com a cor verde e com um saco mágico entre os ombros de onde saem os ventos do mundo. É dito que sua iconografia veio da época da rota da seda é baseado no deus grego Bóreas, deus dos ventos do norte, iconografia do deus com um saco cheio de ar que foi evoluindo até chegar a imagem de Fujin.

Também existem sincretismos com o budismo, conta uma lenda que Raijin e Fujin eram grandes inimigos de Buda, e o mesmo mandou seu exército celestial capturar os dois, após uma longa batalha eles foram capturados e tiveram como castigo que trabalhar no céu, em outras versões eram apenas demônios que foram convertidos nos trabalhadores que são hoje.

É comum também ver estátuas de Raijin e Fujin em templos budistas, acredita-se que a sua aparência demoníaca por assim dizer auxilia na proteção dos templos.

O que acharam desses dois deuses que vivem juntos mais ao mesmo tempo gostam de ficar “separados”?


Raffi Souza.