31 outubro 2017

A lua grega: Selene

A lua grega: Selene!


Hoje irei falar sobre a titã da lua, aquela que é a lua em todas as suas formas hoje vou falar sobre Selene!
Os titãs Téia e Hiperion tiveram três filhos, as mais lindas crianças do Olimpo: Selene - a lua, Helius - o sol e Eos - a aurora. Outros deuses, invejando a beleza dos filhos de Téia, lançaram Helius nas águas negras do Eridano. Quando Selene mergulhou à procura do irmão, foi tragada pelas águas. Ao saber do trágico destino dos filhos, Téia os procurou por todo o mundo e cansada adormeceu.
Ao acordar Téia viu seus filhos no céu, iluminando tanto o sofrimento como a alegria dos mortais: Eos - a Aurora, abria as portas para a chegada de Helius - o Sol - que acompanhava o dia. Selene - a deusa da lua - acompanhava a noite. A jovem tinha a pele tão branca quanto a neve e viajava em uma carruagem de prata puxada por dois cavalos. Com seu manto prateado, carrega uma tocha e tem uma meia lua em sua cabeça.
Selene nunca se havia interessado por homem algum. Sua imagem pálida e solitária atravessava os céus numa rotina de pura melancolia. Certa noite ela foi acompanhada pelos olhos sonhadores do tímido Endimion, um belo pastor da Tessália que levava o rebanho para o alto da montanha para poder observá-la mais de perto. De tanto contemplá-la, ele conseguiu compreender o caprichoso ciclo lunar que era um mistério para todos.
De tanto ver o pastor Endimion a contemplá-la, Selene quis conhecê-lo, pois talvez ele fosse um homem diferente capaz de entender o ritmo de seus delicados movimentos pelo céu noturno. Abandonando seu curso, Selene encontrou Endimion adormecido ao relento no alto do monte. Seu sono era sereno e seu suave semblante tocou o coração de Selene que se sentiu invadida por uma paixão que nunca antes experimentara.
Depois dessa noite, ela ficava perturbada cada vez que avistava Endimion no alto do monte a apreciá-la. Certa noite, não resistindo aos encantos do amado Selene abandonou seu curso e foi encontrar-se com Endimion que dormia numa caverna. Beijando-lhe os olhos, infundiu-lhe um sono mágico. Tomada pela paixão, ela se esqueceu de que era a luz que iluminava a noite o que causou um eclipse total, deixando o mundo totalmente escuro.

Zeus, o deus dos deuses, não tolerava qualquer distúrbio no cosmos e resolveu castigá-la. Porém Selene o sensibilizou quando revelou que estava apaixonada pelo mortal, que era sujeito ao envelhecimento e à morte. Para preservar a felicidade de Selene, Zeus fez Endimion dormir eternamente para nunca envelhecer e não temer a morte. Endímion dorme até hoje e não pode ver a linda luz prateada enquanto Selene cruza os céus. Algumas vezes, Selene abandona os céus e vem juntar-se a ele nas noites escuras da Lua Nova e quando ela eclipsa.
Selene representa todas as fases da Lua e seu nome deriva do grego "selas" que significa luz e claridade. Selene estava relacionada ao nascimento, crescimento, fertilidade e falecimento. Conhecida por sua grande importância na magia, era associada a Artêmis ou Hécate, sendo também conhecida pelos romanos por Luna ou Lua e tradicionalmente celebrada no dia 7 de fevereiro.
O mito de Selene está relacionado ao encanto dos enamorados. Cheia de encanto e magia, inspiradora dos poetas, companheira dos solitários, confidente dos namorados, lá no alto, ela nos acompanha no nosso percurso pela vida. A Lua inspira os poetas a falar de amor, do amor romântico que não conhece o tempo e nem a hora. Esse é o desejo dos enamorados: cristalizar para sempre aquela intensa paixão dos primeiros encontros.
Infelizmente isso não foi possível, pois a Lua e o pastor estavam juntos, mas continuavam sozinhos. Não puderam conhecer um ao outro, porque não se falavam e não se olhavam. Não riam juntos, não faziam projetos, nem ao menos discutiam um com o outro. Não compartilhavam segredos, alegrias ou tristezas e não podiam, a cada noite, contar um ao outro os vestígios do dia, aquelas coisas tão simples, sem as quais o amor não sobrevive...
Selene é a Deusa grega da Lua, era filha de Hipérion e Téa, tendo como irmãos, a Deusa Eos, e o Deus Hélius. Um de seus melhores mitos sabidos envolve um simples, mas belo pastor, cujo nome era Endymion. A Deusa da lua se apaixonou por este mortal, um caso que, consequentemente resultou no nascimento de cinquenta filhas. Mas Endymion era, aliás, ser humano, e assim suscetível ao envelhecimento e eventualmente à morte. Selene não podia carregar o pensamento deste fato cruel. Então, assegurando que Endymion permanecesse eternamente jovem, fez com que o belo jovem dormisse para sempre. Desta maneira, Endymion viveria sempre, dormindo com a mesma aparente idade.

Selene é muito associada a Ártemis, ou Hécate, mas vale lembrar, que está deusa representa todas as fases da Lua, e é a pura personificação deste astro sendo seu nome romano Lua ou Luna.
Tradicionalmente ela é celebrada no dia 7 de fevereiro.
Ervas especificas da egrégora de Selene:
* Áster – Todas às Deusas e Deuses pagãos.
* Lunária - Associada à Deusas da Lua (Selene).
* Anis estrelado – Erva da magia.
Aqui vai um comentário interessante.... Deusa Selene, rege a segunda-feira, ou Monday, ou dia da lua, como Yemanjá e poucos dias separam suas festas. Logo após dia 9 vem Kuan Yin, que também rege a lua e as águas.... fevereiro, sob o signo de aquário rege os ritos das mães das águas.
Endímion foi um rei sagrado dos Etólios, que os conduziu da Tessália para Elida. Era filho de Zeus e da ninfa Cálice, herdando do pai a força e o poder de liderar homens e da mãe a beleza, sendo um dos mais belos personagens da mitologia grega.
Um dia, enquanto pastoreava os seus rebanhos, adormeceu numa colina e foi despertado pela luz da lua cheia, que havia se aproximado tanto que quase ele poderia tocá-la com sua mão. Maravilhado com a lindeza e perfeição da titânide Selene, ele passou a maldizer o destino humano. Imaginou-se com o rosto sulcado de rugas e o encanto do seu corpo viril arruinado por Cronos, perderia o volume e as carnes flácidas cairiam penduradas nos ossos. Como podia Selene, quase tão velha quanto o Tempo, se manter tão jovem e luminosa e permanecer no mundo enquanto o destino dos homens era se transformar em pó? Passou o resto da noite em claro, em sua admiração revoltada para com a lua que, como toda mulher, se fez ainda mais linda e cintilante para prender a sua atenção.
Este voltou com seu rebanho nas semanas seguintes e passava em claro suas noites observando o passeio diário que Selene fazia no céu, aparecendo inteira, reduzindo até que sumisse de vez, para novamente aparecer tímida num fio em forma de arco.
Meses se passaram e, longe de seu reino e família, Endímion já não queria voltar para sua casa. Os filhos já cresciam, podiam cuidar do seu reino, e sua mulher já não lhe despertava o fascínio de outrora e, mesmo sem perceber, passou a desejar a lua. Sabia exatamente em que ponto do horizonte ela apareceria em cada dia e com os olhos fixos, às vezes banhados em lágrimas, esperava por ela. Nutrindo está paixão impossível, ele não percebia que afrontava os deuses com sua pretensão e a cada manhã amaldiçoava-os e a sua condição de humano. Ele era filho de Zeus, por todos os lugares que passava ouvia que era semelhante aos deuses por seu porte e beleza, porque então não era divino e imortal?
Selene, a Cintilante, era filha de Hipérion e Tia, e percorria o céu num carro de prata puxado por dois cavalos brancos. Na primeira noite que Endímion dormia ao relento com suas ovelhas, admirou-se com sua beleza e fez com que a noite parasse para poder se encantar com o belo rosto do homem que dormia. Lentamente aproximou-se dele fazendo com que a lua quase se encostasse a terra, e com seus alvos dedos de raios de luar acariciou o belo rosto fazendo com que o pastor despertasse.
Durante o período de enlevo de Endímion, Selene se fazia a cada dia mais linda, vestia-se de prata e branco, destacava seus olhos azuis-claros com sombras das cores do amanhecer para encantar ainda mais seu apaixonado. E como a distância os separava, somente seus olhares se tocavam.
Como nada na terra escapa os olhos dos deuses, este romance e a indignação de Endímion com os deuses logo se tornaram assuntos, deixaram de ser comentários sussurrados para serem ditos em viva voz no Olímpio. Os deuses não admitiam que um mortal se comparasse a eles, e juntos foram a Zeus pedir uma punição às ousadias do rapaz, para que o pai dos deuses lançasse Nêmeses e suas fúrias sobre ele.
Zeus, que amava seus filhos mortais, se esquivou do assunto, passando para Hera a incumbência de castiga-lo. Porém quando a deusa do céu fitou o rapaz nos olhos compreendeu sua revolta. O louro cabelo do Etólio, cortado à maneira de Teseu, curtos na frente para que não atrapalhassem a visão e longos até abaixo dos ombros na parte traseira, o nariz perfeito e a harmonia de suas feições encantaram a deusa, que imediatamente aceitou a causa do rapaz, afinal eram tantos os bastardos de Zeus que, porque este, o mais perfeito de todos, não teria o direito à imortalidade?
Voltou ao Olimpo e conversou com Zeus, argumentando que este era seu filho, por que então condena-lo se sua reivindicação era justa? Se não tivesse nascido tão belo e forte, e não tivesse a revolta com a morte não seria filho de Zeus, por que culpá-lo se tudo que Endímion fazia era de sua natureza? Nada mais natural que ele, sendo filho de Zeus, fosse orgulhoso de sua linhagem.
Zeus rapidamente percebeu, enciumado, que o rei pastor encantara sua esposa como antes já havia encantado sua amante Selene, e que se ele não desse um basta, logo todas as deusas defenderiam sua causa. Com sua astúcia, vinda de Métis, Zeus decidiu-se, atenderia às reivindicações de seu filho, o tornaria imortal e o manteria jovem pela eternidade, mas para garantir a fidelidade de sua esposa, ele viveria eternamente mantendo sua beleza, dormindo. E desceu a terra para expor a Endímion seu castigo.
Hera, porém, conhecia muito bem seu esposo, e não confiava no seu julgamento. Conhecida como a que tem mil olhos e cujo animal é o pavão que traz em sua cauda os mil olhos bovinos de Hera, espreitou enquanto Zeus fazia a sua proposta ao moço. Protetora dos casamentos e dos romances conjugais, ela ficou penalizada com a decisão de Zeus. O romance de Endímion e Selene nunca se realizaria se ela não agisse rápido.
Vestida com as cores do Céu, desceu novamente à terra e de lá ao Hades, na terra dos Cimérios, adentrou no sonolento palácio de Hipno, o filho da Noite e de Érebo, e entre espíritos adormecidos, conversou com o irmão de Tânato. Pediu-lhe que não desobedecesse ao Rei dos deuses, e cumprisse exatamente o que lhe foi pedido, porém deveria acrescentar duas coisas, que Endímion dormisse com os olhos abertos para que pudesse ver Selene e que seus sonhos sempre fossem o que ele imaginava durante o período que passou apaixonado pela Titânida. Com isto, Hipno não desagradaria a Zeus e também agradaria a Senhora dos Céus, e assim foi feito.
Conformado com sua sina, Endímion deitou-se no morro onde pela primeira vez sentiu a presença de Selene, e adormeceu com os olhos abertos e voltados para o céu. E logo ao anoitecer Selene veio vê-lo, compungida pelo castigo infligido ao seu amado e enternecida acariciou sua face, e neste momento os olhos dele a fitaram, e no seu sonho ele murmurava palavras de amor a ela. Percorrendo o corpo do amado com seus argênteos dedos, percebeu que ele reagia aos seus estímulos e penetrou nos seus sonhos.
Longe do mundo real, onde a distância os separava, eles se amavam nos sonhos e a cada nova noite Selene deixava que seus cavalos, a tanto treinados em percorrer o céu noturno, levassem seu carro luminoso e, se despindo suas roupas de luz, se deitava junto com o amante e penetrava nos seus sonhos. O corpo dele, reagindo aos estímulos, ficava pronto para o amor e os dois se amavam tanto no onírico quanto na realidade. Deste amor nasceram as 50 filhas da Lua e, das filhas desta, os sonhos femininos das que amam à distância os amores impossíveis e os concretizam, ainda que de forma onírica.
Até hoje quando vemos uma lua esplendorosa e radiante no céu nos lembramos que, em algum canto da Grécia, um rapaz que dorme com olhos abertos a fita e sonha, é para ele que Selene se faz tão bonita.
Selene (em grego: Σελήνη, Selíní, "lua"), na mitologia grega, era a deusa da lua. Ela é filha dos titãs Hiperião e Teia e irmã do deus do sol, Hélio e de Eos, deusa do amanhecer. Ela dirige sua carruagem lunar pelos céus. Vários amantes são atribuídos a ela em vários mitos, incluindo Zeus, Pã, e o mortal Endimião. Em tempos clássicos, Selene foi muitas vezes identificada com Ártemis, assim como seu irmão, Hélio, foi identificado com Apolo.
Ambos Selene e Ártemis também foram associados com Hécate, e todos os três eram considerados como deusas lunares, embora apenas Selene fosse considerada como a personificação da própria lua. Sua equivalente romana é Luna.
Depois que seu irmão Hélio termina sua jornada pelo céu, Selene, recém-banhada nas águas do Oceano que circunda a terra, começa sua própria jornada enquanto a noite cai sobre a terra, iluminada pela radiância da sua cabeça imortal e de sua áurea coroa. Jovem e bela.
Na Arcádia, uniu-se a Pã, que a seduziu disfarçando-se com uma pele de ovelha e depois a presenteou com um rebanho de bois inteiramente brancos que ela usou para puxar seu carro noturno.
Com Antifemo ou Eumolpo, Selene teve o filho Museu, um adivinho renomado e grande músico, capaz de curar doentes com sua arte, que foi amigo inseparável, discípulo ou mesmo mestre de Orfeu.
Que sejam prósperos.

Raffi Souza.

17 outubro 2017

O deus das tempestades: Indra!


O deus das tempestades: Indra!


Indra é o deus das tempestades no hinduísmo, filho de Aditi com o sábio Kasyapa. Rei de todos os deuses no passado, perdeu importância no período pós-védico. A lenda relata sua fúria quando seus seguidores abandonaram seu culto e passaram a venerar Krishna. Quando Indra enviou uma tempestade para puni-los, eles oraram a Krishna, que ergueu uma montanha para protegê-los da força da tormenta.
Diz-se que Indra não é propriamente um indivíduo, mas o nome genérico para o rei dos céus. Ao executar certos sacrifícios e penitências, um mortal pode ascender ao paraíso e tornar-se o rei dos céus. Seu reino deve durar até que outra pessoa se torne elegível para sua posição. Diz-se que, ao executar mil sacrifícios de Ashwamedha (http://betoquintas.blogspot.com.br/2014/10/o-sacrificio-do-cavalo.html), uma pessoa torna-se elegível para ser Indra. Assim sendo, o Indra em exercício sempre teme por sua posição e permanece atento aos mortais que realizam sacrifícios e penitências, cuidando para que eles não cumpram as condições para destroná-lo.
Em textos posteriores ao Rig Veda ele é descrito como enganoso e de fraca determinação em muitas histórias. Em decorrência de seus atos, é frequentemente amaldiçoado por sábios ascetas. Seu feito mais importante foi a derrota do asura Vritra, que era um dragão (ahi).
Indra, também conhecido como Sakra, Saudharmendra, Phra In, Indara, Indera, Indrudu, Inthiran, Dishitian e Taishakuten, é o Deus Hindu das tempestades, dos relâmpagos, da chuva, do clima, das estações, do ar, da guerra, da soberania, da fertilidade, da bebedeira, da dança, da felicidade e do céu. Esposo de Shachi, seu nome significa Pura Beleza. Por vezes é retratado como filho de Aditi, Deusa do Céu, com o sábio Kasyapa ou como filho da Deusa da terra Prthivi e do Deus do céu Dyaus Pita e, assim, irmão de Agni. Em algumas outras versões Indra é o pai de Prthivi e Dyaus, o que foi o motivo para o início do esquecimento do culto dessas duas deidades por Indra assumir seus atributos. Seus filhos com Shachi foram: Jayanta, Midhusa, Nilambara, Rbhus, Rsabha, Sitragupta e o famoso Arjuna.
A história conta que Indra nasceu totalmente adulto e pronto para a batalha e que antes de se tornar o governante dos Deuses teve que vencer o asura (demônio) Vritra, pois o demônio, tomando a forma de um dragão, havia absorvido toda a água do mundo e com isso a vida estava se deteriorando no planeta. Então, Indra tomou uma grande quantidade de Soma (bebida ritual e sagrada do hinduísmo) fazendo com que sua força triplicasse lhe dando a capacidade de lutar adequadamente com seu inimigo. Com isso, Indra conseguiu destruir as 99 fortalezas de Vritra e, após partir o inimigo ao meio, a água finalmente voltou a jorrar para a terra em forma de chuva. Depois disso, todos proclamaram Indra como o Rei supremo dos Deuses.
Após esse grande feito, Indra decidiu refazer seu palácio celestial tornando-o grandioso em magnificência e esplendor, porém, chegou um momento em que sua ambição começou a ser tão grande que seu arquiteto principal foi até Brahma reclamar e pedir ajuda para fazer Indra voltar ao seu juízo perfeito. Brahma prometeu ajuda-lo e, juntamente com Vishnu, foram ao palácio do Rei dos Deuses conseguindo fazer Indra voltar a si depois de vários discursos sobre a humildade e um ensinamento sobre os Indras seus sucessores. Indra então se tornou um asceta e foi para as montanhas para redenção, ao passo que sua esposa teve com Brahma clamando que o Criador trouxesse seu marido de volta. Brahma, portanto, foi novamente ao encontro dele para lhe ensinar que cada um tem um papel a cumprir no grande destino da vida e que Ele poderia ser um grande guerreiro e também um Rei humilde. Com isso Indra retorna ao seu palácio e aos seus afazeres de Rei dos Deuses como um Deus mais poderoso e humilde.
Indra era a divindade mais respeitada, contudo, seu culto foi suplantado pela Trimurti védica (Brahma, Vishnu e Shiva) e com isso perdeu proeminência tornando-se apenas o Rei dos Deuses Menores, tanto que em algumas versões mais recentes Ele é retratado como vingativo e covarde e que conseguiu sua vitória apenas com o auxílio de Vishnu e Shiva. Há uma história que conta da fúria de Indra por ter perdido seus adoradores para Krishna e que, com isso, tentou puni-los com uma grande tormenta, mas que Krishna protegeu os fiéis ao erguer uma montanha como uma barreira entre eles e Indra. Ainda assim, sua força é tão grande que Ele é a divindade mais citada em todos os escritos sagrados do hinduísmo, haja visto que um total de 250 hinos do Rig Veda são dedicados exclusivamente a Ele.
É importante notar também a complexidade da figura de Indra, pois além de ser visto como uma deidade Ele também é visto como um cargo, um posto que um mortal detém e pode adquirir. A lenda conta que se um devoto realizar 1.000 sacrifícios ou penitências de Ashwamedha (em que se oferecia um cavalo para expiar os pecados) aos deuses antigos ele ascende aos céus como o novo Indra e como esposo de Shachi (também chamada de Indrani – a esposa de Indra). Por este motivo, conta-se que o velho Indra sempre observa os humanos para que ninguém consiga atingir a marca dos 1.000 sacrifícios e assim destrona-lo, porém, um novo Indra sempre consegue atingir seu feito e substituir o antigo reinado por um novo, fazendo assim com que o universo se mantenha e se sustente até o momento de Shiva destruir o antigo mundo e Brahma criar um novo.
Inicialmente Ele era visto como uma divindade solar, visto que faz parte das doze divindades que compõe os Aditya: divindades solares que são considerados como descendentes da Deusa do Céu Aditi. Com o passar dos tempos, seu retrato como o Deus que Brande o Raio foi o que permaneceu no imaginário da sociedade e seu encargo como divindade solar foi sendo esquecido. Indra cavalga os céus em uma carruagem dourada e é adorado no festival de Indrajata, onde seus adoradores fazem procissões com máscaras, danças, luzes e criam uma imagem de barro de Indra jogando-a ao rio clamando por chuvas. Ele é frequentemente representado com uma pele bem avermelhada (por vezes marrom ou amarela) tendo quatro braços, ou dois muito longos, segurando a Vajra (Parafuso Relâmpago) que é sua arma principal, além do arco, a rede e um gancho, cavalgando o grande elefante branco Airavata de quatro chifres ou o cavalo branco Uchchaihshravas. Um de Seus símbolos mais conhecido é o lótus. Seu poder é tão imenso que é capaz de ressuscitar os mortos em batalhas, mover seu palácio celestial para onde quiser e de colocar ordem no universo, uma qualidade compartilhada apenas com o Deus Brahma. Seu mantra é Om Indraya Namah.
Indra também possui 1.000 olhos ao redor do corpo e há um mito que explica esse fato. O sábio Gautama (Buda) havia criado a mulher mais bela de todas e Indra havia se apaixonado por ela. Quando não conseguia mais suportar ficar sem tê-la Ele enganou o Gautama fazendo-o sair de casa e fez amor com a mulher, mas Gautama pressentindo algo ruim O pegou fazendo amor com sua esposa. Então, este proferiu que já que Indra gostava tanto de mulheres, que 1.000 vaginas crescessem pelo seu corpo. Envergonhado, Indra não aparecia mais em público e com isso deixou de cumprir com suas obrigações e, por isso, Brahma intercedeu por Indra junto a Gautama e este disse que as vaginas se transformassem em olhos para que Ele sempre se lembrasse de observar aonde suas ações o levavam.
É um dos deuses mais adorados no Oriente, pois Ele ultrapassa as fronteiras do hinduísmo e se assenta em outras grandes religiões como tendo papel muito importante, dentre elas: Zoroastrismo, Budismo e Taoísmo. No Japão é conhecido como Taishakuten, por exemplo. Mas, diferentemente dos deuses greco-romanos que são vistos como divindades distintas, por exemplo, Vênus é Vênus e Afrodite é Afrodite, mas que as unem em uma única figura (sincretismo religioso), Indra e Taishakuten não são deuses diferentes. Ele é uma divindade que, por ser tão respeitada, é adorada em várias religiões distintas apenas com nomes locais diferentes. Sua importância é tão grande que arqueólogos encontram na figura de Indra uma possível origem para os deuses Triptólemo e Dionísio, na Grécia. Existe também uma relação de Indra com o Deus Sakra no budismo, onde alguns autores afirmam que são divindades distintas e que Indra sincretizou parte do mito de Sakra, onde um antigo Sakra é destituído do poder por outro mais jovem e puro. Outras grandes divindades que são relacionadas a Indra, são os Deuses Zeus, Júpiter e Thor.
É interessante como Indra consegue agir na vida de um adepto, pois enquanto o devoto trabalha para desenvolver seus conhecimentos e sua conexão com a divindade Indra o auxilia em tudo. Porém, a partir do momento que Indra percebe que o adepto está se desenvolvendo o suficiente para atingir um novo estágio, evoluir de um ponto a outro em sua caminhada, Ele começa a criar barreiras e obstáculos para que o buscador não consiga acessar um novo mistério. Por isso podemos entender também como sendo um trabalho do Indra deus assim como do Indra interior, pois esses obstáculos/barreiras são boicotes ocasionados pelo próprio aspirante que, em conexão com a divindade, não quer ver seu “reinado” ser suplantado por outro. Indra é uma divindade muito antiga e, assim como toda divindade, é antropomórfica. Desta forma, se você não consegue entende-lo em sua total extensão e complexidade, corre o perigo de cair sobre o domínio negativo do deus e não conseguir continuar com sua caminhada. E, claro, isso não deve ser visto como algo ruim, mas como um teste que o próprio Deus nos impõe para termos a certeza se estamos prontos e preparados para seguir adiante rumo ao desligamento da Samsara.
INVOCAÇÃO A INDRA
Om bhur bhuvaha svaha
Tat savitur varenyam
Bhargo devasya dhimahi
Dhiyo yonah prachodayath

Ó Deus da Vida que traz felicidade
Dá-nos tua luz que destrói pecados
Que a Tua Divindade nos penetre
E possa inspirar nossa mente

Nós meditamos na glória do Criador
Que criou o Universo, que é digno de adoração
Que é a corporificação do conhecimento e da Luz, que é o removedor de todos os pecados e da ignorância
Que Ele ilumine nosso intelecto
Senhor! Tu, que és a Fonte de Luz
Que tudo permeia, Sustentador, Protetor e Provedor da Felicidade
Ascende, ilumina e inspire nossa inteligência
Para possuir qualidades eternas
Mão Divina,
Nossos corações estão cheios de escuridão
Por favor, afaste a escuridão
E promova a iluminação dentro de nós
Om Sahasra nethraye Vidhmahe
Vajra hasthaya Dheemahe
Thanno Indra Prachodayath
OM
Seus equivalentes divinos
ü Deus Indra
ü  Deus Zeus
ü  Deus Júpiter
ü  Deus Thor
ü  Deus Dionísio
Epítetos
ü  Adribhit (O que fende montanhas e nuvens)
ü  Adridvit (O que é inimigo de montanhas e nuvens)
ü  Ajatasatru (Aquele que não tem igual)
ü  Akasesa (Senhor do Céu)
ü  Anabhayi (Que não tem temor)
ü  Anapi (O que não tem amigos)
ü  Devendra (Indra dos Devas)
ü  Divapati (Senhor dos Deuses)
ü  Gopati (Senhor dos vaqueiros)
ü  Gotradari (O que abre os estábulos do céu)
ü  Kapilasva (O que tem cavalos marrons)
ü  Indralokesa (Senhor do Mundo de Indra)
ü  Mahindra (O Grande Indra)
ü  Manavendra (Senhor dos homens)
ü  Meghavahana (Cavaleiro das Nuvens)
ü  Paksacchit (O que corta as asas)
ü  Prajapati (Senhor das Criaturas)
ü  Purandara (Destruidor de Cidades)
ü  Rjukratu (O que tem ações sinceras e corretas)
ü  Sahasraksha (O que tem mil olhos)
ü  Sakra (Poderoso)
ü  Satacrata (O Deus dos Cem Ritos)
ü  Svargapati (Senhor dos Céus)
ü  Tapastaksa (O que destrói o poder das austeridades)
ü  Ugradhanvan (O que tem o arco poderoso)
ü  Uluka (Coruja)
ü  Vajri (O que dirige os raios)
ü  Verethragna (Deus da Vitória)
ü  Vrsan (Poderoso / Touro)
ü  Vrtrahan (Assassino de Vritra)
ü  Yajnabhagesvara (O Senhor dos Deuses).

Que sejam prósperos.
Raffi Souza.


03 outubro 2017

A deusa da lua polinésia: Hina!

A deusa da lua polinésia: Hina!



Na Polinésia, a deusa Hina. Também conhecida com o nome de Tapa. Ela era uma deusa complexa e estava relacionada a muitos símbolos.
Às vezes era representada como uma deusa lunar ou como a rainha guerreira da Ilha das Mulheres.
Em alguns mitos, ela é descrita como sendo a primeira mulher da Terra e de cujo ventre nasceram todos os outros seres vivos do planeta. Ou então como uma mulher com dois rostos, um olhando para frente e outro para trás.
De acordo com o mito mais difundido, Hina que era filha de Navahine, deusa da Serenidade, namorava uma enguia. A comunidade em que vivia ficou enfurecida com Hina e decidiram matar o animal. Mas depois do feito descobriram que a enguia era na verdade, um deus. Hina desesperada enterrou a cabeça dele e no dia seguinte, em seu lugar, nasceu um coqueiro.
Em outra fonte, esse deus se chamava Tangaroa e era uma deidade do mar e dos peixes, exercendo também influência sobre os répteis. Tinha personalidade agressiva e suas ondas gigantes engoliam grandes porções de terra, além de matar muitas pessoas com suas tempestades. Foi casado com Hina, mas esta teria abandonando-o tempos depois para ir viver com a Lua.
Celebração da deusa polinésia Hina, conhecida também com o nome de Tapa. Uma deusa complexa, Hina é relacionada a muitos símbolos, sendo uma das mais importantes deusas polinésias. Era representada às vezes como a Grande Mãe da morte, às vezes como deusa lunar ou, ainda, como a rainha guerreira da Ilha das Mulheres. Em alguns mitos, ela era representada como a primeira mulher na Terra, de cujo ventre nasceram todos os outros seres ou, ainda, como uma mulher de dois rostos, um olhando para frente e outro para trás. A lenda mais conhecida relata o namoro entre Hina (uma mortal) e uma enguia. A comunidade, enfurecida com a aberração, matou a enguia, descobrindo depois que, na verdade, era um deus. Desesperada Hina enterrou a cabeça da enguia e, no dia seguinte, em seu lugar nasceu um lindo coqueiro. A mãe de Hina era Navahine, a deusa da serenidade ou a Senhora da Paz, representando a força geradora do Sol. Cerimônias para a deusa Diana, Titânia e Selene, personificando outras manifestações da deusa Luna. Celebração da deusa assíria Ishtar e da deusa egípcia Ísis, com procissões de barcos e rituais de iluminação de lamparinas em seus templos. 14 DE agosto Comemoração da deusa polinésia Hina, conhecida também com o nome de Tapa. Uma deusa complexa, Hina é relacionada a muitos símbolos, sendo uma das mais importantes deusas polinésias. Era representada às vezes como a Grande Mãe da morte, às vezes como deusa lunar ou, ainda, como a rainha guerreira da Ilha das Mulheres. Em alguns mitos, ela era representada como a primeira mulher na Terra, de cujo ventre nasceram todos os outros seres ou, ainda, como uma mulher de dois rostos, um olhando para frente e outro para trás. A lenda mais conhecida relata o namoro entre Hina (uma mortal) e uma enguia. A comunidade, enfurecida com a aberração, matou a enguia, descobrindo depois que, na verdade, era um deus. Desesperada Hina enterrou a cabeça da enguia e, no dia seguinte, em seu lugar nasceu um lindo coqueiro. A mãe de Hina era Navahine, a deusa da serenidade ou a Senhora da Paz, representando a força geradora do Sol. Cerimônias para a deusa Diana, Titânia e Selene, personificando outras manifestações da deusa Luna. Celebração da deusa assíria Ishtar e da deusa egípcia Ísis, com procissões de barcos e rituais de iluminação de lamparinas em seus templos.
Os temas de Hina são a Lua, comunicação, ciclos e mediação.
Seus símbolos são lunares (artigos de prata / branco ou quaisquer plantas / pedras correspondentes) e cocos.
Esta deusa Taitiana é a Senhora da Lua que brilha sobre nós com seu rosto sempre em mudança.
Como a lua escura, ela preside a morte.
Como a lua crescente, ela é a criadora, que fez as pessoas de argila e da lua, a sua casa. À medida que a lua fica cheia, ela encarna o espírito guerreiro de uma mulher madura. Como a lua minguante, ela é a anciã envelhecimento cheia de sabedoria e discernimento.
Segundo a tradição, os cocos foram criados a partir do corpo do amante de Hina, um deus enguia, depois que ele foi morto por moradores supersticiosos.
Ela também rege as questões de comunicação honesta e quando propicia, às vezes, a intermediação entre os seres humanos e os deuses.
Em termos espirituais, isto significa ter tempo para explorar a natureza mágica da Lua. Se a lua é escura (nova), isso representa a necessidade de descansar de seus labores.
Se é crescente, é tempo de iniciar um novo projeto mágico e ficar conectada com ela para que a energia cresça como a Lua.
Se esfera lunar de Hina está cheia, vire uma moeda no seu bolso três vezes, dizendo que “prosperidade" cada vez que girá-la, para que o seu bolso continue sempre cheio.
Se a lua está minguante, comece a tomar medidas positivas para se livrar de um problema.
Coma um pouco de coco para ajudar na conexão com a Deusa ao internalizar os poderes transformadores da Hina ".
Uma delas era a deusa do amanhecer Hine-tita-ma, que foi seduzido por seu próprio pai, enquanto desconhece sua identidade. Furioso e envergonhado ao descobrir esta fraude, Hina fugiu para o Po, o submundo polinésio, esta foi a primeira morte na criação. Sua fúria era tão insaciável que ela anunciou sua intenção de matar todos os filhos gerados por seu pai, assegurando, assim, que a morte continuaria a ser uma força na terra.
Como a Deusa Hina chegou à Lua -
Ela, que tinha originalmente viveu na terra e a povoou - era um assunto de inúmeros mitos.
No Taiti, Hina era um canoísta que gostava do esporte tanto que ela partiu para a Lua, com o objetivo de provar quão bom era seu barco de tal forma que ela ficou por ali, velando por seus peregrinos na terra.
Finalmente, uma dessas lendas diz que Hina, uma mulher casada, se cansou de sempre pegar depois a sua família e ela simplesmente deixou a Terra para prosseguir uma carreira como tecelã da lua.
Dentre as muitas histórias de Hina, no entanto, provavelmente a mais conhecida foi a da Deusa e seu amante, a enguia. A deusa vivia na terra como uma mulher mortal, Hina banhava-se em uma piscina tranquila, onde, um dia, ela teve relações sexuais com uma enguia. Seu povo, com medo do poder da serpente, a matou, apenas para descobrir que Hina tinha se acasalamento com um deus.
Furiosa e desesperada em ter seu caso assim encerrado, Hina tomou a cabeça da enguia e enterrou. Cinco noites depois, surgiu o primeiro pé de coco, um produto básico para o povo de Hina "(p. 153).
Fontes:
Monaghan, Patricia. O novo livro de Deusas e Heroínas "Hina".
Ligações sugeridas:
Circlingin ", Hina-Woman in the Moon-selecionados entre os 'Deusas Conhecimento Cards "por Susan Seddon Boulet e Michael Babcock ".
Hall, Leigh. Order of the Moon White, " A Deusa Hina ".
King, Serge Kahili. Aloha International, " Deusas havaianas ".
MXTODIS123 uma viagem interior: Lua, Mitologia, e Você ", deusa Hina ".
Powersthatbe.com, " Goddess HINA ".
Revel, Anita. Reconectar com sua Deusa Interior " Hina ".
Sacred-texts.com ", HINA, A Mulher na Lua ".
Skye, Michelle. Deusa Aloud! Transformando a sua mente através de rituais e mantras, " Hina: Deusa havaiana de Self-Liberation ".
Tate., Karen lugares sagrados da deusa: 108 destinos, " Rainbow Falls ".
Telesco, Patricia Jardinagem com a deusa: Criando Jardins do Espírito e Magia ", Hina: Warrior Garden ".
Wikipédia, " Hina (deusa) ".
Celebração de Hina, a grande deusa da Polinésia, senhora da morte, rainha guerreira e regente da Lua.
A deusa Hina está associada Taiti, Havaí, e as culturas das ilhas do Pacífico. 
Hina tem muitas formas, tende a ser ligeiramente diferente representada dentro de cada cultura. 
Apesar de suas muitas representações, Hina é frequentemente associada com a lua. 
Ela está relacionada com a prata e a cor branca. 
A sua comida sagrada é o coco. 
Ao ler sobre Hina entre essas diferentes culturas, seu nome pode ser escrito de várias formas, que podem incluir: (a) Hina, (b) Hine moa, e (c) Hine.
Na cultura Havaiana, Hina é considerada como tendo muitos epítetos, entre eles:
Hine'ea, a Deusa do nascer e do pôr do sol e
Hina i ke ka, a irmã da mãe de Maui. 
Embora Hina possa ser representada de diferentes formas através destas culturas, uma coisa em comum é a vontade de doar-se. 
Hina parece ser uma deusa que se doa de muitas formas, seja através da criatividade, alimentação e/ou a própria vida. 
No entanto, é importante notar que Hina também está associada com a morte. 
Hina tem forte ligação com a lua e isso lhe permite ser associada a cada uma das três fases.
Isto significa que ela inclui em si cada um dos aspectos da vida. 
Isso faz sentido, dado que, como a Lua se move através de fases, Hina vai supervisionar essas fases e agir em conformidade. 
Assim Hina é uma deusa que está associada com os ciclos. 
Embora esses ciclos possam ser associados com cada um dos aspectos da vida física (donzela, mãe, anciã), e também pode ser associada com as diferentes estações.


Deusa Hina Ritual de Transformação
Finalidade do Ritual: O objetivo deste ritual é identificar algo negativo em sua vida que você deseja transformar em uma experiência (ou energia) positiva.
Fases da Lua: Minguante. 
Já que a deusa Hina é associada com a lua, o melhor momento para fazer este ritual é à noite. 
No entanto, isso pode ser feito durante o dia, se necessário.
Materiais:
Os materiais nesta lista são sugestões. 
Eles estão aqui para lhe fornecer ideias. 
1. incenso de sálvia
2. Isqueiro
3. Velas (nas cores prata ou branca já que estas são as cores de Hina).
4. Documento escrito a lápis, descrevendo o problema que está lhe incomodando.
5. Caldeirão ou um prato para realizar a queima do documento.
6. Coco (fruta) - pode ser real, de plástico, ou um desenho
Esboço de Ritual:
1. Comece limpando a si mesmo e seu espaço ritual com o incenso de sálvia.
2. Coloque as velas em torno da borda de seu círculo.
3. Se possível, desligue todas as outras luzes na sala.
4. Lance o círculo de poder
5. Acender suas velas
6. Chame para Hina dizendo:
"Hina, Hina, deusa da Lua
Eu tenho um problema.
Transforme o meu problema e torne-o uma benção.
Esta energia negativa deve transformar-se em fumaça
 E quando retornar será
Apenas energia positiva. "
7. Acenda o seu papel e queime. Deixe queimar totalmente.
8. Visualize Hina levando o problema e que a energia negativa associada a ele permaneça de você.
9. Visualize apenas energia positiva retornando para você.
10. Agradeça a Deusa Hina por ajudar você com este problema
11. Como oferta, você pode comer alguns pedaços do coco (comida tradicional do Hina) e / ou deixar alguns no jardim para ela. Você também pode ter uma imagem de um coco ou um verdadeiro para visualizar em seu altar durante este momento de transformação como um símbolo de Hina e do trabalho em que Ela está a ajudá-lo.
12. Desfaça o seu círculo
13. Se desejar, você pode manter as velas acesas ou você pode colocá-las para fora.
Associações:
É deusa: da lua, da morte, da fertilidade, da comunicação, do parto;
Cores: Prata, branco, marrom;
Oferendas: coco, imagens dela, coqueiros;

Que sejam prósperos!

Raffi Souza.