18 dezembro 2018

Erva sagrada: Cacau!


Erva sagrada: Cacau!


O cacau, é a semente do fruto do cacaueiro e o principal ingrediente do chocolate. Ele é rico em flavonóides e antioxidantes, tendo ainda mais que o açaí e a blueberry, o que traz os seguintes benefícios para a saúde:
Melhorar o humor e combater a depressão e a ansiedade, por aumentar a produção de serotonina, o hormônio do bom humor.
Prevenir trombose, devido à presença de flavonol;
Combater o colesterol alto, por ser rico em antioxidantes e prevenir a formação das placas de ateroma;
Prevenir aterosclerose, por prevenir o acúmulo de colesterol nos vasos sanguíneos;
Prevenir anemia, por ser rico em ferro;
Reduzir o risco de diabetes, devido aos antioxidantes flavonoides e por ajudar no combate à resistência à insulina;
Prevenir problemas como demência e derrames, por melhorar a circulação sanguínea, cognição e a memória;
Reduz a pressão porque melhora a qualidade dos vasos sanguíneos;
Ajuda a regular o intestino porque possui flavonóis e catequinas que chegam ao intestino grosso onde podem aumentar a quantidade de bifidobactérias e lactobacillus, que são boas para a saúde;
Ajuda a controlar a inflamação, o que pode ser observado através da redução da quantidade de proteína C reativa no sangue.
Cacau melhora o humor e combate o colesterol
Para obter esses benefícios, deve-se consumir 2 colheres de sopa de cacau em pó por dia ou 40 g de chocolate amargo, o que equivale a 3 cerca de 3 quadradinhos da barra.
É importante lembrar que apenas o chocolate amargo, com pelo menos 70% de cacau, traz também benefícios à saúde, pois o chocolate ao leite e o chocolate branco contêm pouca quantidade de cacau e muito açúcar e gordura. Na culinária, cacau pode ser adicionado em bolos, massas, biscoitos ou em salada de frutas.
Além disso, o cacau em pó não deve ser consumido juntamente com produtos ricos em cálcio, como leite, queijo e iogurte, pois ele possui ácido oxálico, uma substância que diminui a absorção de cálcio no intestino.
Informação nutricional e como usar
A tabela a seguir traz a composição nutricional de 100 g de cacau em pó.
Quantidade em 100 g de cacau em pó
Energia: 228 kcal
Proteína              19 g        Cálcio    128 mg
Carboidrato       57 g        Ferro     13 mg
Gordura              23,24 g Sódio    60 mg
Fibras    33 g       Fósforo 734 mg
Vitamina B1       40 mcg  Vitamina B2       40 mcg
Magnésio           499 mg Potássio              1524 mg
Como comer a fruta cacau
Cacau melhora o humor e combate o colesterol
Para consumir a fruta do cacaueiro deve-se cortá-la com um facão para quebrar sua casca que é muito dura. A seguir o cacau pode ser aberto e poderá ser observado um 'cacho' esbranquiçado coberto por uma substância viscosa muito doce, cujo interior possui o cacau escuro, que se conhece mundialmente.
É possível chupar apenas a goma branca que envolve a semente de cacau, mas também pode-se mastigar tudo, comendo também o seu interior, sendo que a parte escura é muito amarga e não se parece com o chocolate que é tão conhecido.
Como é feito o chocolate
Para que estas sementes possam ser transformadas em pó ou no chocolate, elas devem ser colhidas da árvore, secas ao sol e depois são torradas e amassadas. A massa resultante é amassada até que seja extraída a manteiga de cacau. Essa pasta é usada principalmente para fazer o chocolate ao leite e o chocolate branco, enquanto que o cacau puro é usado na fabricação no chocolate amargo ou meio amargo.
Cacau é Theobroma cacao, uma árvore das florestas tropicais do continente americano cujo centro de origem é a Amazônia. Há cacau nativo em todos os países da Centroamérica e também nos países latino-americanos da bacia amazônica - Brasil, Equador, Colômbia, Peru, Bolívia, Venezuela e Guianas.
Esta é uma das frutas mais antigas domesticadas pelo ser humano.
O cacau já era cultivado pelos astecas e maias, considerado uma planta sagrada e, suas sementes eram usadas como moeda. Também é uma planta usada na medicina ancestral por suas propriedades nutricionais e curativas. No idioma maia o cacau é chamado de xocolatl, nome que assumiu também em português e espanhol, chocolate.
Cacahuatl (cacau) ou cacahuaquahuitl (cacaueiro); o da bebida, chocoatl (chocolate).
Cacau, fruta
O fruto do cacau é uma baga grande, com 15-25 cm de comprimento, com 20 a 50 sementes, envoltas por uma polpa adocicada e esbranquiçada, sendo a casca amarela ou roxa. Pelo rendimento médio, para obter-se 750 kg de cacau, usam-se 1.875 kg de sementes frescas, podendo-se obter vários produtos residuais, tais como mel, geleia, vinagre, polpa, néctar e outros.
Apesar de as sementes serem a parte principal do fruto do cacau, há crescente interesse pela sua polpa. Segundo o tipo e a forma da semente, há diferentes tipos de cacau, chamados criolo, forasteiro e trinitário, além do comum, este mais amargo que o primeiro.
Os frutos das variedades tipo criolo são grandes, com casca mais fina e rugosa, cor amarela ou alaranjada quando maduros, com sementes grandes, de cor branca a violeta pálida, com alto teor de polpa dando produto superior de qualidade. No Brasil, a CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) é a instituição que mais estudou o cacaueiro e tem vários híbridos; recentemente, obteve variedades resistentes a doenças.
Cacau, da fruta ao chocolate e outros usos
Para a obtenção das sementes do cacau para a indústria de chocolate, há uma série de fases, desde a colheita até o final, passando pela quebra dos frutos, fermentação em cochos, secagem e armazenamento por até 90 dias.
A retirada da polpa das sementes é semelhante à de outras frutas. Pode ser feita pelo liquidificador, com retirada da lâmina e substituição por disco com orifícios ao longo da borda. A polpa e as sementes são colocadas com água e o liquidificador é ligado e desligado por 1 a 2 minutos e depois o suco é peneirado. Também pode ser só peneirado em peneira de malha grossa manual. A polpa é rica em teobromina e antioxidantes.
O cacau é um produto agrícola com um larga faixa de utilidade e de aproveitamento em benefício do homem. Com ele pode-se fabricar não apenas o chocolate, mas também geléia, vinho, vinagre, licores, aguardente, além de sabonetes, cosméticos, e produtos farmacêuticos.
Basicamente, entretanto, destina-se à fabricação de chocolate, nas suas diversas formas. Diferindo de outros produtos como o café, o açúcar e o milho, que podem ser consumidos isoladamente, o chocolate resulta, principalmente, de uma mistura de massa e manteiga de cacau com açúcar e leite. Constitui-se, assim, num alimento compacto, de excelente paladar e alto valor nutritivo e energético.
A polpa fresca do cacau passou a ser utilizada como suco recentemente, e o seu consumo tem crescido devido às suas qualidades, tais como sabor, aroma e valor alimentar.
Produção de cacau - do Brasil para o mundo
Do Brasil, o cacaueiro foi introduzido na África, sendo que as primeiras plantações ocorreram nas ilhas de São Tomé, Príncipe e Fernando Pó. Posteriormente, foi introduzido em Gana, expandindo-se por diversos países como Nigéria, Costa do Marfim, Camarões e Malásia, de onde provêm hoje cerca de 70% da produção mundial de cacau.
No Brasil, o cultivo do cacaueiro estende-se por nove estados da Federação, sendo que a Bahia participa com cerca de 81% da produção nacional, o Espírito Santo com 2% e outros estados, principalmente na região amazônica, contribuem com 17%.
Os Benefícios comprovados do cacau
Em alguns outros artigos nós já falamos sobre alguns dos benefícios comprovados cientificamente:
● Melhora a circulação e ajuda a prevenir obesidade e diabetes
● Atua na proteção do pâncreas em caso de câncer
● Previne a formação de placa bacteriana e cárie dentária
● Reduz o risco de ataques cardíacos e derrames
● Ajuda a emagrecer
● é antioxidante
● melhora o humor e reduz a ansiedade
● melhora a memória e tranquiliza o sistema nervoso
● preserva as células intestinais da formação de tumores
● traz alívio às dores musculares
● reduz os sintomas da TPI
● aumenta os níveis de energia e resistência física - recomendado para atletas
● melhora a resistência à insulina em diabéticos
Como consumir cacau
Fruta fresca
Come-se o interior da fruta e a polpa que envolve as sementes. O mais comum é raspar o interior da casca do cacau com uma colher e comer diretamente, in natura.
As sementes podem ser chupadas até que se limpem completamente dos restos adocicados da polpa.
Também se faz suco da polpa do cacau que e é muito saboroso
Semente seca e moída
Usa-se para preparar bebida quente ou fria (este é o precursor das bebidas com chocolate adoçado ou achocolatado, ou o cacau em pó).
Em alguns países (América Central) se faz um pó de sementes de cacau e milho, moídas no pilão, que é batido com água ou leite. Este é o achocolatado tradicional, pinol ou pinolilho.
Manteiga de cacau
Gordura extraída das sementes de cacau, usada em produtos cosméticos dermatológicos para os lábios e hidratantes para o corpo.
Chocolate
È um produto que usa as sementes fermentadas e secas, do cacau, em misturas diversas (veja aqui as diferentes composições dos chocolates que existem) onde pode entrar leite, gorduras e açúcar, num total de até 300 elementos químicos. Mas, aqui, estamos falando do cacau, fruta e semente, que não é fabricado industrialmente.
Excesso e contraindicações
O cacau, fruta, não tem contraindicações ao uso exceto no que tange a tomar a bebida feita com as sementes secas e moídas, pelo seu elevado teor em teobromina, um alcalóide primário da família das metilxantinas, grupo em que estão também a teofilina e a cafeína.
Apesar da teobromina não ser nefasta como a cafeína (que também existe no cacau), o excesso pode gerar alterações derivadas do excesso de energia que estes alcalóides incorporam ao nosso organismo.
A teobromina é um vasodilatador que protege o músculo cardíaco, usado como medicamento em casos de hipertensão, angina pectoris, arteriosclerose e na prevenção de alguns casos de câncer. Já a cafeína é um vasoconstritor que tem ação contrária. Porém, os dois alcalóides são energizantes.
No chocolate preparado, o teor de teobromina varia de 0.5-2.7% (a teobromina se dilui nos outros constituintes).
O Cacau é um alimento que ficou conhecido por ser o principal ingrediente de um produto que é amado mundialmente: o chocolate. No entanto, o cacau é muito mais do que um ingrediente. Existe um universo fascinante conectado a este Sagrado Alimento.
O aspecto espiritual do Cacau é afirmado inclusive em seu nome científico: Theobroma Cacao que significa Cacau Alimento (broma) dos Deuses (theo).
Para entendermos o por quê deste nome tão misterioso e peculiar, precisamos mergulhar na fascinante história do Cacau.
Durante muito tempo, as sementes negras deste fruto, eram consumidas apenas pelas altas hierarquias político-espirituais de povos da mesoamérica, tais como os Maias e Astecas. O Cacau Sagrado, uma bebida cremosa e picante, capaz de expandir a consciência humana, envolvia um processo alquímico interessante e secreto: as frutas eram colhidas, suas sementes então fermentadas por um determinado período de tempo, então eram secas ao sol e moídas para que pudessem se solubilizar na água com especiarias especialmenteCacau Sagrado
selecionadas para ativar os princípios ativos desta medicina. O imperador asteca Montezuma era um grande apreciador do cacau, seja pela força e vigor que trazia e também pelas propriedades afrodisíacas da deliciosa bebida, que pouco a pouco foi sendo mais e mais disseminada entre aquelas sociedades, para então ter sua receita mágica escondida quando da invasão espanhola. Hoje em dia, com a cada vez maior necessidade humana de abrirmos o coração e nos conectarmos com nossa essência verdadeira, o cacau volta a nos conceder sua presença e sua graça.
Mas qual é a magia deste Cacau Sagrado?
Para isso, vale entender um pouco do processo fisiológico que ocorre quando ingerimos a bebida. O cacau possui propriedades vaso-dilatadoras, isso significa que ele aumenta o calibre de nossos vasos sanguíneos, o que permite o sangue flua mais intensamente em nosso corpo. O órgão principal de nosso sistema circulatório é o coração, que além de desempenhar essa função vital em nosso organismo, também é considerado o nosso centro energético do amor. Outro nutriente relevante aqui é o magnésio, um mineral que tem a propriedade de relaxar nossa musculatura. Lembre-se que nosso coração é um músculo! Assim, ao ingerirmos o cacau, nosso sistema circulatório se intensifica e nosso coração, assim com todos os demais músculos do nosso corpo relaxam. E isso também reverbera em nosso sistema energético, o que faz com quem nosso centro cardíaco se abra…
Sim, o cacau ajuda a abrirmos nosso coração!
Nos abrirmos para a verdade amorosa mais profunda de nosso ser. Amor que primeiramente se direciona a nós mesmos, que então nos sentimos mais leves e felizes (aqui vale lembrar o efeito incrível do cacau em estimular a produção de serotonina, o hormônio do prazer), e depois também nos permite uma verdadeira conexão a partir do centro do coração com a nossa comunidade.
Nos conectamos com nossa autenticidade amorosa e a partir daí podemos adentrar os reinos sagrados do Espírito do Cacau. Assim como todas as plantas, o cacau possui seu deva, sua consciência própria, que trabalha de forma compassiva em sinergia com aqueles que a consagram. É uma entidade feminina, tântrica, que entende que a cura e a evolução podem sim acontecer pelo caminho do prazer e da alegria.
Todas essas informações me foram passadas em algumas iniciações que realizei na Guatemala, com Keith Wilson, conhecido como o “Chocolate Shaman”, que há vários anos vem desenvolvendo estudos e cerimônias de Cacau, e que possui uma relação bem próxima com este alimento dos deuses.
Além disso, tive a oportunidade de viver numa fazenda de Cacau na Bahia e estar bem próxima das matas de Cacau, vivenciando todo o processo alquímico, desde a colheita dos frutos das árvores até chegarmos na matéria prima para a elaboração da bebida.
A origem do cacau é contada pelos povos pré-colombianos. O deus asteca dos ventos gelados e da lua prateada, Quetzalcóatl, ofereceu aos seres humanos um presente: sementes de um fruto mágico, que era capaz de repor a energia das pessoas, aliviando o cansaço. Quetzalcóalt foi aos campos luminosos do Reino dos Filhos do Sol e roubou as sementes da árvore sagrada, o cacaueiro.
Os primeiros a cultivarem a árvore foram os sacerdotes astecas. Os frutos estavam intimamente ligados à religiosidade, devido à lenda. Das favas desses frutos, os astecas produziam uma bebida amarga que, segundo a crença, possuía “poderes especiais” e só podia ser tomada em taças de ouro.
O conquistador espanhol Fernando Cortés, quando chegou ao México em 1519, teve contato com a bebida dos astecas. Em carta ao rei Carlos V, Cortés relatou as propriedades energéticas da maravilhosa bebida: bastava uma taça daquele precioso líquido para que a pessoa recuperasse a energia perdida em um dia de caminhada, sem necessidade de qualquer outro alimento. Cortés afirmou que o imperador dos astecas, Montezuma, nunca se servia da bebida sagrada na mesma taça de ouro. Mais do que uma demonstração de riqueza, tal prática provava a enorme reverência que os astecas tinham pela bebida.
Dia do Cacau
Da amarga bebida dos astecas ao delicioso chocolate apreciado nos dias de hoje, o cacau teve uma trajetória bastante singular. O gosto amargo da bebida não agradava aos europeus que, aos poucos, foram adicionando especiarias, açúcar e outros condimentos. A partir daí, a bebida, tomada quente, conquistou todas as cortes européias e se tornou privilégio das elites. Logo depois, o cacau passou a ser processado em tabletes, que eram facilmente transformados em bebida.
A Espanha detinha praticamente toda a produção de cacau e chocolate quando, em 1778, estes passaram a ser industrializados nos Estados Unidos e na Holanda. O holandês Van Houten foi pioneiro na indústria de chocolate em seu país e, segundo alguns estudiosos, produziu os primeiros ovos de chocolate consumidos na Páscoa.
Theobroma Cacao, que em grego significa “alimento dos deuses”, é o nome científico do cacaueiro, espécie nativa da floresta tropical úmida americana, que teve sua origem, provavelmente, nas nascentes dos rios Amazonas e Orenoco, depois ultrapassou os Andes, atingindo Venezuela, Colômbia, Equador, países da América Central, México e também o Brasil, ao longo do rio Amazonas. O cacaueiro foi introduzido na Bahia, em 1746, pelo colono francês Luís Frederico Warneaux, que trouxe as sementes do Pará. Atualmente, a Bahia é o maior produtor nacional de cacau, atendendo os mercados interno e externo.
Dia do Cacau
26 de Março
O uso do cacau já era conhecido dos povos pré-colombianos da América Central, particularmente dos maias e astecas.
Entre esses povos, as sementes, torradas e moídas, eram batidas em água quente até fazerem espuma, aromatizada com especiarias.
O nome da planta é de origem asteca: cacahuatl (cacau) ou cacahuaquahuitl (cacaueiro); o da bebida, chocoatl (chocolate), de origem maia.

26 de Março
Hoje, 26 de março, é Dia do Cacau, a iguaria mais apreciada pelo mundo todo. Encarado como vilão o cacau também traz muitos benefícios à saúde. Pesquisas comprovam que além de ser estimulante, ele também pode auxiliar a redução de doenças cardiovasculares.
O cacau foi primeiramente utilizado como bebida que, de acordo com escritas maias datadas de 600 a.C., era produzida com as sementes esmagadas e temperadas com pimentas, depois cozidas e acrescidas de baunilha, urucum, pimentão, milho verde, cogumelos alucinógenos, frutas e, às vezes, mel. Quando os primeiros colonizadores chegaram à América, precisamente ao México, se depararam com uma civilização que acreditava que o cacau era sagrado.
Os Astecas cultivavam o fruto com grandiosas cerimônias religiosas, talvez essa a razão do termo manjar dos deuses para designá-lo. No Brasil, o cacau passou a ser cultivado oficialmente em 1679. Para os povos pré-colombianos do passado, o fruto era considerado um presente do deus asteca Quetzalcóatl, responsável por repor a energia das pessoas.
Do fruto à barra
Pelo fato da semente do cacau conter um alto grau de gordura e água, o processo de secagem dura em média oito dias ao sol. Já com as sementes secas, a próxima etapa é a torrefação, responsável pela consistência do sabor, cor e aroma. Após isso as sementes são trituradas, originando a manteiga de cacau ou, se adicionado o açúcar, o chocolate em pó. Para confeccionar os tipos de chocolate é realizada uma mistura com ingredientes específicos como, por exemplo, o leite em pó, que dá origem ao chocolate ao leite. Realizada a mistura, o processo é finalizado através de moldagem e resfriamento.
Poderes mágicos
Por conter grande quantidade de nutrientes, as substâncias presentes no chocolate provocam inúmeras reações enzimáticas, como é o caso do triptofano, que induz à serotonina que por sua vez induz à sensação de satisfação e calma ao ingeri-lo. Foi comprovada a presença de antioxidantes no cacau, que previnem o envelhecimento e renovação sanguínea. A estética também já se rendeu aos poderes do chocolate. Novos tratamentos, produtos para pele e cabelo são as novidades do universo da beleza. Para as pessoas que estão constantemente apaixonadas, o chocolate aumenta a produção de fenilfetilamina, substância da família das endorfinas que provoca a mesma sensação de estar amando.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.


11 dezembro 2018

O senhor da guerra: Ares!


O senhor da guerra: Ares!


Ares era o deus grego das guerras, da guerra selvagem com sede de sangue, conhecido também em Roma como Marte, filho de Zeus e Hera, de quem herdou o mal gênio da mãe e a força do pai. Pertence a geração dos grandes doze deuses do Olimpo. Ares era guerreiro, gostava muito de guerras, batalhas e brigas, era muito violento, sanguinário, pelo contrário de muitos ele só encontrava sua paz, em suas lutas e batalhas. Era ele quem governava a cidade de Esparta. Em suas lutas sua chegada era anunciada com gritos que causavam pânico nas pessoas.
Ares tinha como amante a deusa do amor, a Afrodite. Com ela teve dois filhos, o Deimos e o Fobos, que acompanhavam o pai nas batalhas. Também teve com ela o filho Eros que tinha o mesmo poder da mãe, o deus do amor, roubava corações com suas flechas, e até Afrodite foi uma delas, também teve a Harmonia e Anteros. Porém, Hefesto como marido de Afrodite descobriu sua traição, e soube que eles iam se encontrar em seu palácio e preparou uma armadilha para os dois. Na cama ele colocou uma rede invisível e os prendeu, o Sol que estava espiando, ajudando Hefesto viu que a armadilha tinha funcionado e avisou a todos os Deuses, para que todos pudessem ver e presenciar a traição.
Afrodite e Ares então foram presos e depois de um longo tempo quando foram soltos, se separaram. Sempre foi um grande protetor de seus filhos e mesmo sendo um deus de fama ruim, era o único deus que agia desta forma com proteção. Como deus Romano Ares também teve filhos com Réia que eram os gêmeos Remo e Rômulo.
Ares com sua fama era detestado pelos deuses, até seu pai Zeus não gostava dele. Embora Ares gostasse muitas das guerras e batalhas, não era invencível, perdeu muitas vezes. Tem como sua principal rival a deusa Atena que era a deusa das guerras estratégicas, ao contrário de Ares que gostava mesmo de sangue. Atena o derrotou muitas vezes. Ares em suas guerras usava capacete, lança, escudo e uma couraça, também usava uma carroça puxada por quatro cavalos que soltavam fogos pelas narinas.
Muitos gregos costumavam pedir a ajuda do deus Ares para suas lutas e para isso matavam animais na noite anterior a do combate.
Ares (em grego: Ἄρης, transl.: Árēs), é um deus grego, filho do rei e rainha dos deuses, Zeus e Hera na antiga religião grega. O culto de Ares não foi muito grande, sendo centrado na região norte da Grécia e em Esparta, uma das mais importantes cidades-estados da Grécia Antiga. Embora muitas vezes tratado como o deus olímpico da guerra, ele é mais exatamente o deus da guerra selvagem, sede de sangue, ou matança personificada. Os romanos identificaram-no como Marte, o deus romano da guerra e da agricultura (que eles tinham herdado dos etruscos).
Entre os helenos sempre houve desconfiança de Ares e ele era detestado por Zeus. Ares foi geralmente diminuído em nome da sua meio-irmã, Atena, que embora fosse deusa da guerra, a posição de Atena era de guerra estratégica, enquanto Ares tendia a ser a violência imprevisível da guerra. O seu lugar de nascimento e sua casa verdadeira foram colocados muito longe, entre os bárbaros e tráciosbelicosos (Ilíada 13.301; Ovídio, Ars Amatoria, II.10;), de onde ele se retirou depois que o seu caso com Afrodite foi revelado. Embora Afrodite seja mais conhecida como esposa de Hefesto em mitos tardios, ela foi mais retratada com Ares, que por representar virilidade e seu amante ideal no imaginário clássico. O casamento de Afrodite com Hefesto teria chegado ao fim após a exposição da traição dela com Ares e na Guerra de Troia, Homero diz que Afrodite é consorte de Ares. A paixão de ambos representa o dualismo entre amor e ódio, sendo constantemente representados juntos em obras de arte.
"Ares" permaneceu um adjetivo e epíteto em tempos clássicos: Zeus Areios, Atena Areia, até Afrodite Areia. Em tempos micênicos, as inscrições mencionavam Eniálios, um nome que sobreviveu em tempos clássicos como um epíteto de Ares. Corvos e cães, animais que se alimentam dos cadáveres nos campos de batalha, são sagrados para ele.
Embora importante na poesia, Ares raramente foi incluído no culto na Grécia Antiga, detinha poucos templos e santuários parecendo mais presente nos ritos de batalha. Seu culto foi centrado ao norte, na região de Tessália, Tesprócia e Trácia. Mesmo estando implicado no mito de fundação de Tebas, ele apareceu em poucos mitos.
Em Esparta havia uma estátua do deus acorrentado, para mostrar que o espírito de guerra e vitória nunca deveria deixar a cidade. O templo a Ares na Ágora de Atenas que Pausânias viu no século d.C. só tinha sido movido e rededicado lá durante o tempo de Augusto; na essência ele era um templo romano a Marte. O Areópago, "o monte de Ares" onde São Paulo pronunciou sermões, é situado em alguma distância da Acrópole; em tempos arcaicos era um terreno para disputas. A sua conexão com Ares, possivelmente baseado em uma etimologia falsa, pode ser puramente etiológica.
Ares tinha uma quadriga desenhada com rédeas de ouro para quatro (Ilíada v.352) garanhões imortais que cuspiam fogo. Entre os deuses, Ares era reconhecido pela sua armadura de latão; ele brandia uma lança ou uma espada na batalha. Os seus pássaros agudos e sagrados eram a coruja de celeiro, o pica-pau, o bubo e, especialmente no sul, o abutre. De acordo com Argonáuticas (ii.382ff e 1031 e seg; Higno, Fabula 30) os pássaros de Ares (Ornithes Areioi) eram um bando de pássaros que lançavam penas em forma de dardos que guardaram o templo das Amazonas do deus em uma ilha costeira no Mar Negro. Em Esparta, em uma noite ctônica de sacrifício de um cão a Enyalios ficou assimilado ao culto de Ares. O sacrifício poderia ser feito a Ares na véspera de uma batalha para pedir sua ajuda.
Na escultura clássica, Ares era representado como um homem bonito, muitas vezes nu, vestindo um elmo grego, e segurando uma lança ou espada. O deus é geralmente difícil de identificar por causa da falta de atributos distintivos: uma estátua de um guerreiro armado poderia facilmente representar um herói mítico ou guerreiro histórico.
O símbolo de Marte (Ares romano), uma seta representado uma espada e um círculo representado o escudo, é usado como símbolo do masculino e do planeta Marte. Na Renascença e obras de arte neoclássicas, os símbolos de Ares são a lança e o elmo, o seu animal é o cão, e o seu pássaro é o abutre. Em trabalhos literários dessas eras, Ares parece como cruel, agressivo, e sanguinário, injuriado tanto por deuses como por seres humanos, muito como ele era nos mitos gregos antigos.
No conto cantado pelo bardo na sala de Alcínoo, o Deus do sol Hélio uma vez espiou Ares e Afrodite amando um ao outro secretamente na sala de Hefesto, e ele prontamente informou o incidente ao cônjuge Olimpíco de Afrodite. Hefesto conseguiu pegar o casal em flagrante, e para tanto, ele fez uma rede especial, fina e resistente como o diamante para pegar os amantes ilícitos. No momento apropriado, esta rede foi jogada, e encurralou Ares e Afrodite em um abraço apaixonado. Mas Hefesto ainda não estava satisfeito com a sua vingança — ele convidou os deuses Olimpos e deusas a examinar o casal infeliz. Por causa da modéstia, as deusas duvidaram, mas os deuses testemunharam a vista. Alguns comentaram a beleza de Afrodite, os outros opinavam em trocar de lugar ansiosamente com Ares, mas todos zombaram dos dois. Uma vez que o casal foi solto, Ares, embaraçado, fugiu para longe à sua pátria, Trácia.
Em um detalhe interpolado muito posterior, Ares põem o jovem Alectrião à sua porta para avisá-los da chegada de Hélio, como Hélio diria a Hefesto da infidelidade de Afrodite se os dois fossem descobertos, mas Alectrião adormeceu. Hélio descobriu os dois e alertou Hefesto. Ares ficou furioso com Alectrião e o transformou em um galo, que agora nunca esquece de anunciar a chegada do sol na manhã.
A fundação de Tebas
Um dos papéis de Ares que era situado em terra firme na própria Grécia estava na fundação do mito de Tebas: Ares colocou um dragão para guardar uma nascente em Tebas (Pseudo-Apolodoro menciona que algumas versões diziam que o dragão era filho de Ares), e este dragão foi morto por Cadmo, sendo o antepassado dos tebanos, já que os dentes do dragão foram semeados na terra como uma colheita da qual nasceram soldados totalmente armados, que lutaram até a morte, até que só sobraram cinco, quando Equionte, um deles, comandou que eles parassem de lutar. Os nomes destes semeados(espartos) eram Equionte, Udeu, Ctônio, Hiperenor e Peloro. Para propiciar Ares, Cadmo serviu um ano (equivalente a oito dos anos atuais) a Ares, e depois disso casou-se com Harmonia, a filha da união de Ares com Afrodite.
Em um mito arcaico e obscuro relacionado na Ilíada pela deusa Dione a sua filha Afrodite, dois gigantes ctônicos, os Aloídas, chamados Oto e Efialtes, lançaram Ares em cadeias e puseram-no em uma urna de bronze, onde ele permaneceu durante treze meses, um ano lunar. "E teria sido o fim de Ares e o seu apetite da guerra, se a bela Eriboea, a madrasta dos jovens gigantes, não tivesse dito a Hermes o que eles tinham feito," ela relatou (Ilíada 5.385–391). "Em um destes suspeitos um festival de licença que é feito no décimo terceiro mês." Ares ficou gritando e uivando na urna até que Hermes o resgatasse e Ártemis enganou os Aloídas fazendo um assassinar o outro.
A Ilíada
 Na Ilíada, Homero representou Ares como não fixando lealdades nem respeito à Têmis, a ordem certa das coisas: ele prometeu a Atena e Hera que ele lutaria do lado dos Aqueus, mas Afrodite foi capaz de persuadir Ares para o lado dos Troianos (Ilíada V.699). Durante a guerra, Diomedes lutou com Heitor e viu Ares lutar do lado dos Troianos. Diomedes pediu que os seus soldados retrocedessem lentamente. Hera, a mãe de Ares, viu a sua interferência e perguntou a Zeus, o seu pai, para a permissão de expelir Ares do campo de batalha. Hera estimulou Diomedes a atacar Ares, portanto ele jogou uma lança em Ares e os seus gritos fizeram Aqueus e Troianos igualmente tremem. Atena então pegou a lança e machucou o corpo de Ares, que gritou de dor e fugiu para o Monte Olimpo, forçando Troianos a retroceder (XXI. 391). Depois quando Zeus permitiu que os deuses lutassem na guerra novamente, Ares tentou lutar contra Atena para vingar-se de seu dano prévio, mas foi mais uma vez ferido quando ela lançou um enorme seixo rolando nele. Contudo, quando Hera durante uma conversa com Zeus mencionou que o filho de Ares, Ascalaphus foi morto, Ares desatou a chorar e quis se juntar à luta do lado dos Aqueus descartando a ordem de Zeus que nenhum deus Olímpico devia entrar na batalha. Atena parou Ares e ajudou-o a tirar a sua armadura (de XV.110-128).
Outros mitos
Ares apreendeu o criminoso Sísifo, um homem impiedoso que se atreveu sequestrar o deus da morte Tânato. Durante a batalha entre Héracles e Cygnus (filho de Ares), o deus interveio mas foi ferido pelo herói e forçado a fugir de volta para o Olimpo. Ares apoiou ativamente as Amazonas em muitas guerras e batalhas. A mais famosa delas foi sua filha Pentesileia que se juntou à guerra de Troia.
Companheiros de guerra
Deimos, "o terror", e Fobos "medo", eram seus companheiros na guerra, crianças nascidas de Afrodite segundo Hesíodo. A irmã e companheira de assassinato de Ares era Eris, a deusa da discórdia ou Ênio, a deusa da guerra, derramamento de sangue e violência. Ele também foi assistido pelo deus menor da guerra Enyalios, seu filho com Ênio, cujo nome ("bélico", o mesmo significado que Ênio) também servia como um título do próprio Ares. A presença de Ares era acompanhada por Kydoimos, o demônio do estrondo da batalha, bem como o Makhai (Batalhas), o Hysminai (Carnificinas), Polemos (um espírito menor da guerra; provavelmente um epíteto de Ares, como ele não teve nenhum domínio específico), e a filha de Polemos, Alala, a deusa/personificação do grito de guerra grego, cujo nome Ares usou como o seu próprio grito de guerra. Sua irmã Hebe também realizou banhos para ele.
Consortes e filhos
Há vários filhos de Ares, Cicno (Kýknos) da Macedônia, que foi tão assassino que tentou construir um templo com as caveiras e os ossos de viajantes. Héracles matou esta monstruosidade abominável, gerando a ira de Ares, a quem o heroi feriu.
Outros consortes de filhos de Ares incluem:
1.            Aglauros
1.            Alcippe
2.            Afrodite
1.            Anteros (em algumas fontes)
2.            Deimos("Pânico")
3.            Eros (em algumas fontes)
4.            Harmonia
5.            Fobos ("Medo")
3.            Cirene
1.            Diómedes
4.            Harpina (ou Sterope, segundo algumas contas)
1.            Oenomaus
5.            Otrera (Rainha das Amazonas)
1.            Pentesiléia
2.            Hipólita
3.            Antíopa
4.            Melanipe
6.            Pyrene
1.            Cicno
2.            Biston
7.            Astyoche
1.            Ascalaphus e Ialmenus
8.            Bistonis
1.            Tereus
9.            Reia Sílvia (mitologia romana)
1.            Remo
2.            Rômulo
10.          Eriteia (uma das Hespérides, filhas de Atlas)
1.            Eurytion
11.          Mães desconhecidas
1.            Melanippe
2.            Thrax
Cultura moderna
             Ares é o principal antagonista em quadrinhos da DC Comics, na história da super-heroína Mulher Maravilha. Também faz uma aparição na série animada Liga da Justiça – Sem Limites. Ele é dublado por Michael York. No episódio “Gavião e Pombo”.
             Em Cavaleiros do Zodíaco, o "Grande Mestre" recebeu o nome do deus Ares, onde era o comandante dos doze cavaleiros de ouro, cada um com uma armadura de um signo do zodíaco grego, sendo o grande grupo rival dos cinco cavaleiros de bronze liderados por Saori Kido, reencarnação da deusa Atena, no anime Santuário. Mais tarde, também, apareceu como Marte no Saint Seiya omega e foi descrito uma batalha nos tempos mitológicos entre Ares e Atena.
             No game Empire Earth, uma das unidades robóticas que se pode construir na era digital se chama Ares.
             Ares também é o antagonista principal na série de jogos God Of War. O anti-herói principal, Kratos, era guerreiro de Ares, mas foi traído quando Ares fez Kratos matar sua própria esposa e filha. Com a ajuda de outros deuses, Kratos mata Ares e vira o novo deus da guerra.
             Ares também aparece história em quadrinhos da Marvel Comics como um membro proeminente dos Mighty Avengers. Ele desempenha o papel como de "Wolverine e Thor" tanto tendo os traços de violência como a força de Thor. Ele é também um antagonista principal da versão em quadrinho da Marvel, Hércules.
             Ares aparece como um personagem maior na série de TV em Hércules: as Viagens Místicas e Xena: a Princesa Guerreira; tanto como vilão como anti-herói, bem como ter um amor unilateral de interesse por Xena. Ele foi interpretado por Kevin Smith.
             Ares também apareceu na produção de Hercules da Disney e as suas séries animadas originadas. Os animadores da Disney retrataram-no em uma armadura de guerreiro e elmo como a sua roupa. Ele também é retratado tendo uma rivalidade com sua irmã Atena na série animada.
             Ares é o nome de um dos deuses falsos de Ilíon, uma novela escrita por Dan Simmons.
             Há um manhwa (desenho em quadrinho sul-coreano) chamado Ares.
             O míssil que substituirá o ônibus espacial será chamado Ares.
             Uma companhia de fabricação de armas em Shadowrun no jogo é chamado Ares.
             Ares aparece também na série de livros juvenis de aventura Percy Jackson e os olimpianos escrita por Rick Riordan, baseada na mitologia grega.Na série Ares e retratado como violento e louco por uma guerra, ele é também um grande inimigo do personagem principal da série.
             Ares também apareceu nas telonas como antagonista no filme Mulher Maravilha, 2017, onde é interpretado por David Thewlis
Ares era o deus da guerra, e filho de Zeus e Hera. Ele representou a violência crua e indomada atos que ocorreram em tempos de guerra, em contraste com Atena, que era um símbolo de estratégia tática e planejamento militar.
Ele foi detestado por seus pais. Sempre que Ares apareceu em um mito, ele foi descrito como uma personalidade violenta, que enfrentou humilhação através de suas derrotas mais de uma vez.
Na Ilíada, menciona-se que Zeus o odiava mais do que qualquer outra pessoa; Ares também estava no lado perdedor da guerra de Tróia, favorecendo os troianos. Ele era o amante de sua irmã, Afrodite, que foi casada com Hefesto. Quando este último descobriu sobre o assunto, ele concebeu um plano e conseguiu humilhar os dois. A união de Ares e Afrodite resultou no nascimento de oito crianças, incluindo Eros, deus do amor.
Havia poucos templos atribuídas a Ares na Grécia Antiga.
Sacrifícios normalmente seria feita a ele quando um exército marcharia para a guerra; Spartans faria sacrifícios a Enyalius, outro deus menor e filho de Ares e Enyo. No entanto, o nome também foi usado como um byname para Ares.
Quando Ares foi para a guerra, ele foi seguido por seus companheiros, Deimos (terror) e Phobos (medo), que eram o produto de sua união com Afrodite. Eris, deusa da discórdia e irmã de Deimos e Fobos, muitas vezes acompanhada-los na guerra.
Origem
Uma das 12 grandes divindades do panteão helênico, Ares, deus da guerra, não era muito apreciado pelos gregos, que davam prioridade aos valores do espírito e à sabedoria. Ares era filho de Zeus, deus supremo grego, e de Hera. Sua figura representava o espírito violento e combativo, que só encontra prazer nas batalhas.
Embora dotado de força extraordinária, era continuamente enganado por outros deuses que, como Atena – personificação da sabedoria -, sabiam tirar proveito de sua pouca inteligência.
Ares era representado com couraça, capacete, lança e escudo. No combate, sua presença era anunciada com ferozes gritos de guerra que provocavam pânico.
Lutava a pé ou num carro puxado por cavalos, às vezes em companhia dos filhos que teve com Afrodite: Deimos (o Medo) e Fobos (o Terror), e outras vezes com sua irmã Éris (a Discórdia).
Segundo a mitologia, foi vencido em várias ocasiões. Os Aloídas o derrotaram e encerraram numa urna de bronze durante 13 meses.
Segundo se narra no canto V da Ilíada, o herói Diomedes, ajudado pela astuta Atena, conseguiu ferir Ares, que se refugiou no Olimpo.
Ares manteve constantes aventuras amorosas com mulheres mortais, de que resultaram seus filhos Alcipe, Ascálafo e Flégias, entre outros.
Seus amores com Afrodite foram descobertos pelo marido desta, Hefesto, que envolveu astutamente os amantes numa rede para levá-los ante o soberano juízo dos deuses e assim demonstrar a traição. Em Roma, com o nome de Marte, recebeu maior veneração que entre os gregos, sobretudo por parte das legiões romanas.
Os romanos o identificaram com Marte, também um deus da guerra.
Ares, sanguinário e agressivo, personificava a natureza brutal da guerra.
Era impopular tanto com os deuses quanto com os humanos.
Entre as divindades associadas com Ares estavam sua mulher Afrodite, deusa do amor, e divindades menos importantes, como Deimos (o Temor) e Fobos (o Tumulto), que o acompanhavam em batalha.
Embora Ares fosse bélico e feroz, não era invencível, mesmo contra os mortais.
A adoração de Ares, que se acredita ter origem na Trácia, não se estendia à toda a antiga Grécia, e onde existiu, não tinha importância social ou moral.
Ares era uma divindade ancestral de Tebas e tinha um templo em Atenas, aos pés do Areopago, ou Colina de Ares.
Filho de Zeus e Hera, deus da guerra. Sempre acompanhado por seus escudeiros Deimos, o Espanto e Fobos, o Terror.
É o filho mais odiado entre os humanos e os imortais por estar sempre associado à conflitos e derramamento de sangue.
Apenas Afrodite aceitava Ares e passou a ser amante dele, mesmo já sendo casada com Hefesto.
Eles foram descobertos por uma armação de Hefesto.
Ele preparou uma rede muito fina mas muito resistente, esperou os amantes adormecerem após fazerem amor, jogou a rede neles, e chamou todos os deuses para verem que estava sendo traído, o que fez com que Ares fosse mais odiado ainda.
Desse relacionamento com Afrodite, nasceu uma filha chamada Harmonia.
Ares é representado por um jovem que veste armadura, capacete de bronze, túnica vermelha e uma lança.
Animais: abutre e cão.
O deus Ares
O deus Ares personificava o espírito do combate e a carnificina nele envolvida. Na Grécia Antiga, era considerado filho legítimo de Zeus e de Hera, mas na verdade parece ter origem trácia. A Ilíada refere, efetivamente, que ele habitava a Trácia, região rude e cheia de povos guerreiros.
Há referências ao deus nas tabuinhas em linear B, onde ele já aparece com o tradicional epíteto Eniálio. Enió parece ter sido uma antiquíssima deusa da guerra a personificação da batalha, possivelmente , já conhecida de Homero (v.g. Il. 5.592-3). Desde a época micênica, porém, ela se confundia com o próprio Ares.
Mitos
Ares teve muitas mulheres mas, aparentemente, nunca se casou. Participa de vários mitos, em geral relatos de lutas e batalhas; exceção é o mito de Cadmo, referente à fundação de Tebas. A lenda mais conhecida, no entanto, é a de seus amores clandestinos com a deusa Afrodite, esposa de seu irmão Hefesto. O famoso episódio da rede de Hefesto relata o que aconteceu quando o marido descobriu….
Nas lendas, Ares tem caráter violento e agressivo, e participa de incontáveis batalhas. Seus escudeiros habituais eram Fobos e Deimos, respectivamente o “medo” e o “pavor”. Nos combates, estranhamente, não era sempre o vencedor. A deusa Atena e o herói Héracles venceram-no em mais de uma oportunidade. Certa vez, os aloídas, Oto e Efialtes, conseguiram prendê-lo durante treze meses e o deus teve que ser discretamente libertado por Hermes.
Com Afrodite, Ares teve os seguintes filhos: Eros, Fobos, Deimos e Harmonia.
Seus filhos com mortais também eram, via de regra, violentos e agressivos, como por exemplo Cicno, Diomedes e as Amazonas, que participam da lenda de Héracles; e Enômao, personagem da lenda de Pélops e Hipodâmia.
Iconografia e culto
Em geral, Ares era representado como um guerreiro gigantesco, armado de lança, escudo e espada, e que se locomovia através de uma carruagem de fogosos cavalos, lançando terríveis gritos de guerra. Os animais a ele consagrados eram o cão e o abutre.
Os exércitos em guerra, às vezes, faziam sacrifícios a Ares.
Em pouco lugares, no entanto, ele tinha um culto ligado a um templo, como em Trezena, Tegéia e Esparta, entre outros. Em Tebas, era cultuado como antepassado dos espartos que, juntamente com Cadmo, teriam fundado a cidade.
O mito de Ares
Ares – o deus da guerra na mitologia grega – é filho de Zeus, senhor do Olimpo e pai dos deuses e Hera, a esposa de Zeus, como comprova a obra de Homero pelas palavras de Zeus ao deus da guerra quando este reclama de Atena, sua meia irmã, também deusa da guerra, a Zeus após ser ferido por Diomedes guiado por ela:
És meu filho e pariu-te esposa minha. (ilíada, V. 758)
Ares é o deus da guerra que nutria amor pela batalha, pelo derramamento de sangue, como afirma Zeus no poema de Homero, a Ilíada:
A rixa amas e a guerra (Ilíada,V. 754)
Ou nas palavras de Atena:
Um perverso inconstante (Ilíada,V. 700)
E Hera, sua mãe:
Que! Não refreias, soberano padre, Marte Cruel que a tais e tantos gregos, ímpio e sem pejo abate? (ilíada, V. 637)
Em outros versos mostram qual é o comportamento e a natureza do deus:
Ó Marte, exício de homens, de muros destruidor, sangrento Marte.(Ilíada,V. 375) / Ó Marte, exclama, flagelo dos homens e eversor de muros. (Ilíada,V. 24) / Marte Homicida (Ilíada, V. 432)
Ares exaltava a coragem e a covardia, atributos presentes no homem da antiguidade, talvez os mais presentes. A guerra fazia parte de como as sociedades se organizavam e se desenvolviam.
A própria imagem de Ares se confunde com o homem antigo preparado para a guerra.
Ares é representado como guerreiro, simplesmente.
A Grécia antiga tinha com a guerra uma relação de forma a assentar a identidade política, construindo com a guerra este mecanismo de construção.
Ares personificava a brutalidade física da guerra e lembrava as consequências desta. O deus representava junto a seus filhos – Deimos, o medo e Fobos, o pânico – que teve com Afrodite, as emoções que se descontroladas gerariam a violência, infligindo terror e pavor.
Homero mostra isso na Ilíada:
o brônzeo nume urra, ao sacar-se a ponta, qual nove ou dez mil homens o alarido em prélio aceso; Aterra Argeus e Troas do formidando Marte o grito horrendo. (Ilíada,V.723)
Brônzeo significa feito de metal, mais especificamente o bronze, do que era feita a arma dos guerreiros e a quem as empunha torna-se audacioso e confiante.
Ares, nos mitos referentes a ele, sofre sempre constantes derrotas, como quando Afrodite pede a dois gigantes, filhos de Poseidon, que castigassem Ares pelo assassinato de Adônis e este é preso pelos gigantes Aloidas, liberto apenas por Hermes.
Os gigantes mais tarde são enganados e acabam por se matar, graças a astúcia da deusa da caça Ártemis, este fato é lembrado por Homero:

Meses treze Efialtos e Oto Aloídas, ligaram Marte a rígidas cadeias: no éreo cárcere e sôfrego de lides morrera nas prisões extenuado, se, advertido Mercúrio da madrasta linda eribeira, a furto o não livrasse. (Ilíada,V.314)
Afrodite esta que foi amante do deus da guerra, gerando filhos que são as emoções presentes no amor e na guerra. Prova do amor de Ares por Afrodite, é quando esta pede para Ares auxiliá-la em Tróia, ganhando assim o rancor de sua mãe Hera e de Atena, que mostra-se incontestavelmente superior a ele.
Primeiro guiando Diomedes a feri-lo e depois quando Ares a ataca, a deusa reage, com uma pedra o fere no pescoço e o derruba, Afrodite vem em seu socorro e é por Atena também ferida, com o consentimento de sua mãe, Hera.
Nesta cena, percebe-se a união de Ares e Afrodite, a negação dos deuses para com Ares além de outras atribuições dadas sobre Ares, a dualidade entre dois aspectos da guerra, e a luta da derrota contra a vitória, atribuindo a Ares os aspectos negativos da guerra e a Atena os positivos:
E na terrível édige, que ao raio de Jove resistira, o desmedido pique lhe crava; a recuar, Minerva levanta negra pedra áspera e grossa, com que seu campo antigos demarcavam; Fere ao pescoço o turbulento Marte, e lhe enfraquece os membros: sete jeiras ocupa ao longo, e o pó lhe mancha a coma, com desusado ronco o arnês ribomba. Rindo Minerva gloriosa grita: Néscio! Atreves-te a mim que sou mais forte? As maldições da mãe em ti caíram, furiosa de que os Dânaos despertasses e os fedífragos Teucros auxilies. Disse, e os lumes arreda. Conduz Vênus a Marte, que os sentidos mal cobrando, vai gemendo açoado.
A vista-o Juno e diz: prole do Egífero indomada, olha a mosca impudente, que inda leva pela destra o flagelo dos humanos entre o aceso alvoroto: a ela, filha.
Folga Minerva, e diligente parte; Senta a pesada mão no peito a Vênus que ajoelha e esmorece, e os dois prostrando, orgulha-se a Tritônia: Assim caíssem, quantos protegem contra os gregos Tróia! Firmes e ousados como Vênus fossem, grande minha rival, de Marte apoio, que há muito finda a guerra, ao nosso esforço a altanada cidade se curvara a deusa bracinívea aqui sorriu-se (Ilíada, XXI, 333)
Ares representa a sede de sangue, a violência desvairada e ilógica.
O antigo deus grego da guerra Ares (nome romano: Marte) foi talvez o mais impopular de todos os deuses do Olimpo por causa de seu temperamento rápido, agressividade e insaciável sede de conflito.
Conhecido pelos romanos como Marte, ele foi um dos atletas olímpicos – os deuses da mais alta ordem da Olympus.
Ares é às vezes mostrado na arte como jovens e velhos, mas ele sempre carregava uma lança e usava um capacete – perpetuamente prontos para a batalha.
Deus da guerra, filho de Zeus e Hera, Ares foi, posteriormente, equiparado ao deus romano Marte.
Sanguinário e agressivo, personificava a natureza brutal da guerra.
Era impopular tanto com os demais deuses quanto com os gregos.
As mulheres que ousavam recusar o seu amor acabavam brutalmente violentadas.
Ele perseguia as ninfas com a mesma fúria avassaladora que empregava na batalha.
Partia para a conquista amorosa como se marchasse para uma campanha militar: confiante em sua força.
Com Afrodite foi diferente. Para obter o seu amor, Ares abandonou as atitudes brutais. Aproximou-se, oferendo seu corpo perfeito como um desafio à capacidade amorosa da bela deusa. Disse-lhe palavras de afeto e cumulou-a de ricos presentes. A amizade entre os dois foi aumentando a cada dia que passava, até descobrirem que estavam apaixonados. Fizeram planos e arquitetaram idéias para se unirem no amor.
Enquanto Hefestos, o aleijado marido de Afrodite, trabalhava durante a noite inteira em sua forja, Ares visitava clandestinamente a sensual amante.
Estavam felizes e apenas uma coisa poderia atrapalhar a ventura: Hélios, o Sol, que não gostava de segredos.
Ares tomou todas as precauções para não ser descoberto por Hélios.
Sempre que ia ao encontro da amada levava junto o jovem Alectrião, seu confidente. Assim, enquanto se deliciava nos braços de Afrodite, o amigo vigiava a porta do palácio, com a missão de avisá-lo caso chegasse o Sol.
Uma noite, o fiel guardião, exausto de uma tarefa, adormeceu. Ares e Afrodite amavam-se intensamente e distantes de preocupações. O dia amanheceu claro e bonito e o Sol, ao despontar, surpreendeu os amantes que dormiam abraçados. Indignado com a traição para com Hefestos, Hélios saiu à procura do armeiro defeituoso e contou-lhe tudo o que vira. Hefestos deixou cair o ferro que forjava. Envergonhado e humilhado, decidiu que tal coisa não podia ficar sem vingança.
Depois de muito refletir, o ferreiro divino teve uma idéia e pos-se a trabalhar.
Com finíssimos fios de ouro confeccionou uma rede invisível, mas tão forte e resistente que nenhum homem, nenhum deus conseguiria rompê-la.
Ocultando o ódio e a tristeza, Hefestos armou a rede no leito conspurcado e disse a Afrodite que teria que se ausentar por alguns dias.
Ares, tão logo viu Hefestos afastar-se, correu para a casa da amante. Deitaram-se felizes e, quando deram por si, já estavam envolvidos pela artificiosa rede que o esposo traído construíra. Neste instante, Hefestos, que fingira viajar, retornou, surpreendendo os dois amantes presos na trama de ouro. Parou na soleira da porta e chamou a atenção dos imortais. Não fosse a interferência de Apolo talvez os dois amantes nunca teriam sido libertados.
Hefestos acabou aceitando as palavras conciliadoras daquele deus e soltou-os. Afrodite, envergonhada, retirou-se para Chipre, sua ilha favorita.
Ares foi para a Trácia tentar esquecer nos ardores da guerra a malograda aventura. Antes de partir, puniu Alectrião por sua negligência, transformando-o num galo, condenando-o a advertir eternamente os homens, do despertar do sol.

Desta aventura nasceram: Eros, a personificação do desejo amoroso; Harmonia, a infeliz esposa de Cadmo; Deimos, o terror e Fobos, o medo, que acompanhavam o pai nos combates.
Etimologia
Em grego (Áres), certamente está relacionado com (aré), “desgraça, violência, destruição”. Veja-se i sânscrito irasyati, “ele entra em furor”.
Desde a época homérica, Ares surge, como o deus da guerra por excelência. Dotado de coragem cega e brutal, é o espírito da batalha, que se rejubila com a carnificina e o sangue. O próprio Zeus, seu pai, o chama de o mais odioso de todos os imortais que habitam o Olimpo. O “flagelo dos homens, o bebedor de sangue”, como lhe chama Sófocles, nem mesmo entre seus pares encontra simpatia. Hera se irrita com ele e Atena o odeia e o qualifica de (mainómenos) “louco”, e “encarnação do mal”. Na Ilíada, a deusa da inteligência dirigiu contra ele a lança de Diomedes e mais tarde ela própria o feriu com uma enorme pedra. Somente Afrodite, “ett pour cause” o chama de “bom irmão”.
Na Guerra de Tróia, pôs-se ao lado dos troianos, o que não importa muito, uma vez que Ares não está preocupado com a justiça da causa que defntet. Seu prazer, seja de que lado combata, é participar da violência e do sangue.
De altura gigantesca, coberto com pesada armadura, com um capacet coruscante, armado de lança e escudo, combatia normalmente à pé, lançando gritos medonhos.
Seus acólitos nos sangrentos campos de batalha eram: Éris, a Discórdia, insaciável na sua fúria; Quere, com a vestimenta cheia de sangue; os dois filhos, que tivera com afrodite, cruéis e sanguinários, Deîmos, o Terror, e Phóbos, o Medoe e a poderosa Enio, “a devastadora”. Esta última era certamente uma divindade guerreira anterior a Ares e que por ele foi suplantada; a ela deve o deus das lágrimas, como lhe chama Ésquilo, o epíteto de (enyálios), “o belicoso”, nome que parece estar atestado na Linear B, sob a forma E-nu-wa-ri-jo. Mais tarde, todavia, Enio se tornou sua filha. Seus demais filhos foram quase todos violentos ou ímpios devotados a uma sorte funesta, com o Flégias, que tivera com Dótis. Este Flégias era pai de Ixíon e Corônis, a mãe de Asclépio. Amante de Apolo, Corônis o traiu, embora grávida do deus da medicina. Como Apolo, a tivesse matado, Flégias tentou incendiar-lhe o templo de Delfos. O deus liquidou a flechadas e lançou-lhe a psiqué no Tártaro.
Com Pirene foi pai de três filhos: Cicno, Diomedes Trácio e Licáon. O primeiro, violento e sanguinário, era salteador. Geralmente se postava na estrada que conduzia a Delfos e assaltava os peregrinos que se dirigiam ao Oráculo. Apolo, encolerizado, instigou contra ele Héracles.
Cicno foi morte e Ares avançou para vingar o filho. Atena desviou a lança e Héracles atingiu-o na coxa, forçando-o a fugir para o Olimpo. Diomedes Trácio, que alimentava suas éguas com carne humana, foi também liquidado pelo filho de Alcmena. Licáon, rei dos crestônios, povo da Macedônia, quis barrar o caminho a Héracles, quando este se dirigia ao país das Hespérides, aonde ia buscar os pomos de ouro. Interpelado e depois atacado por Licáon, o herói o matou.
Tereui foi um outro de seus rebentos e seu mito prendeu-se às ilhas de Pandíon, Procne e Filomela. Tendo havido guerra, por questões de fronteira, entre Atenas e Tebas, comandada por Lábdaco, Pandíon solicitou o auxílio do trácio Tereu, graças a cujos préstimos obteve retumbante vitória. O rei ateniense deu a seu aliado a filha Procne em casamento e logo o casal teve um filhos, Ítis. Mas o trácio se apaixonou pela cunhada Filomela e a estuprou. Para que ela não pudesse dizer o que lhe acontecera, cortou-lhe a língua. A jovem, todavia, bordando numa tapeçaria o próprio infortúnio, conseguiu transmitir à irmã a violência de que fora vítima.
Procne resolveu castigar o marido: matou o próprio filho Ítis e serviu-lhe as carnes ao pai. Em seguida, fugiu com a irmã. Inteirado do crime, Tereu, armado com um machado, saiu em perseguição às duas irmãs, tendo-as alcançado em Dáulis, na Fócida. As jovens imploraram o auxílio dos deuses e estes, apiedados, transformaram Procne em rouxinol e Filomela em Andorinha. Tereu foi metamorfoseado em mocho.
Com a filha de Cécrops, Aglauro, o deus da guerra teve Alcipe.
Tendo Ares assassinado o filho de Posídon, Halirrótio, que lhe tentara violentar a filha, foi arrastado por Posídon a um tribunal formado por doze grandes deuses, que se reuniram numa colina, junto à qual o homicídio fora cometido, situada em frent à Acrópole de Atenas. Foi absolvido, mas a colina, a partir de então, passou a chamar-se (Áreios págos), isto é Areópago, “colina de Ares ou colina do homicídio”, uma vez que esse histórico tribunal ateniense tinha a seu encargo julgar crimes de sangue.
Movido por fortes ciúmes, Ares assassinou Adônis, seu rival na preferência de Afrodite. Os Alóadas, quer dizer, os dois gigantescos e temíveis filhos de Posídon, Oto e Efialtes, para vingar Adônis encerraram o deus da guerra num pote de bronze, dpois de o terem amarrado. ali o deixaram durante treze meses, atté que o astucioso Hermes conseguiu libertá-lo num estado de extrema fraqueza.
Atribuiem-se a ares muitas aventuras amorosas, dentre as quais a mais séria e célebre foi a que tve com Afrodite. Seu habitat preferido era a Trácia, país selvagem, de clima rude, rico em cavalos e percorrido frequentemente por populações violentas e guerreiras. A Trácia era também uma das habitações das terríveis Amazonas, que passavam igualmente por filhas do amante de Afrodite.
Seu culto, relativamente pobre em relação aos demais deuses, era sobretudo parcimonioso em Atenas. Além da Beócia, foi no Peloponeso, por força do militarismo espartano, que Ares teve mais simpatizantes. Na Lacônia, os Efebos sacrificavam a Eniálio, havendo em Esparta um templo que lhe era consagrado.
Em Atenas, era venrado num pequeno e modesmo santuário, ao qual estava associada Afrodite. Possuía templos ainda em Trezena e na ilha de Salamina, consoante Plutarco.
Na capital da Beócia, Tebas, o “belicoso” possuía realmente um culto particular, uma vez que era tido como ancestral dos descendents de Cadmo. É que este, filho de Agenor e Telefassa, após o rapto da irmã Europa, se estabelceu na Trácia com a mãe. Morta esta, Cadmo consultou o oráculo, que lhe ordenou abandonasse a procura de Europa e fundasse uma cidade. Para escolher o local, deveria seguir uma vaca até onde la caísse de cansaço. Cadmo pôs-se a caminho e, tendo atravessado a Fócida, viu uma vaca, que possuía nos flancos um disco branco, sinal da lua. Seguiu-a por toda a Beócia e, quando o animal se deitou, compreendeu que o oráculo se comprira. Mandou os companheiros a uma fonte fizinha, consagrada a Ares, em busca de água, mas um Dragão, filho do deus, que guardava a fonte, os matou. Cadmo conseguiu liquidar o monstro e, a conselho de Atena, semeou-lhes os dentes. Logo surgiram da terra homens armados e ameaçadores, a que se deu o nome (Spartoí), “os semeados” . Cadmo atirou pedras no meio dels e “os semeados”, ignorando quem os provocara, acusaram-se mutualmente e se mataram.
Sobreviveram apenas cinco: Equíon (que se casou com Agave, filha de Cadmo), Udeu, Ctônio, Hiperenor e Peloro. A morte do Dragão teve que ser espiada e, durante oito anos, Cadmo serviu ao deus como escravo. Terminado o “rito iniciático”, Zeus lhe deu como esposa Harmonia, filha de Ares e Afrodite. Cadmo reinou longos anos em Tebas. De seu casamento com Harmonia nasceram Ino (Leucotéia), Agava, Sêmele e Polidoro.
Três coisas nos chamam a atenção no mito de Ares: o pouquísimo apreço em que era tido por parte de seus irmãos olímpicos; a pobreza de seu culto na Hélade e, apesar de ser um deus da guerra, suas constantes derrotas para imortai, heróis e até para simples mortais.
Pública e solenemente desprezado pelos próprios pais, era ridicularizado por seus pares e até pelos poetas, que se regozijavam em chamá-lo, enttre outros epítetos deprimentes, de louco, impetuoso, bebedor de sangue, flagelo de homens, deus das lágrimas…
Epítetos, alías, que não condizem muito com as atitudes bélicas de Ares, deus da guerra: derrotado constantemente por Atena; vencido várias vezes por Héracles; ferido por diomedes; aprisionado pelos Alóadas… Era, por fim, um deus cujos templos na Grécia eram muito poucos, seu culto muito escasso.
Um deus olímpico, com tais características, convida auma reflexão.
Há os que solucionam o problema de maneira muito simples: os gregos, desde a época homérica, se compraziam em mostrar a força cega e bruta de Ares debelada e burlada pelo vigor mais inteligente de Héracles e sobretudo pela coragem lúcida, viril e refletida de Atena. A vitória da inteligência sobre a força brutat refletiria a essência do pensamento grego, e tudo estaria resolvido.
É verdade que tudo isto está correto, mas não satisfaz inteiramente.
Talvez se pudesse defender a hipótese de que Ares seja não um deus, mas um demônio popular, que se encaixou na epopéia, mesmo assim, ou por isso mesmo, desprezado pelos outros deuses. Talvez se trate, como querem outros, de um herdeiro pouco afortunado de alguma divindade pré-helênica, como já se pensou de sua comapanheira inseparável, Enio. Sua afinidade com a Trácia e suas ausências constantes do Olimpo, para atender a seus “trácios fiéis”, nos inclinariam a ver no deus da guerra um estranho mal adaptado à religião grega, em cujo seio seu caráter sangrento e funesto lhe valeu um sério descrédito.
Assim como a Erínia, a “devastadora”, foi qualificada por Ésquilo de deusa tão pouco semelhante aos deuses, igualmente Ares, por força de total ausência, em sua personalidade, de uma característica essencial a um deus, a virtude da beneficência, foi cognominado pelo escoliasta de Édipo Rei, de (theòs átheos), de um deus que não é um verdadeiro deus.
Seja como for, Ares jamais se adaptou ao espírito grego, tornando-se um antípoda do equilíbrio apolíneo. Realmente um estranho no ninho.
Que sejam prósperos.
Raffi Souza.

07 dezembro 2018

O cristal sagrado: Jaspe!


O cristal sagrado: Jaspe!


O Jaspe Vermelho é uma pedra de proteção muito poderosa capaz de bloquear até os ataques mais fortes de magia negra, inveja e mal olhado.
Por ser usado para proteção energética pessoal, para purificar e proteger nossa casa, para evitar pesadelos e afastar pessoas mal intencionadas.
É excelente para os momentos mais difíceis da nossa vida, pois auxilia a nos mantermos calmos e centrados até nas situações mais difíceis.
Significado da Pedra Jaspe Vermelha
O Jaspe vermelho é uma das pedras de proteção mais poderosas do mundo, sendo a mais indicada para combater e bloquear todas as formas de energias negativas.
Ele bloqueia qualquer energia negativa e tem uma força tão grande que bloqueia e desmancha até os ataques mais intensos de magia negra e inveja.
Esta pedra super protetora nos mantém calmos e fortes, purifica e protege os ambientes, evita conflitos e afasta energias negativas e pessoas mal intencionadas.
Efeitos Terapêuticos do Jaspe Vermelho
Jaspe Vermelho é uma pedra muito indicada para equilibrar o sistema nervoso, controlar a pressão arterial e melhorar a digestão como um todo.
Esta pera melhora a qualidade no sono e é muito benéfica para a saúde da bexiga, fígado, estômago e baço.
Ele melhora o sono, ajuda a eliminar o excesso de peso, estabiliza o emocional e fortalece a energia sexual.
Limpeza e Energização do Jaspe Vermelha
O Jaspe possui uma energia muito elevada e estável, por isso não precisa ser recarregado com frequência.
Pare restabelecer toda sua energia, basta deixa lo sob a luz do Sol por 30 minutos para recarregar toda sua força.
Para lavar o Jaspe lave o em água corrente com sal grosso ou deixe em contato direto com a terra por cerca de 1 hora.
Como Usar a Pedra Jaspe Vermelha
Por seu grande protetor é ótimo para ser usado como uma joia de proteção e fortalecimento pessoal.
Para proteção de sua casa ou escritório, escolha um jaspe vermelho de bom tamanho e deixe o fixo em um cômodo mais centralizado no imóvel.
Se deseja usar seus efeitos terapêuticos, use uma joia feita com ele ou durma com uma ponta ou pirâmide de Jaspe Vermelho do lado esquerdo de sua cama.
Usos e Aplicações Típicas da Jaspe Vermelha
Proteção energética e espiritual pessoal
Regular a pressão arterial e melhorar o sono
Bloquear e neutralizar ataques espirituais
Fortalecimento pessoal
Purificar e proteger os ambientes contra força negativas
Fortalecer a energia sexual
Pedra de garimpo extraido diretamente da natureza não foi feita em laboratorio por mãos humanas.
O Jasper é um quartzo microcristalino, pequenas estruturas granulares, sempre que contém substâncias estranhas, por vezes, em uma proporção de 20%, por isso a grande variedade de Jasper, se forma secundariamente penetrando a solução original do ácido silícico em rochas arcillosas ou areniscas, ou misturado com partículas em suspensão, ao solidificar-se o ácido silícico e ao transformar-se em quartzo as pequenas partículas de arenisca ficam presas na jaspe, formando sua coloração, desenhos e brilho. Jaspe  é um mineral opaco, uma variação impura do quartzo de coloração vermelha, amarela ou variada. Quebra deixando uma superfície lisa, que é usada para a ornamentação ou como gema. Pode ser lustrado, e é usado para vasos, selos, e em caixas de rapé. Quando as cores estão em listras ou faixas, é chamado jaspe listrado ou unido.
O que o Jaspe Vermelho significa?
O Jaspe Vermelnho é conhecida como a pedra de proteção, simboliza a força física e a força de vontade, assim, é usada também como pedra de poder. A Jaspe Vermelho é uma pedra poderosa que simboliza força e vitalidade. Quando bem utilizada, essa pedra é capaz de trazer tranqüilidade, graça e beleza a seus utilizadores, dá apoio em momentos difíceis e unifica todos os aspectos da vida. Proporciona harmonia entre o corpo e a mente; auxilia na compreensão do matrimônio, profissão e amizade.
O Jaspe Vermelho tem sido utilizado desde sempre pela sua energia de proteção, as suas propriedades terapêuticos e força espiritual. No Antigo Egipto usava-se como amuleto de proteção, na Europa Medieval como protetor das colheitas. Em algumas tribos índias da América do Norte, era utilizado nos rituais de chuva. No misticismo Judaico, acredita-se que foi a primeira pedra a ser colocada na construção de Jerusalém. Na Venezuela existe uma grande extensão de Jaspe Vermelho que forma parte do chão de uma piscina natural.
O Jaspe Vermelho  e a saúde
Ajuda a harmonizar todo o corpo e o espírito, favorecendo a recuperação de doenças e a cicatrização de feridas.
Ajuda a melhorar a circulação sanguínea, evitando hemorragias e tratando ainda os problemas de impotência sexual.
Exerce uma boa influência sobre o sistema digestivo, afastando problemas do estômago, do baço, do fígado e dos rins.
A um nível espiritual, aumenta a sensação de segurança e promove um sono tranquilo.
Atrai a tranquilidade para o casamento e ajuda a levar a cabo todas as tarefas e as responsabilidades.
Ao trazer consigo este cristal aumenta a sensação de segurança e atrai a fortuna, a prosperidade e o sucesso para concretizar todas as metas.
Considera pedra contra olho gordo e inveja. Esse maravilhoso cristal tem o poder de dissolver energias negativas.
Concede para o ambiente e para quem a usa proteção contra pragas, inveja, maldições e quebra feitiços.
Como utilizar o  Jaspe Vermelho
Utilizar por longos períodos de tempo pois demora essa pedra age lentamente. Esta pedra é utilizada diferente das outras já que não atua no corpo, a única maneira de ver suas propriedades magníficas é preparando-a como um elixir ou água carregada com este jaspe.
Onde Devemos usar?
Signo: Áries, Touro e Virgem
Chakra:  Chakras inferiores ou raíz
Planeta:  Marte
Profissão: Policiais, Seguranças e Terapeutas
Recomendado para pessoas muito espirituais que têm tendência à falta de enraizamento.
Na recuperação de uma doença ou operação, o uso regular de uma joia de Jaspe Vermelho em contacto com o corpo, ajuda a recarregar a energia vital.
Quando estamos sobrecarregados, podemos usá-la para focar em uma coisa de cada vez. É indicado utilizá-la na meditação: enquanto medita e visualiza que está transferindo seus problemas para ela.
Nos chakras, a Jaspe é indicada no chakra sacro. As funções principais do Chakra Sacro são sexualidade, vitalidade e criatividade. Ele corresponde à nossa autoestima, à energia sexual e à expressão do "eu" através da sexualidade e/ou criatividade.
Composição Quimica
Dureza: 6,5 e 7 Mohs
Composição química: Polimorfo de SiO2
Coloração: É um cristal opaco e vermelho de cor intensa, por vezes com estrias negras, cinzas ou brancas.
Sistema Cristalino: Trigonal.
Princípio de Formação: Secundário.
Classe Mineral: Óxidos, grupo dos quartzos
Garimpos origem ou extração de Jaspe
Jaspes podem ser encontrados na França (Poitou, Vosges)..., na Australia, no Brasil, no Canada, no Egito, nos Estados Unidos, na India, no Casaquistão, na Republica do Malgaxe, na Russia, no Uruguai, em Madagascar e Venezuela
Como é Extraido ou Garimpado o Jaspe
As pedras são extraídas do solo, nas minas encontradas em diferentes regiões. Ao serem retiradas encontram-se cobertas com terra e com incrustações decorrentes dos muitos anos que estão depositadas. Atualmente existem diversas maneiras que as pedras são vendidas: naturais, tingidas, polidas ou brutas, serradas de formas diferentes, dependendo do mercado alvo. Para a comercialização de pedras vendidas de forma natural, o processo mais utilizado para a finalização do produto, passam pelo processo descrito abaixo.
Ao chegarem do garimpo, as pedras são descarregadas e cortadas, dependendo do destino final, podendo ser cortadas em chapas, porta-jóias ou objetos de ornamentação diversos. Após o corte, que é realizado em máquinas específicas, com água e óleo, é feita a lavagem, também utilizando água e detergente, e dependendo do grau de sujeira, pode ser utilizado soda cáustica, uma vez que na seção de corte, uma pequena fração do óleo utilizado para lubrificação das máquinas, fica aderida na pedra.
O passo seguinte é a lixação e polimento, finalizando com outra lavagem, utilizando ácidos inorgânicos, água e detergente. Uma pequena quantidade de minerais é lavada com ácido muriático -uma lavagem mais eficaz-, para remoção de total resíduo do processo. A conclusão do processo específico depende exclusivamente do modo pelo qual a pedra irá ser comercializada para o público alvo.
Resumo das Propriedades do Jaspe Vermelho em Terapias
Efeitos terapêuticos para a psique:
É símbolo da justiça, essa pedra ajuda a amenizar e resolver problemas antes que eles se acentuem e seja tarde demais.
É uma pedra ameniza estados apáticos, proporciona vitalidade e animação, dando força e coragem para enfrentar momentos difíceis.
Estimula a função sexual, é considerada uma pedra afrodisíaca. Sua função está diretamente ligada ao instinto de reprodução e sobrevivência da espécie.
Ajuda na concentração e enraizamento para quando estamos em fases muito distraídas ou confusas da nossa vida. É indicada para mulheres grávidas, que passam por um processo de mudança muito grande em sua vida, especialmente as mães de primeira viagem.
Ela ajuda na materialização dos nossos desejos e sonhos, nos dando foco e coragem.
Afasta a depressão
A Jaspe proporciona mais determinação em todos os empreendimentos
Estimula a honestidade em relação a nós mesmos
Estimula o pensamento rápido
Capacidade de organização e visualização de projetos
Transforma ideias em ações
Na meditação, a penetração sobre o chacra impele as forças do Jaspe sobre a circulação sangüínea em todo nosso corpo
Facilita as viagens xamânica e a lembrança de sonhos
Hpoderes harmonizantes sobre as flutuações negativas do corpo
Quebra feitiços
Harmonia interior
Liberta de bloqueios e constrições
 Efeitos terapêuticos para o corpo:
Desintoxica o sistema circulatório, o sangue e o fígado
Uma pedra poderosa que pode estancar sangramentos.
Prolonga o prazer sexual
Revigora o corpo
Equilibra a quantidade de sais minerais no corpo
Cura as feridas do corpo
Harmoniza o sistema nervoso, minora as moléstias do fígado, estômago e baço
Cessa hemorragias
Melhora o fluxo sanguíneo
Resolve a impotência sexual
Em casos de gravidez, diminui as náuseas e previne frequentes vômitos, proporcionando às gestantes uma gravidez cheia de harmonia e amor ao bebê.
A Pedra Jaspe é uma pedra poderosa que simboliza força e vitalidade. Na tonalidade vermelha, ela é capaz de transmitir tranquilidade, graça e beleza a seus utilizadores, dando apoio em momentos difíceis e unificando todos os aspectos da vida. Veja no artigo o significado, os efeitos e como utilizar essa pedra.
O SIGNIFICADO MÍSTICO E ESPIRITUAL DA PEDRA JASPE
A palavra Jaspe quer dizer pedra manchada ou pedra salpicada e ela é considerada como a mãe de todas as pedras. Ela possui diversas tonalidades e colorações, sendo todas elas são igualmente poderosas no equilíbrio do corpo, trazendo vitalidade para o campo físico, emocional e espiritual.
É uma pedra de tom alaranjado intenso, tendo frequentemente riscas brancas, negras ou cinzas.  É uma pedra que se conecta principalmente ao primeiro chakra localizado na base da espinha dorsal, o chakra básico. Está fortemente relacionado às pessoas nascidas no signo de Áries e no Feng Shui deve estar posicionada na parte sul da casa.
OS EFEITOS DA PEDRA JASPE VERMELHO PARA CORPO EMOCIONAL E ESPIRITUAL
A jaspe vermelho é a pedra da justiça. Ela ajuda a ajuda a amenizar e resolver problemas antes que eles se acentuem e seja tarde demais. Sua tonalidade traz coragem, força e animação para enfrentar os momentos difíceis da vida. É uma pedra que nos ajuda a ter enraizamento, criar foco e determinação para realizar os nossos sonhos. Essa pedra é capaz de proteger pessoas e ambientes de energias negativas.
OS EFEITOS DA PEDRA JASPE VERMELHO PARA O CORPO FÍSICO
Além de ser poderosa para nosso corpo emocional e espiritual, a jaspe vermelho também traz benefícios ao corpo físico pois tem alguns efeitos terapêuticos, como amenizar estados apáticos, de tristeza e de depressão. Por ser uma pedra estimulante, ela potencializa a sexualidade, sendo considerada afrodisíaca. Sua função está diretamente ligada ao instinto de reprodução e sobrevivência da espécie.
Ajuda na concentração e enraizamento para quando estamos em fases muito distraídas ou confusas da nossa vida. É indicada para mulheres grávidas, que passam por um processo de mudança muito grande em sua vida, especialmente as mães de primeira viagem. Esta pedra também harmoniza o sistema nervoso e reduz problemas com fígado, estômago e baço.
COMO UTILIZAR A PEDRA JASPE
Para fortalecimento pessoal e para estímulo da energia sexual, recomendamos que posicione a jaspe sobre o chakra básico e deixe agir por pelo menos 30 minutos. Essa é uma pedra de ação lenta, não basta deixar por pouco tempo.
Para regular a pressão arterial e melhorar o sono, coloque uma jaspe do lado esquerdo da sua cama.
Para proteger ambientes de forças negativas, coloque uma pirâmide de jaspe no centro do cômodo.
Para trazer vitalidade e fortalecer o espírito contra ataques espirituais, sugerimos a meditação com a jaspe, os banhos de imersão com a pedra ou o uso em acessórios, como em anéis e colares.
LIMPEZA E ENERGIZAÇÃO DA PEDRA JASPE VERMELHO
Antes de utilizar a Jaspe Vermelho, indicamos a limpeza e energização da pedra. Basta mergulhá-la em uma mistura de água com sal grosso por alguns minutos, enxaguar em água corrente e depois deixa-la em contato com a terra por cerca de uma hora. Para energiza-la, basta deixa-la em contato com a luz solar por 30 minutos, não mais do que isso. A Jaspe possui energia muito elevada e estável por isso não precisa ser recarregada sempre que for usar.

Que sejam prósperos.
Raffi Souza